

Professores, funcionários e aposentados da Educação estadual estão em greve contra o desmonte da carreira dos docentes, contra retirada de direitos dos trabalhadores das escolas e a estagnação das aposentadorias promovidos por Ratinho Jr.
Liderado pela APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, o movimento se mobilizou para três dias de greve, entre 13 e 15 de dezembro, e tem recebido muita adesão.
Com manifestações de rua nos três dias de greve, os trabalhadores da Educação pressionam os parlamentares a não aprovarem o PLC 12/2021 e o PL 729, que retiram direitos e não promovem os necessários reajustes de uma categoria que tem acumulado perdas salariais.
A mobilização conta com apoio também dos estudantes, que protestam contra a Lei Geral das Universidades por esta ferir a autonomia universitária e reduzir repasses.
APUFPR manifesta sua solidariedade e apoio a essa importante mobilização de nossos parceiros de luta!
Projetos de lei ameaçam direitos
O governador Ratinho Jr. divulgou o PLC 12/2021, de sua autoria, como se fosse uma grande concessão de benefícios aos professores estaduais.
No entanto, os avanços contidos no projeto, como a readequação do salário dos professores ingressantes, trazem como “contrapartida” perdas para a categoria, como a destruição do plano de carreira, o fim da perspectiva de progresso e a ausência de atenção às demandas de funcionários e aposentados.
Já o PL 729/2021 diz respeito a todos os servidores públicos do Paraná, propondo um reajuste de 3% para o funcionalismo público do estado.
Neste caso a APP e os professores fazem coro à reivindicação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) e cobram reajuste imediato de no mínimo 6,39%, referente à uma dívida recentemente reconhecida pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
O valor total devido aos servidores, na verdade, já se aproxima da casa dos 30%.
Fonte: APUFPR