Categoria: Notícias

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2 de junho de 2023

A APUFPR realizará uma live no dia 6 de junho, às 19h, com o tema “Segurança no trabalho: processos de insalubridade na UFPR”. O evento contará com a presença da presidenta da APUFPR, Andréa Stinghen, e do assessor jurídico do sindicato, João Luiz Arzeno da Silva.

Os adicionais de insalubridade, garantidos a trabalhadores que atuam em condições que podem prejudicar a saúde, são um direito que, dentro do contexto acadêmico, ainda enfrenta muitos desafios para sua efetivação. A luta para assegurar esse benefício aos professores da UFPR tem sido intensa, com várias frentes de atuação.

Durante a live, Andréa Stinghen e João Luiz Arzeno da Silva discutirão as ações e estratégias já empregadas na luta pelos adicionais de insalubridade, além de explicar os passos que os docentes devem seguir para assegurar esse direito. O evento será também uma oportunidade para entender mais profundamente o tema e tirar dúvidas diretamente com o sindicato.

A APUFPR, por meio de sua diretoria e departamento jurídico, tem sido protagonista nessa causa, sempre buscando a melhor forma de representar e proteger os interesses dos docentes. A live é mais uma iniciativa que reafirma esse compromisso, proporcionando um espaço de diálogo e esclarecimento sobre um tema de grande relevância para a categoria docente.

A transmissão será realizada pelas redes sociais do sindicato. Os interessados poderão acompanhar a live pelo Facebook, na página oficial da APUFPR (facebook.com/apufpr), ou pelo canal do sindicato no YouTube (youtube.com/APUFPR).

Fonte: APUFPR

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2 de junho de 2023

A APUFPR, ancorada no espírito de solidariedade que sustenta o movimento sindical desde o século XIX, reforça seu compromisso de colaborar com ações para reduzir o sofrimento daqueles que possuem necessidades emergenciais e, por isso, está apoiando novamente a Campanha do Agasalho.

Considerando que o outono e o inverno são muito rigorosos no estado, solicitamos a doação de roupas de frio, toucas, meias, calçados, cobertores e outros itens.

Convidamos todos os membros da categoria a participar dessa ação solidária, pois entendemos que a luta por nossos direitos e pela educação, em busca de um mundo melhor, não deve estar desconectada de ações de impacto imediato.

Abaixo estão os endereços para entrega de doações:

  • Sede Administrativa: 9h às 18h. Rua Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1193, bairro Jardim das Américas | Curitiba-PR | Fone (41) 3151-9100 e (41) 99956-7818
  • Sede Litoral: 14h às 18h. Rua Cornélio Procópio, 2170 | Caiobá – Matinhos-PR | Fone (41) 99824-0267
  • Sede Palotina: 13h30 às 17h30. Rua Pioneiro, 2074 – Jardim Dallas | Palotina-PR | Fones (44) 3649-6734 e (41) 99824-0242
  • Sede Jandaia do Sul: 13h30 às 17h30. Rua José Francisco Borges, 1610 – Jardim Universitário | Jandaia do Sul-PR | Fone (41) 99979-0271
  • Sede Toledo: Rodovia PR 182, s/n, Km 320/321 (Biopark), sala 92| Toledo-PR | Fone (41) 99824-0242

Não espere até amanhã para fazer a diferença!

Fonte: APUFPR

 

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31 de maio de 2023

O Coletivo de Aposentados da APUFPR voltou a se reunir nesta terça-feira (30). Durante o encontro, a nova diretoria do sindicato foi apresentada, junto com seus projetos e planos para os próximos dois anos. Os docentes debateram a dinâmica das reuniões e as próximas atividades do grupo.

 

Nova direção

Os professores aposentados tiveram a oportunidade de conhecer mais as propostas da recém-empossada diretoria, que estará à frente da APUFPR até 2025. A presidente do sindicato, Andréa Stinghen, compartilhou os projetos e as iniciativas para estabelecer uma gestão participativa e comprometida com as lutas pelos direitos dos docentes.

 

Mudanças no Coletivo

Os docentes aposentados debateram e deram sugestões sobre como as próximas reuniões e atividades do grupo poderiam ser organizadas, além de formas de ampliar a participação da categoria. 

Uma das decisões tomadas foi alterar o dia das reuniões do Coletivo, que passarão da última terça para a última quarta-feira de cada mês. 

Outra decisão tomada foi encorajar a participação dos docentes aposentados da UFPR no grupo de WhatsApp do Coletivo. Para se juntar, basta enviar uma solicitação para o número (41) 99981-7835. 

A importância da mobilização dos aposentados junto a políticos e outros segmentos da sociedade também foi destacada, para fortalecer a luta por questões como a transposição, bem como a participação ativa nas decisões universitárias. 

Além disso, os docentes enfatizaram a necessidade de organizar mais palestras e convidar mais pessoas para as reuniões, a fim de abordar temas de interesse para os aposentados.

A diretoria da APUFPR reforça o convite aos docentes aposentados para participarem e se envolverem nas atividades do Coletivo, que é um espaço para a troca de ideias, experiências e convívio, muito importante para a união da categoria.

Fonte: APUFPR

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31 de maio de 2023

A situação precária da pesquisa científica no Brasil é um indicativo de um problema mais amplo que permeia toda a sociedade: a negligência daqueles que não desejam a universalização da educação pública de qualidade e progresso científico e tecnológico do país. 

A partir de 2016, quando Michel Temer deu um golpe junto com o Congresso Nacional para assumir a Presidência, os recursos destinados à educação e à ciência sofreram cortes drásticos, repercutindo negativamente em todos os níveis da formação acadêmica e na investigação científica em todas as disciplinas. O governo de Jair Bolsonaro piorou a situação.

Essa desvalorização resultou em um período em que os pesquisadores tiveram que trabalhar em condições mais precárias, o que estagnou as oportunidades de desenvolvimento e tirou do nosso país a chance de se distinguir no cenário mundial.

Além de cortar quase a metade dos orçamentos de custeio que sustentam o dia a dia das universidades federais, Bolsonaro cortou praticamente a metade dos recursos que seriam destinados para investimentos, necessários para aperfeiçoar laboratórios de pesquisas, aquisição de equipamentos, livros e computadores, por exemplo.

A crise nas instituições Capes e CNPq, principais responsáveis pelo financiamento da pesquisa científica no Brasil, é um exemplo ilustrativo da precária situação científica que nosso país viveu nos últimos anos. Estima-se que os cortes reduziram pela metade os recursos disponíveis entre 2020 e 2021. Em 2022, o governo chegou a cortar a bolsa de mestrado, doutorado e pós-doutorado de quase 200 mil pesquisadores.

 

Desmotivação

A escassez de recursos também interfere na qualidade da pesquisa produzida no país. Com a falta de condições adequadas, muitos pesquisadores não conseguiram conduzir seus experimentos e estudos de maneira apropriada, comprometendo a qualidade dos resultados. Isso desencoraja muitos jovens a seguirem a carreira de pesquisa, uma vez que as perspectivas de emprego e financiamento são incertas e instáveis.

Outro fator relevante é a falta de investimentos em infraestrutura para a pesquisa. Muitos centros de pesquisa no Brasil tiveram que continuar lidando com a falta de equipamentos e laboratórios adequados para a realização de seus estudos. Isso limitou a execução de experimentos mais avançados e restringiu o alcance de muitas pesquisas.

 

Impactos na sociedade

A falta de investimento em pesquisa científica no Brasil também tem consequências diretas na economia do país. Além de prejudicar as políticas públicas, que dependem das inovações e dos estudos realizados dentro das universidades públicas, as empresas brasileiras também dependem de profissionais mais qualificados para aumentar sua capacidade de inovar e competir no mercado global. Sem isso, o crescimento econômico do país fica prejudicado.

 

Portanto, é imprescindível que o novo governo brasileiro faça investimentos cada vez mais significativos na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico do país. 

Isso implica na alocação de recursos suficientes, na implementação de políticas públicas que promovam a inclusão e a diversidade na pesquisa, e no aprimoramento da infraestrutura disponível para os pesquisadores. Somente dessa forma o Brasil poderá garantir um futuro próspero e sustentável.

A liberação de quase R $2,4 bilhões em abril representou um avanço muito grande em relação ao passado recente. É um começo, mas nosso  campo de produção de conhecimento precisa de muito mais amparo e investimentos para se recuperar do estrago causado pelo governo Bolsonaro.

 

Construir o futuro

A pesquisa científica é vital para o progresso de qualquer país. Ela gera novos conhecimentos, inovações e tecnologias que têm um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Além disso, é um motor de crescimento econômico, capaz de criar empregos, renda e riqueza para a sociedade como um todo.

No Brasil, o papel da pesquisa científica é ainda mais crucial, dada a complexidade e diversidade do país. Temos um enorme potencial para desenvolver tecnologias e soluções que respondam às necessidades e demandas específicas do país e da região. Mas, para que isso aconteça, é essencial investir em pesquisa, formação de profissionais e melhoria da infraestrutura disponível.

Fonte: APUFPR

 

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26 de maio de 2023

 

O Brasil vem passando por importantes mudanças nesse último período, não apenas na política nacional e na retomada dos investimentos em áreas essenciais, como a educação, mas também no enfrentamento ao extremismo, que trouxe muito sofrimento aos brasileiros nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

Em uma decisão histórica, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul condenou em R$ 55 milhões um grupo de defensores do chamado “tratamento precoce”, uma mentira espalhada por negacionistas apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro, que ocasionou a morte de milhares de brasileiros que deixaram de adotar medidas de prevenção e cuidados com a doença após receberem informações falsas sobre medicamentos que se comprovaram ineficazes no combate à Covid-19.

As sentenças são decorrentes de processos por danos morais coletivos e à saúde ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado. Uma entidade chamada Médicos Pela Vida (Associação Dignidade Médica de Pernambuco – ADM/PE) foi condenado em R$ 10 milhões. Já a Vitamedic Indústria Farmacêutica, o Centro Educacional Alves Faria (Unialfa) e o Grupo José Alves (GJA Participações) receberam multa de R$ 45 milhões. As decisões são de primeira instância e cabe recurso.

A sentença demonstra a importância da CPI da Covid no Congresso. Em depoimento aos parlamentares, o diretor da Vitamedic admitou ter investido R$ 717 mil junto à Médicos Pela Vida para fazer propagandas nos principais veículos de comunicação do país.

O caso comprovou que muitos defensores dos chamados kit-covid estavam sendo financiados para enganar a população. A Vitamedic, por exemplo, teve seu faturamento ampliado de R$ 15,7 milhões, em 2019, para R$ 470 milhões em 2020 só com a venda de ivermectina, um dos medicamentos ineficazes contra a Covid-19. Lucraram às custas da vida de centenas de milhares de brasileiros.

Já a entidade Médicos Pela Vida, apesar de registrada em Pernambuco, era composta por médicos com registro profissional no Rio Grande do Sul e se usava da visibilidade dada por políticos e “influencers” bolsonaristas para dar um ar de legitimidade às mentiras sobre os kit-covid.

 

É um começo, mas ainda é pouco

Para a APUFPR, a sentença, embora pareça volumosa, ainda é pequena, perto do lucro que a empresa farmacêutica teve com as mentiras que levaram milhares de brasileiros à morte. Só como exemplo, nos Estados Unidos, um influencer de extrema-direita chamado Alex Jones foi condenado pela Justiça a pagar a pagar US$ 1 bilhão por espalhar sistematicamente mentiras sobre a Covid-19. Assim como os negacionistas brasileiros, ele lucrava com as mentiras.

A condenação da farmacêutica brasileira e da entidade de médicos negacionistas deve servir de exemplo para que outras penalidades sejam aplicadas a grupos, entidades e pessoas que contribuíram para levar pessoas à morte por causa de mentiras e informações enganosas na pandemia.

Seria mais válido ainda se as condenações fossem proporcionais aos lucros obtidos pelas mentiras. Além disso, não há valor financeiro que reponha as vidas perdidas no Brasil por causa da mentira dos bolsonaristas. É preciso punir criminalmente as pessoas que, deliberadamente, participaram de todos esses esquemas.

Essa decisão é um marco para a sociedade e também confirma aquilo que a APUFPR vem dizendo há tempos: os bolsonaristas atacaram sistematicamente os docentes e as universidades públicas nos últimos anos porque a ciência derruba, com estudos sérios e responsáveis, as mentiras espalhadas pelos políticos, militantes e “influencers” extremistas, que têm nas mentiras uma de suas principais formas de sustentação política.

Fonte: APUFPR

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25 de maio de 2023

Uma pesquisa recente conduzida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desvelou a extensão do estigma e do preconceito que as mulheres enfrentam no campo acadêmico quando se tornam mães. Este estudo, liderado pela professora Fernanda Staniscuaski, do Centro de Biotecnologia da UFRGS, evidencia que esse preconceito contribui para a diminuição da presença feminina na carreira científica.

O trabalho, divulgado na revista Humanities and Social Sciences Communications, do grupo Nature, destaca que a academia tende a punir aqueles que não se adaptam ao ideal de “trabalhadores perfeitos”, prejudicando assim as mulheres que escolhem a maternidade. O estudo sublinha também que as cientistas enfrentam uma percepção negativa no ambiente de pesquisa, intensificada pela falta de flexibilidade na academia. As cientistas ainda relataram sentir uma pressão adicional para equilibrar novas demandas após a licença-maternidade.

 

Diferenças Observadas

Este estudo, que teve a contribuição de 890 cientistas docentes do país, faz parte do movimento Parent in Science, que procura discutir a parentalidade no ambiente acadêmico, com um enfoque particular na maternidade. O objetivo deste movimento é recolher dados e promover debates para a criação de políticas de suporte às mães na academia.

Os resultados mostram que, no meio acadêmico, 63% dos pais não notaram qualquer mudança na maneira como eram avaliados por seus colegas e superiores após se tornarem pais. Contudo, apenas 35% das mães partilharam a mesma perspectiva. Mulheres com menos de 15 anos de serviço foram as que mais reportaram viés negativo.

Quanto às avaliações de desempenho, 74,4% dos pais concordaram que foram avaliados de forma justa pelos colegas e superiores após o nascimento dos filhos, enquanto apenas 52,4% das mães tinham a mesma visão. A respeito de oportunidades profissionais, os pais cientistas relataram maior acesso a avanços profissionais (71,8%) do que as cientistas que são mães (42,8%).

A pesquisa também evidenciou uma disparidade entre as licenças parentais pagas. A licença-maternidade oscila entre 120 a 180 dias, enquanto a licença-paternidade se situa entre 5 e 20 dias, uma diferença que alimenta a desigualdade de gênero.

 

Avanços

A partir de iniciativas do movimento Parent in Science, a Capes criou um espaço no currículo Lattes para registrar o período de licença-maternidade. Em janeiro deste ano, a organização também solicitou à Capes a inclusão de um campo de preenchimento exclusivo para licença-maternidade, paternidade e adotante na Plataforma Sucupira, que reúne informações de discentes e docentes de pós-graduação no Brasil. 

É uma forma de deixar evidenciado no currículo profissional que em determinado intervalo houve menos “produtividade” devido à maternidade.

Essas iniciativas são importantes, mas isso não significa que haja mecanismos eficazes para evitar que as pesquisadoras mães sejam desligadas de programas de pós-graduação.

 

Mudanças Necessárias

Os pesquisadores da UFRGS salientam a necessidade de mudanças culturais significativas no ambiente acadêmico. É essencial reavaliar a noção de que dedicação significa trabalhar incessantemente, inclusive em dias de folga. 

Da mesma forma, é fundamental promover uma cultura onde diferentes maneiras de exercer a ciência sejam valorizadas e aceitas. O modelo produtivista atual prejudica principalmente as mulheres, mas afeta também quem possui papéis além do trabalho. Há muitos relatos de cientistas mães que sofreram pressão para participar de atividades acadêmicas, palestras, conferências, mesmo poucos dias após o parto.

A pesquisa da UFRGS realça um desafio relevante para a comunidade acadêmica: a necessidade de tomar medidas concretas para erradicar o preconceito e assegurar igualdade de oportunidades para mães que buscam uma carreira científica. Criar um ambiente inclusivo, flexível e de suporte, reconhecendo a importância das mulheres enquanto profissionais e mães é de vital importância.

Para combater o preconceito e fomentar a igualdade de oportunidades, a implementação de políticas e estratégias que suportem mães no ambiente acadêmico é crucial. Isso inclui:

Licenças maternidade e paternidade mais equilibradas: É importante garantir uma licença-maternidade adequada, que ofereça às mães o tempo necessário para se recuperarem, cuidarem de seus filhos recém-nascidos e se adaptarem à nova rotina. Simultaneamente, promover uma licença-paternidade mais extensa, incentivando a participação ativa dos pais desde o início.

Políticas institucionais inclusivas: Universidades e instituições de pesquisa devem formular políticas institucionais que incentivem a igualdade de oportunidades para mães cientistas. Isso pode incluir a formação de comitês de igualdade de gênero, implementação de processos de avaliação justos e transparentes, garantia de que a maternidade não seja um obstáculo para a progressão na carreira e promoção de uma cultura de respeito e suporte.

A mudança cultural e a erradicação do preconceito contra mães no meio acadêmico exigem a participação ativa de toda a comunidade acadêmica, incluindo docentes, pesquisadores e gestores. Apenas através de esforços conjuntos e políticas eficazes, será possível garantir igualdade de oportunidades para mulheres que aspiram uma carreira científica enquanto se tornam mães.

Fonte: APUFPR

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24 de maio de 2023

As mulheres negras compõem uma das parcelas mais marginalizadas da sociedade brasileira. Ao longo da história do país, elas sofreram (e ainda sofrem) com o racismo, o machismo e a desigualdade social, o que torna seus desafios ainda maiores do que as mulheres de outras estratificações sociais. 

Por isso, é importante refletirmos sobre os principais desafios enfrentados pelas mulheres negras no Brasil, bem como as possíveis soluções para superá-los.

 

Racismo estrutural: o grande obstáculo

O racismo é um problema histórico no Brasil e afeta diretamente a vida das mulheres negras. Elas são vítimas de preconceito racial em diversas áreas, como no mercado de trabalho, na educação, na saúde e na segurança pública. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre as mulheres negras é mais do que o dobro em relação às mulheres brancas. Além disso, a violência policial contra a população negra é uma realidade, e as mulheres negras são as principais vítimas desse tipo de violência.

Outro reflexo do racismo estrutural no Brasil é a falta de representatividade política das mulheres negras. Mesmo sendo mais da 28% da população brasileira, elas são sub-representadas nos cargos políticos, o que torna difícil a conquista de políticas públicas que atendam às suas demandas ou que reparem problemas históricos.

 

Machismo e violência de gênero

O machismo é outra forma de opressão que afeta as mulheres negras no Brasil. Além de sofrerem com o racismo, elas também são vítimas de violência de gênero. 

Segundo o Atlas da Violência 2021, as mulheres negras têm 72% mais chances de serem assassinadas em relação às mulheres brancas. 

A violência doméstica também é um problema grave enfrentado pelas mulheres negras.

Além disso, as mulheres negras são estereotipadas e objetificadas pela mídia, o que reforça o racismo e o machismo na sociedade. O padrão de beleza imposto pela mídia é eurocêntrico e excludente, o que faz com que as mulheres negras sejam visibilizadas, marginalizadas, objetificadas ou estereotipadas como se fossem “exóticas”.

 

Resistência e luta

Apesar dos desafios enfrentados, as mulheres negras no Brasil têm lutado por seus direitos e sua visibilidade na sociedade. 

O movimento negro e feminista tem sido fundamental nessa luta, reivindicando políticas públicas que atendam às demandas das mulheres negras, bem como ações que combatam o racismo e o machismo.

A representatividade negra também tem sido uma forma de resistência. A presença de mulheres negras em espaços de poder e visibilidade, como a política e a mídia, tem quebrado os estereótipos e a invisibilidade a que são submetidas.

Outra forma essencial de combater o racismo e o machismo é por meio da educação. É importante que as escolas e universidades adotem políticas inclusivas, que promovam a igualdade de oportunidades para todas as pessoas.

A educação deve ser um espaço de reflexão crítica, que incentive o respeito e a valorização das diferenças.

Para acelerar o enfrentamento ao racismo e ao machismo, são necessárias políticas públicas que promovam transformações culturais. 

É preciso que haja programas de inclusão no mercado de trabalho, que combatam a violência de gênero e que promovam a representatividade negra nos cargos políticos e na mídia. 

Essas políticas devem ser construídas em diálogo com as mulheres negras e com as organizações do movimento negro e feminista.

É preciso que as ações sejam construídas de forma coletiva e que a sociedade brasileira enfrente o racismo e o machismo, reconhecendo a importância da luta das mulheres negras por igualdade e justiça.

Fonte: APUFPR

 

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23 de maio de 2023

O Conselho de Representantes da APUFPR (CRAPUFPR) é uma instância importante para fazer a ponte entre o movimento docente organizado e os diversos departamentos que compõem a estrutura acadêmica da UFPR.

Com membros eleitos em cada unidade departamental ou equivalente, o CRAPUFPR é um espaço democrático onde são realizados debates sobre pautas da categoria, tanto nacionais como locais, que devem ser posteriormente sociabilizadas com os demais docentes. 

Por isso, é fundamental que todos os departamentos elejam seus representantes para a nova gestão do Conselho. 

Acesse aqui o edital de convocação e neste link o regimento eleitoral.

 

Prazos

O Conselho deliberou por uma simplificação do processo eleitoral, permitindo que os departamentos ou instâncias correspondentes escolham o método da escolha de seus representantes (um titular e um suplente sindicalizados): por meio de urna no local ou eleição em plenária departamental.

Os nomes devem ser enviados à APUFPR até 13 de junho para o e-mail [email protected]. Vale o extrato da ata ou, em caso de chapa única, uma comunicação ad referendum. 

Cada departamento (instância correspondente) deve divulgar a todos os docentes o processo de eleição, para que qualquer sindicalizado tenha o direito de se candidatar e votar na escolha dos representantes. 


Aposentados

A eleição dos docentes aposentados para o Conselho de Representantes acontecerá no dia 30 de maio, no mesmo dia da reunião do Coletivo de Aposentados, com urna na sede da APUFPR.

Fonte: APUFPR

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19 de maio de 2023

Desde o início do governo Lula, a imprensa tem debatido o que é chamado de “arcabouço fiscal”. Mas afinal, o que isso significa e qual a sua relação com as universidades públicas?

O termo “arcabouço fiscal” refere-se a um novo conjunto de normas legais que tem como objetivo deixar claro para investidores, a sociedade em geral e agentes internacionais como o governo irá equilibrar e controlar as contas públicas, ao mesmo tempo em que realizará investimentos nos próximos anos.

Em termos simples, o arcabouço fiscal serve como uma forma de garantir aos indivíduos e instituições com recursos financeiros (bancos, investidores, empresários, entre outros) que receberão seus pagamentos em dia. Ao mesmo tempo, permite que o governo faça investimentos sociais para desenvolver o país e proporcionar uma mais qualidade de vida para a população.

A necessidade do novo arcabouço fiscal surge em decorrência da Emenda Constitucional 126, conhecida como PEC da Transição, que revogará a Emenda Constitucional (EC) 95, criada pelo governo golpista de Michel Temer e mantida por Bolsonaro, que impôs um teto de gastos que congelou os investimentos sociais por 20 anos.

Desde que entrou em vigor, a EC 95 mostrou-se inviável. O teto de gastos foi burlado várias vezes pelo governo Bolsonaro através de mudanças constitucionais.

No entanto, alcançar as metas do novo arcabouço fiscal não será uma tarefa fácil para o novo Governo Federal, pois dependerá de fatores externos e do aumento das receitas. Por exemplo, se o crescimento das receitas ficar abaixo do esperado, como em 0,6% em vez de 2,5%, os gastos do governo podem ser reduzidos em 50%.

Existem aspectos positivos no novo arcabouço fiscal. Por exemplo, ele exclui os gastos essenciais e as transferências constitucionais para estados e municípios, o que representa um grande avanço em relação à EC 95. Além disso, retoma a determinação de patamares mínimos de investimento em saúde e educação.

 

Olha a cilada!

Como o Brasil ainda vive tempos de instabilidade e acirradas disputas sobre os rumos do país, setores ligados aos interesses das (sempre mesquinhas) elites tentam aproveitar a necessidade de mudanças no marco fiscal para fragilizar os serviços públicos.

O deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto, apresentou uma versão que modifica o texto original apresentado pelo governo Lula e coloca dentro do limite de gasto áreas sociais, como os mínimos constitucionais da educação e da saúde (exceto o salário educação), além da complementação federal ao Fundeb, que atingirá o percentual de 23% do Fundo até 2026. 

Para os serviços públicos, a manobra traria um risco ainda maior: caso o Governo Federal não atinja as metas de arrecadação, ficará impedido de abrir concurso para novos servidores e conceder reajuste salarial.

Sem conseguir aprovar a nefasta proposta de Reforma Administrativa para destruir os serviços públicos e inverter a lógica da administração estatal, os representantes das elites tentam se aproveitar do novo arcabouço fiscal para enfraquecer o Estado e prejudicar os servidores federais.

Além disso, ao incluir outras áreas dentro dos limites de gastos, invariavelmente forçaria o governo a reduzir os investimentos nos setores nos quais não há mínimos constitucionais de gastos. 

A APUFPR reforça a necessidade de todos pressão sobre o Congresso para que essas mudanças propostas pelo relator não sejam aprovadas. Caso contrário, nosso país irá reeditar os trágicos resultados causados pela EC 95.

Fonte: APUFPR

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18 de maio de 2023

Você já conhece o Bar da APUFPR, um espaço criado para fortalecer os laços de companheirismo e união entre os docentes da UFPR?

Aberto todas as sextas-feiras (excetos feriados e emendas de feriados), é um espaço acolhedor, onde você pode saborear petiscos e deliciosas comidas de bar com preço justo, preparadas com todo o cuidado e carinho. Há opções para todos os gostos e apetites.

O Bar da APUFPR oferece uma ampla variedade de bebidas, desde cervejas geladas e drinks refrescantes até uma seleção de vinhos e destilados. Você poderá brindar ao final de uma semana produtiva ou simplesmente relaxar enquanto aproveita o ambiente acolhedor e agradável.

Com música envolvente e um ambiente descontraído, é o cenário perfeito para se conectar com seus colegas e amigos, compartilhar histórias inspiradoras, trocar experiências e até mesmo trazer a família para desfrutar de momentos especiais juntos.

Venha desfrutar de boa comida, bebidas variadas e um ambiente acolhedor, repleto de companheirismo e camaradagem. Seja para relaxar após um dia intenso de trabalho ou para celebrar as conquistas da semana, estamos prontos para receber você de braços abertos. 

Venha fazer parte dessa experiência única no Bar da APUFPR!


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