⚖ O adicional de insalubridade é um direito dos trabalhadores garantido pela Constituição Federal, inscrito na carta magna brasileira como um direito social, orientado pela dignidade da pessoa humana.
⚠ Ele existe porque muitas atividades profissionais apresentam risco intrínsecos que não podem ser totalmente evitados. Assim o adicional é uma compensação e foi formulado como parte da construção dos direitos sociais proposta pela Constituição, na promoção de dignidade e pela igualdade nas relações sociais.
👷♂️ Entre as atividades de risco, estão muitas que são realizadas em universidades públicas, especialmente em laboratórios.
Por isso, a APUFPR está em campanha para garantir o adicional de insalubridade a todos os docentes que têm direito.
Dezoito cantores se reuniram para participar do primeiro ensaio do Coral da APUFPR/ASUFEPAR, no dia 6 de abril. Sob regência do maestro Ricardo Batista, a aula inicial do grupo sobre fisiologia da voz e prática Coral.
Já na última quarta (13), data do segundo encontro, foi vez de os participantes aprenderem um pouco mais sobre trato vocal e a respiração no canto, e lapidar a música “Cósmica”, que já está ganhando forma.
Os ensaios estão sendo realizados na sede da própria Asufepar.
Entenda a proposta
A iniciativa, que acontecerá ao longo de todo o ano de 2022, tem o objetivo de fortalecer o desenvolvimento pessoal dos participantes, proporcionando a experiência de uma atividade coletiva.
As aulas foram pensadas com finalidade aproximar a comunidade do coral. Além dos ensaios, que visam estimular uma interpretação musical que pode ser eclética, abrangendo do erudito ao popular, também estão previstas apresentações artísticas em grupo.
Participe do próximo ensaio
Os ensaios são realizados semanalmente, sempre às quartas-feiras, e têm duas horas de duração, das 19h às 21h, na sede da ASUFEPAR (R. Carlos Pradi, 18, bairro Jardim das Américas, em Curitiba).
Sócios da ASUFEPAR e docentes filiados à APUFPR são isentos de taxas. Para se inscrever, entre em contato pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (41) 99503-0529 ou presencialmente em nossa sede de Curitiba (r. Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1193, bairro Jardim das Américas).
Fonte: APUFPR
A diretoria da APUFPR lamenta a morte do professor e dramaturgo Hugo Mengarelli no último domingo, em Curitiba, aos 76 anos.
Argentino radicado no Brasil após se formar em Jornalismo, Mengarelli participou da criação do curso profissionalizante de Formação de Atores da UFPR, que posteriormente se tornou o atual curso de Tecnologia em Produção Cênica.
É considerado uma referência na formação cultural por diversos artistas paranaenses, especialmente na área de cinema.
Conciliou seu trabalho de professor com a criação da companhia de teatro Palavr/Ação e do Teatro Experimental Universitário (TEUNI). Mengarelli ainda apresentou o programa Cobras e Lagartos, da UFPR TV.
Como homenagem à sua trajetória e à falta que Mengarelli fará a toda comunidade da UFPR e ao cenário artístico curitibano, relembramos uma entrevista concedida à APUFPR: clique aqui para assistir.
Aos familiares e amigos, nossa solidariedade e conforto.
Fonte: APUFPR
Dando prosseguimento às atividades de debate e organização da categoria docente, o Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da APUFPR irá se reunir, de forma online, no dia 28 de abril.
A reunião ocorre a partir das 14h e será realizada pela plataforma Zoom. A inscrição pode ser feita clicando aqui. Quem não receber o link de confirmação pode entrar em contato pelo WhatsApp (41) 98780-4845.
Como pautas principais da reunião estão previstos debates sobre as resoluções do 40º Congresso do ANDES-SN, realizado em Porto Alegre entre 27 de março e 1º de abril.
No encontro, os docentes também tratarão da realização de uma pesquisa de saúde sobre os impactos da Covid-19 e o retorno às atividades presenciais.
A APUFPR convida toda a categoria a participar dos grupos de trabalho, que são espaços criados para debates e formulações de propostas para o movimento docente.
Acessibilidade
Seguindo com o compromisso de promover a acessibilidade em suas atividades, a diretoria da APUFPR pode disponibilizar um intérprete de libras. Caso seja necessário, solicite até o dia 26 de abril pelo nosso WhatsApp.
Fonte: APUFPR
Durante a pandemia de Covid-19, líderes mundiais de países considerados mais desenvolvidos iam a público fazer pronunciamentos em palanques onde se viam mensagens em defesa dos sistemas públicos de saúde de seus países.
Até mesmo o primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, que é um político alinhado à extrema-direita mundial (e foi eleito usando as mesmas táticas de Jair Bolsonaro) defendia publicamente o Serviço Nacional de Saúde (National Health Service). ‘The NHS saved my life’, disse ele, após se recuperar dos graves efeitos da Covid-19.
Mas por que no Brasil, que tem o mais abrangente sistema de atendimento universal à saúde, o SUS, os políticos agem diferente?
Público, gratuito e estatal
Apesar de inúmeros obstáculos, o Sistema Único de Saúde (SUS) tornou-se referência mundial e há mais de três décadas transforma a vida de milhões de pessoas, com profundo impacto no aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
Assegurado pela Constituição Federal de 1988 e implantado por meio da Lei 8080 de 19 de setembro de 1990, o Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior do gênero no planeta e atende cerca de 190 milhões de pessoas. Desse total, 80% dependem exclusivamente dele para receber atendimentos de baixa, média e alta complexidades.
Por isso, neste dia 7 de abril, é fundamental reconhecer a importância desse importante instrumento de proteção à vida dos brasileiros, e fazer valer na prática o direito da população ao atendimento à saúde, como determina a nossa carta magna.
O SUS tem como princípios a universalidade, a integralidade, a equidade, a participação social e a descentralização. É um “direito de todos e dever do Estado”, como bem define o documento. Por essas e outras razões, medidas como o Teto de Gastos (Emenda Constitucional 95/2016 que congelou recursos da saúde e outras áreas sociais por 20 anos), aprovada no governo Temer e que tem o aval da gestão Bolsonaro, precisam ser combatidas, pois colocam em risco o acesso de todos à saúde.
E não se trata apenas das limitações impostas por uma legislação encomendada por setores mesquinhos e egoístas das ‘elites’ do país. Os cortes no SUS são parte de uma política de desmonte do setor, vinda de um governo que privilegia os interesses das empresas privadas de saúde.
Para quem duvida da importância do SUS, é fundamental lembrar que, em 2019, cerca de 90 milhões de brasileiros estavam cadastrados nos serviços de atenção primária oferecidos. Com relação aos transplantes de órgãos, o serviço responde por mais de 90% desses procedimentos de alta complexidade.
Isso significa que, para milhões de brasileiros, o SUS é o limiar entre a vida e a morte.
Em tempos de pandemia, o SUS mostrou a sua força. Sem ele, a desastrosa condução da crise sanitária pelo governo Bolsonaro teria se transformado em uma catástrofe ainda maior, sem precedentes na história.
Respeito à vida
Defender o SUS é um gesto de amor e respeito à vida. Em um país com inúmeras desigualdades, garantir o direito à saúde é fundamental. Infelizmente, em meio às conquistas, há também os retrocessos. Um deles diz respeito ao acesso gratuito a medicamentos.
Com os cortes orçamentários realizados nos últimos anos, mais de 7 milhões de brasileiros deixaram de ser atendidos pelo Programa Farmácia Popular. Por meio dele, são oferecidos remédios gratuitos para diabetes, hipertensão (pressão alta), aids, asma e Alzheimer. Isso sem falar nos descontos de até 90% nos medicamentos destinados ao tratamento de doenças como rinite, Parkinson e glaucoma.
Apesar de sua importância, essa ação foi alvo do então presidente Michel Temer, que em 2017 acabou com o programa de Farmácia Popular, fechando 400 unidades que atendiam cerca de 7 milhões de brasileiros. Com Bolsonaro, os números pioraram: o orçamento destinado à distribuição de medicamentos básicos, em 2019, foi o menor registrado em seis anos (cerca de R$ 2,6 bilhões, em detrimento aos R$ 3,5 bilhões de 2015).
Mais que medicamentos, exames e procedimentos, o SUS está por toda parte e beneficia 100% dos brasileiros, já que ações da Vigilância Sanitária, como o controle de qualidade da água potável que chega às casas da população, de segurança de produtos químicos (e até de cosméticos) são de responsabilidade do Sistema? Isso sem falar nas campanhas de vacinação e outras iniciativas que também são referência mundial.
Precisamos transformar o Dia Mundial da Saúde em um momento de reforçar a importância do SUS. É fundamental reconhecer suas conquistas e desafios, além de garantir que esse direito permaneça e não seja alvo de cortes de um governo que desdenha da vida.
A vida está em primeiro lugar, sempre.
Viva o SUS!
Fonte: APUFPR
Criado há cerca de um ano pelo Governo Federal, o SouGov é uma plataforma exclusiva para servidores públicos federais criada para “concentrar” as informações do funcionalismo.
Ela pode ser acessada tanto pelo telefone celular como pelo computador.
Por meio do SouGov, é possível ter acesso a serviços de gestão de pessoas como envio de atestado médico, solicitação de auxílio-transporte, licenças e prova de vida digital. Além disso, outros serviços estão gradativamente sendo migrados para a plataforma, processo que deve ser finalizado no início de 2023.
Uma das medidas que pode ser feita pelo SouGov é autorizar o desconto de filiação sindical junto à APUFPR.
Importante: isso é válido para quem AINDA NÃO TEM O DESCONTO EM FOLHA de pagamento. Se a sua contribuição sindical já está sendo descontada na folha (é possível conferir no seu holerite), você não precisa fazer nenhum procedimento.
Como fazer a autorização
Autorizar o desconto em sua folha de pagamento por meio do SouGov é bastante simples. Após fazer seu login, você deve seguir o seguinte caminho:
CONSIGNAÇÃO > OUTRAS CONSIGNAÇÕES DESCONTADAS EM FOLHA > AUTORIZAR O DESCONTO EM FOLHA.
Na sequência, é preciso selecionar qual desconto você quer autorizar em seu contracheque. Depois, basta clicar em AUTORIZAR e CONFIRMAR, e selecionar a APUFPR entre a lista dos consignatários.
Antes de finalizar, confira se o CNPJ exibido é mesmo o da APUFPR: 76.709.096/0001-23.
Se você tiver alguma dúvida, entre em contato conosco pelo telefone (41) 3151-9100.
Fonte: APUFPR
O Carnaval é um espetáculo cultural e popular que está enraizado na história do Brasil. Em função disso, um dos novos projetos da APUFPR é voltado às artes carnavalescas (criar enredos e temas) e à produção artesanal (fantasias e roupas).
Com encontros a partir de abril, a iniciativa “Deixa a Arte Falar” será coordenada por João Marcelo Nunes Mariano, da Escola de Samba Deixa Falar, a partir de uma parceria da APUFPR com a Associação dos Servidores da Universidade Federal do Paraná (ASUFEPAR).
Como será o projeto
Os encontros serão realizados quinzenalmente a partir de abril, até o final de 2022, na sede da ASUFEPAR (r. Carlos Pradi, 18, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba), com dia da semana a ser definido.
O intuito é proporcionar aos nossos filiados uma compreensão maior sobre a história e a representatividade de uma escola de samba, um organismo vivo que integra diversos setores sociais sem qualquer distinção. Assim, pretende-se também proporcionar o bem-estar dos participantes em um momento de lazer, e realizar a aproximação da comunidade com projetos sociais e culturais.
Participe
Docentes filiados à APUFPR não precisam pagar. Para fazer sua inscrição, entre em contato com a APUFPR, pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (41) 99503-0529, ou presencialmente em nossa sede de Curitiba (r. Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1193, no bairro Jardim das Américas). A idade mínima de participação nesse projeto é 13 anos.
Fonte: APUFPR
Em 28 de março, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFPR divulgou duas resoluções relativas ao ano letivo de 2022, uma para cursos de 15 e 18 semanas e outra sobre cursos de 20 semanas.
Seguindo deliberação de seu Conselho de Representantes, a APUFPR havia solicitado a divulgação das datas para que os professores pudessem organizar suas agendas (acadêmicas e pessoais).
“Horizonte de previsibilidade”
As duas resoluções aprovadas pelo CEPE têm o mesmo preâmbulo, que apresenta as justificativas para a aprovação destas determinações.
A introdução dos textos destaca a necessidade de se adequar o calendário acadêmico da UFPR ao calendário civil, a importância de conjugar o ano letivo com a realização do processo seletivo por meio do vestibular e a relevância de planejar tanto os períodos de provas e exames finais quanto de férias para docentes e técnicos administrativos.
O preâmbulo destaca ainda a “necessidade de oferecer à comunidade acadêmica um horizonte de previsibilidade em relação ao planejamento necessário para realizar o ajuste entre calendário civil e acadêmico” e a importância da padronização dos calendários institucionais.
Calendário 2022
Na sequência, cada resolução estabelece o calendário a partir da duração dos cursos em questão. A resolução 04/22 trata dos cursos de 15 a 18 semanas, que terão matrículas entre 21 e 25 de maio e aulas entre 6 de junho e 17 de setembro, no primeiro semestre.
No segundo semestre do ano letivo de 2022, as matrículas serão entre 1 e 5 de outubro, e as aulas irão de 17 de outubro a 25 de fevereiro de 2023, com recesso entre 26 de dezembro e 14 de janeiro.
Já no caso dos cursos de 20 semanas por semestre, regulamentados pela resolução 05/22, as matrículas do primeiro semestre serão entre 16 e 19 de julho, com aulas acontecendo entre 25 de julho e 26 de novembro.
No segundo semestre letivo de 2022, as matrículas serão entre 24 de dezembro e 4 de janeiro, e as aulas de 16 de janeiro de 2023 a 20 de maio.
Fonte: APUFPR
1. Se considerarmos que a Mitra da Arquidiocese havia registrado um B.O/ Boletim de Ocorrência — que não somente serviu para engrossar os autos do processo de cassação mas também para sustentar a farsa das acusações que foram feitas ao Vereador Renato Freitas –, a Carta é um claro recuo da Cúria Metropolitana. Senão vejamos: “…Reitera-se que somente após o término da missa adentraram à Igreja com palavras de ordem e bandeiras”. A Carta na verdade “reitera” a declaração do Padre Luiz Hass e o que já estava provado em vídeos, mas, desmente o que disse a mesma Mitra no Boletim de Ocorrência lavrado na Polícia Civil 5 dias depois do ocorrido na igreja
2. Diz também a Carta da Mitra que “…A movimentação contra o racismo é legítima, fundamenta-se no Evangelho e sempre encontrará o respaldo da lgreja”. Foi acreditando neste respaldo que Renato e os demais manifestantes decidiram entrar na igreja e continuar seu protesto contra a morte dos 2 jovens negros. A Carta vai mais longe ao reconhecer que existe “…na militância do Vereador o anseio por justiça em favor daqueles que historicamente sofrem discriminação em nosso país. A causa é nobre e merece respeito”.
3. Com base no exposto acima a Carta da Mitra defende então que o mandato de Renato Freitas não seja cassado pela Câmara de Vereadores. No entanto, em seguida declara: “Todavia, não se pode negar que os fatos ocorridos apresentaram certos excessos, como o desrespeito pelo lugar sagrado”. Mas, onde o desrespeito se é a própria Mitra quem reconhece que “a movimentação contra o racismo é legítima, fundamenta-se no Evangelho e sempre encontrará respaldo da igreja”? Como pode uma atitude que encontra respaldo no Evangelho — e no Evangelho que funda esta igreja –, segundo as próprias palavras da Mitra, ser um desrespeito a um lugar sagrado, templo deste mesmo Evangelho? A Mitra fala em “certos excessos”, mas quais excessos, se não houve invasão da missa, se nada foi danificado nem houve atitude de desrespeito à fé religiosa que estava sendo praticada na Igreja do Rosário dos Pretos?
4. Em nome desses “certos excessos” a “Arquidiocese no ultimo parágrafo de sua Carta “… se manifesta em favor de medida disciplinadora proporcional ao incidente”. Mas, qual incidente se a Mitra afirma em sua carta que “a movimentação contra o racismo é legítima (…) e sempre encontrará o respaldo da igreja”? Que tipo de respaldo é esse que não pode admitir no interior de uma igreja e após a missa um ato comprovadamente pacífico?
5. Como aceitar que a mesma Carta da Mitra, após sugerir que se “…evitem motivações politizadas” (sic!), termine — ainda que desrecomendando a punição maxima — propondo que a manifestação na igreja seja tratada como uma atitude merecedora de punição política “disciplinadora”. dentre as contidas no Código de Etica e Decoro Parlamentar da Camara Municipal de Curitiba. Cabe à Cúria esclarecer de que maneira essa punição serviria aos cidadãos curitibanos e, mais especificamente, como disciplinaria Renato Freitas segundo os “Evangelhos” que respaldam a sua legítima movimentação contra o racismo.
6. Só uma conclusão se impõe após a Carta da Mitra: não há nada que justifique qualquer punição ao vereador Renato Freitas pois não existe nenhum fundamento para tal medida disciplinadora. Sendo assim, arquive-se imediatamente o processo de sua cassação!
Por último: que os impulsionadores dos manifestos contra a cassação do mandato de Renato Freitas — os manifestos somados, para além de seus atuais quase vinte mil signatários, constituem uma inegável força social — discutam como se somar a esta exigencia lógica e política pelo arquivamento do processo de cassação bem como se dispor a co-organizar e/ou participar de atos públicos unitários em nome desta exigencia.
Com as saudações de Emmanuel Appel.