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21 de março de 2022

Assembleia de docentes da UFPR aprova indicativo de greve, sem data para deflagração

Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovaram o indicativo de greve, por tempo indeterminado, mas sem data para deflagração. A deliberação foi tomada na assembleia geral online, realizada pela APUFPR na quinta-feira (17).

A decisão cumpre uma das etapas do movimento que o ANDES-SN está organizando junto com outras categorias, na construção de uma possível greve unificada dos servidores públicos federais.

Apesar da previsão de início da greve para o dia 23 de março, os docentes da UFPR presentes na Assembleia, em sua maioria, optaram por votar pelo indicativo ainda sem data definida, para que a decisão definitiva ocorra após a avaliação sobre a conjuntura nacional da categoria, após análise das assembleias que as demais seções sindicais também estavam realizando.

 

Assembleias permanentes

Diante da dinâmica do movimento, que pode requerer decisões mais ágeis, os professores da UFPR votaram pelo caráter de assembleia permanente. Nesses espaços, os professores farão avaliação da conjuntura política e as deliberações nas outras universidades federais e também das outras categorias dos servidores públicos federais, antes de deliberar sobre a efetiva deflagração da greve, que daria o início da paralisação. Também serão incluídas para debate e deliberação as demandas internadas.

A Assembleia também aprovou a construção de atos públicos junto com as demais categorias.

 

Pauta de reivindicações

A pauta geral dos servidores públicos federais reivindica a recomposição salarial de 19,99%, índice referente às perdas acumuladas desde o início do governo Bolsonaro, de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE).

O conjunto de servidores públicos também pede a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 (Reforma Administrativa) e a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto dos gastos em áreas como saúde e educação.

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) protocolou no Ministério da Economia, em 18 de janeiro, um documento com esta pauta de reivindicações junto ao Governo Federal. Sem resposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, em 9 de março foi lançado o Comando Nacional de Mobilização e Construção da Greve, com objetivo de unificar as iniciativas da base e fortalecer a organização das diversas categorias em todas as regiões do Brasil.

Por isso, segundo o posicionamento da Assembleia, é imprescindível que os servidores públicos federais se mobilizem em um movimento forte. Portanto, é preciso mais tempo para a construção da greve que é, hoje, uma das estratégias de pressão ao governo federal que tem ignorado as pautas dos serviços públicos.

 

Fonte: APUFPR

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17 de março de 2022

O que ainda está em jogo na Reforma Administrativa? (ela ainda não morreu)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que trata da Reforma Administrativa, apresentada pelo governo Bolsonaro, foi enviada ao Congresso Nacional em setembro de 2020 e, desde então, vem sofrendo enorme resistência por parte do funcionalismo público como de grande parte dos parlamentares.

Apesar do próprio governo não ter a certeza de que conseguirá colocá-la em votação ainda neste ano, é preciso estar atento, pois é uma das pautas prioritárias para os setores que pretendem acabar com os serviços públicos ou se apropriar deles para lucrar sobre o sofrimento da população.

Depois de muitas manobras e sete versões, o texto foi aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, com uma série de normas gerais sobre políticas de gestão de pessoas para toda a administração pública brasileira. De início, o governo tinha pensado mais em uma “Reforma de RH”, mas depois embutiu medidas para facilitar a entrega dos serviços públicos para a iniciativa privada.

 

E o que está por trás da Reforma Administrativa?

Basicamente, o que está sendo vendido na reforma (principalmente pela mídia, para a população) não é exatamente o que está no texto da PEC. Por isso, é importante colocar luz nas entrelinhas dessa proposta.

De forma resumida, a proposta prevê formas de prejudicar os atuais e os futuros servidores, com a contratação por processo seletivo simplificado com direitos reduzidos (pelo praxo de até 10 anos de contrato), avaliação de desempenho (dos órgãos e entidades e dos ocupantes de cargo, emprego ou função pública, em ciclos de 12 meses) para facilitar a perda do cargo (após três ciclos consecutivos ou cinco intercalados de avaliação insatisfatória, com conceitos que poderão ser criados posteriormente, o que embute no projeto um alto grau de insegurança jurídica e política).

Uma das maiores ameaças no texto são as “parcerias” com entidades privadas para a execução de serviços públicos. Empresas poderão se aproveitar da estrutura custeada com dinheiro público para lucrar. Com isso, terão mais vantagem contra as empresas concorrentes.

Para os servidores, além de acabar com a estabilidade, o projeto ainda propõe a possibilidade de redução de até 25% da jornada de trabalho, com a redução proporcional dos salários também.

Também serão vedados os benefícios remuneratórios para futuros servidores como quinquênios, triênios, adicionais por tempo de serviço, licenças premiadas, férias de mais de 30 dias, dentre outros.

 

A reforma vai acabar com os altos salários e privilégios?

Uma das justificativas do governo para apresentar essa Reforma é que se combateriam os “privilégios” do serviço público no Brasil. Porém, o que o governo e a velha mídia não contam, é que as carreiras que recebem os maiores salários (muitas vezes, com remunerações acima do teto constitucional) não serão afetadas. Ficam de fora promotores, magistrados e parlamentares. O texto também traz poucas alterações para a carreira militar, mas concede maior flexibilidade para acumulação de cargos.

Portanto, esse discurso não passa de uma hipocrisia criada para enganar a população.

 

O Brasil tem um número alto de servidores públicos?

Outra justificativa usada para aprovar a Reforma seria que o Brasil teria muitos servidores públicos. A proporção de empregos públicos em relação à força total de trabalho no Brasil é relativamente baixa em comparação aos países desenvolvidos.

O Brasil tem cerca de 12% de sua força de trabalho no poder público. A média dos 32 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 21% sobre o total de trabalhadores.

Importante lembrar que no Brasil os serviços públicos são essenciais para garantir o acesso da população a direitos dos mais básicos, como saúde e educação. A população sente na pele a falta servidores nessas áreas.

 

Menos qualidade no atendimento à população

A Reforma Administrativa pretende reduzir o Estado e transformá-lo em coadjuvante no provimento de serviços essenciais à população. Com isso, a iniciativa privada se tornará protagonista, determinando preços e os rumos das políticas públicas.

Entre a busca pelo lucro e a segurança, não há dúvidas de que os interesses financeiros irão prevalecer.

 

Facilitar a corrupção

Os defensores da PEC 32 costumam mentir ao dizer que todos os servidores efetivos terão a estabilidade assegurada. Só que o projeto estabelece medidas para fragilizar o sistema de proteção que garante ao funcionalismo condições para resistir contra as investidas de políticos, empresários e governantes oportunistas, ávidos por implementar esquemas de corrupção.

A ideia do governo é fazer com que os servidores fiquem fragilizados e, por medo da demissão, deixem de denunciar esquemas de corrupção.

 

Retrocesso de direitos

Poderão ser extintos benefícios como a licença-prêmio, adicional por tempo de serviço, parcelas indenizatórias, adicional de substituição não efetiva, progressão na carreira e promoção baseada em tempo de serviço, incorporação ao salário por substituição; entre outros direitos.

 

Nova avaliação de desempenho sem regulamentação

Inicialmente, não há mais previsão de lei regulamentadora para o procedimento de avaliação de desempenho em si, apenas para o processo posterior, de perda do cargo em caso de desempenho insuficiente. Em segundo plano, a PEC 32/2020 prevê a reavaliação de desempenho insatisfatório por instância revisora, caso suscitada pelo servidor, não deixando claro que instância seria essa.

Outro ponto que preocupa é que não haverá contraditório e ampla defesa nem durante, nem depois da avaliação. A regra estabelece que no processo de perda do cargo por mau desempenho somente se poderá discutir questões de legalidade da avaliação anteriormente feita.

 

Reforma não trará economia

O governo Bolsonaro argumenta que a Reforma Administrativa traria economia para os cofres públicos. Só que eles não conseguiram apresentar uma prova sequer sobre isso.

O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou do Governo Federal a divulgação dos estudos e da metodologia de cálculo que fundamentaram as projeções de impacto fiscal da Reforma Administrativa.

Em resposta, porém, o Ministério da Economia reconheceu, em nota técnica, que não há como calcular o impacto financeiro. É a repetição do método de divulgação de informações falsas para esconder as reais intenções de um projeto.

A PEC representa, na verdade, uma aventura jurídica cujos efeitos financeiros sobre o serviço público só poderão ser calculados na prática, depois que já aconteceu, o que é muito temerário. Ou seja, de acordo com o próprio governo, não é possível comprovar se a proposta terá o resultado esperado.

 

 

Fonte: APUFPR

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8 de março de 2022

Dia da Mulher: ela pode ser e estar onde quiser?

Desde que o 8 de março foi consolidado como Dia Internacional da Mulher, em 1975, há um grande esforço, especialmente por parte dos movimentos feministas, para que a data não seja marcada apenas por homenagens, doces e presentes, mas que predomine a reflexão sobre as lutas que não cessam e se reinventam a cada contexto.

Direito ao voto, ao trabalho, à educação são alguns já conquistados, mas ainda há muito a avançar.

Então, atualmente, o que almejam grande parte das mulheres que não flores, presentes e homenagens? Sem dúvida alguma, o respeito em todas as áreas: igualdade salarial, valorização profissional, direito à vida, apoio no combate a todos os tipos de violência, acesso à saúde digna e, principalmente, os direitos de ser o que quiser sem que barreiras lhes sejam impostas por questões de gênero.

Se olharmos para o exemplo das mulheres no ensino superior, fazer parte deste cenário lhes custa muito mais esforço e dedicação do que aos homens. A trajetória acadêmica e profissional delas implica em conquistar espaço (que lhes é devido) em um ambiente regido por valores e padrões masculinos que restringem, dificultam e direcionam a participação das mulheres na academia, seja no ensino, na ciência e até mesmo na gestão universitária.

Nessa perspectiva, é muito mais difícil para a mulher seguir uma carreira científica em um universo ainda de caráter patriarcal, em que mecanismos que garantam igualdade de oportunidades ainda são uma aspiração a conquistar.

Conseguir desenvolver uma carreira na ciência ainda é um imenso desafio para as mulheres. Se hoje elas são maioria nas universidades brasileiras – 57,2% de estudantes em cursos de graduação, segundo o Censo do Ensino Superior de 2018 do Inep –, essa vantagem não se traduz nas posições mais avançadas da academia.  No mesmo levantamento foi constatado que o perfil típico de docentes, tanto em instituições públicas quanto privadas, ainda é masculino: de 384 mil docentes da Educação Superior, 45,5% são mulheres, mesma porcentagem constatada no Censo de 2011.

Portanto, é preciso refletirmos com frequência sobre os ambientes que integramos, assim como é necessário incorporar uma consciência crítica de gênero na formação básica de jovens cientistas e no mundo rotineiro da academia.

É preciso problematizar o pressuposto de que a ciência é neutra com relação às questões de gênero, revelando que os valores e as características socialmente atribuídos às mulheres são desvalorizados na produção do conhecimento, e que perpassam o campo científico, por exemplo, no que se refere à sub-representação feminina em determinadas áreas da ciência, a ocupação de cargos de direção e as dificuldades para o recebimento de bolsas PQ do CNPq, entre outros aspectos.

Olhando para trás, podemos comemorar tantos desafios superados. Olhando para o futuro, avistamos um caminho de luta e, principalmente, de coragem para mudar o status quo, desmontando as barreiras de um universo de oportunidades desiguais.

 

Fonte: APUFPR

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21 de fevereiro de 2022

PL do Veneno: a farra na liberação de agrotóxicos avança no Congresso

Em nota enviada no dia 14 aos senadores, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chamou a atenção para os danos a serem causados pelo chamado “PL do Veneno”. A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (9) e segue agora para apreciação dos senadores.

Os integrantes do Grupo de Trabalho (GT) Agrotóxicos e Saúde da Fiocruz afirmam, entre outras coisas, que a proposta trará “prejuízos para o ambiente e à saúde da população” e “danos irreparáveis aos processos de registro, monitoramento e controle de riscos e dos perigos dos agrotóxicos no Brasil”. O texto, que tramita como Projeto de Lei (PL) 6299/2002, flexibiliza as regras de aprovação de pesticidas, e centraliza a decisão no Ministério da Agricultura, retirando do Ibama e da ANVISA poder de avaliação de impacto e risco da substância.

Quer pagar quanto?

O objetivo do governo e dos apoiadores é promover uma verdadeira “farra do veneno”. Desde o golpe de 2016, o Brasil vem batendo recordes de aprovação de agrotóxicos, muitos dos quais considerados altamente nocivos e proibidos nos Estados Unidos e em diversos países da Europa. Nada disso é de graça.

Não faz absolutamente nenhum sentido facilitar a liberação de produtos altamente tóxicos nos dias atuais, quando os debates sobre o meio ambiente e sobre a saúde da população se tornam cada vez mais relevantes. Isso significa que o PL tem um preço muito alto dentro da política, ou seja, quem o está financiando está investindo recursos pesados para comprar sua aprovação.

Brasil pode virar “líder” em venenos tóxicos

No documento enviado, a Fiocruz diz que, ao promover essa flexibilização, o PL “permite o registro de produtos mais tóxicos, como aqueles que causam câncer, problemas reprodutivos, distúrbios hormonais e para o nascimento”. Também afirma que a iniciativa tende a transformar o país em uma “referência” mundial de venenos mais tóxicos, já que boa parte dessas substâncias já foi vetada em outros países por conta dos riscos que oferecem. “Os destinos preferenciais dos produtos mais seguros para a saúde humana e para o ambiente serão aqueles países cuja regulação é mais protetiva”, argumenta.


Impacto no SUS

Além desses agravantes, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ser impactado, pois o PL enfraquecerá as políticas de saúde pública, principalmente as que tratam de “monitoramento e vigilância da água, da qualidade dos alimentos, dos ambientes de trabalho e das populações expostas aos agrotóxicos”.

Outro aspecto lembrado pelo GT da Fiocruz é que os estados e municípios perderão o poder para criar legislações próprias de caráter mais protetivo. O PL desconsidera aspectos como as características de cada território, o perfil populacional e a estrutura da rede de saúde para absorver a demanda relacionada a doenças causadas por agrotóxicos.

 

Mais de 300 entidades são contra

Em uma nota divulgada na quinta-feira (10), a Associação de Servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) repudiou a retirada das competências da Anvisa na avaliação de agrotóxicos, um dos pontos mais criticados por instituições científicas públicas, órgãos técnicos e representantes da sociedade civil organizada.

 “Não conhecemos nenhum país que seja respeitado no qual a decisão final sobre a autorização de uso ou sobre a retirada de um agrotóxico compete ao órgão que é responsável pela promoção e proteção da agricultura, tendo em vista que é claro o conflito de interesses. A pressão do agronegócio para a produção agrícola de baixo custo não pode sobrepujar o risco à saúde da população e dos trabalhadores agrícolas”, diz um trecho da nota. Mais de 300 entidades da sociedade civil já se pronunciaram contra o PL do Veneno.

É inegável a importância da agricultura para a economia brasileira. Mas sua valorização e crescimento não podem ser feito através da liberação de substâncias que já são proibidas em vários países, por causarem câncer, má formação fetal e várias outras doenças graves. Não é colocando veneno no prato das famílias e enfraquecendo os mecanismos de controle que se moderniza o setor agrícola.

Alternativas, como adoção de políticas públicas para o fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia deveriam ser prioridades. Mas vindo de um governo que relativizou a importância da vida durante a pandemia de Covid-19, nada disso é surpresa. Só que os brasileiros pagarão novamente essa fatura, com sua própria saúde.

Fonte: APUFPR

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17 de fevereiro de 2022

STF determina prazo de 10 dias para MEC e Congresso explicarem cortes na educação

No Orçamento de 2022, sancionado por Jair Bolsonaro em janeiro deste ano, o Ministério da Educação (MEC) sofreu um corte de R$ 736,3 milhões. A pasta foi a segunda mais afetada, atrás apenas do Ministério do Trabalho.

A partir de uma ação movida pelo Partido Verde (PV), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, no dia 10, que o Congresso Nacional e MEC apresentem, em até 10 dias, explicações sobre cortes realizados no orçamento de universidades e institutos federais. Após informações das partes, o advogado-geral da União e o procurador-geral da República devem se manifestar no prazo de cinco dias.

A educação superior tem sofrido sucessivos cortes durante o Governo Bolsonaro. Em 2019, o orçamento discricionário das universidades federais foi de R$ 6 bilhões. Em 2020, caiu para R$ 5,5 bi e no ano passado, chegou a R$ 4,5 bilhões. Em 2014, esse montante era de R$ 7,4 bi. Se fosse corrigido apenas pela inflação, em 2021 o orçamento discricionário das universidades federais deveria ter sido ao menos de R$ 10,4 bilhões, ou seja, mais do que o dobro atual. No caso dos institutos federais e Cefets, em 2021 os valores voltaram ao patamar de 2010, quando o número de estudantes era metade do atual.

Os cortes já levaram as universidades a reduzir gastos com limpeza, manutenção e administração, além de adiar investimentos nas áreas acadêmica e de pesquisa.

A redução orçamentária também impactou o PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil), que é usado para subsidiar a alimentação, transporte, moradia, entre outros, de estudantes em situação de vulnerabilidade.

Na ação, o PV argumenta que as universidades e os institutos federais têm mantido suas atividades de maneira precária e com sérias limitações, com “flagrante prejuízo” ao ensino, à pesquisa e à extensão. O partido também ressalta que os cortes podem levar o sistema público de ensino superior ao colapso orçamentário e à pane administrativa.

Em sua decisão, Barroso diz que o assunto é de “inequívoca relevância e possui especial significado para a ordem social e a segurança jurídica.”

Descumprindo a Constituição

Além do pedido por explicações, a ação determina para que a União restabeleça imediatamente os repasses previstos na Lei Orçamentária de 2022 para as instituições de ensino superior da rede federal, pois o governo está descumprindo preceito fundamental ao prever repasse “muito abaixo do mínimo necessário”.

Diante da relevância da matéria determinou o julgamento do caso pelo Plenário do STF diretamente no mérito, sem prévia análise do pedido de liminar.

 

Fonte: APUFPR

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14 de fevereiro de 2022

Sob pressão, MEC adia a implementação da Portaria que altera a carga horária de docentes EBTT

Após a pressão de entidades, sindicatos e universidades, o Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar para o dia 31 de julho deste ano a data limite para a implementação da Portaria 983, que “estabelece diretrizes complementares à Portaria nº 554, de 20 de junho de 2013, para a regulamentação das atividades docentes, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”. A prorrogação é um tempo maior para a construção da luta para que essa portaria não se efetive, pois é mais um ataque contra a autonomia universitária e a carreira docente EBTT.

O objetivo do Governo Federal é aumentar a quantidade mínima de horas-aula semanais, de 10 para 14, para os docentes em regime de tempo integral, e de 8 para 10 horas-aula semanais para os docentes em regime parcial. Além disso, a mudança instituiria a contagem do tempo relacionado às atividades docentes em hora-relógio (60 minutos), e não mais hora-aula, e o controle de ponto eletrônico para os docentes da carreira EBTT que atuam na rede federal, entre outras determinações.

É uma clara interferência do governo na autonomia universitária, porque deve impactar na falta de tempo para atividades de pesquisa e de extensão.

Mais um projeto do atual governo que prejudica a docência, a produção científica e também a formação de qualidade dos estudantes (no caso dos institutos federais, 80% são oriundos de famílias pobres).

Em dezembro passado, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 483/2020, que suspende os efeitos da Portaria 983/2020, foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Agora, ele segue para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara da mesma casa. Por isso, a mobilização e diálogo junto aos deputados é importante para que essa iniciativa seja aprovada e a Portaria 983 seja definitivamente derrubada.

 

Fonte: APUFPR

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2 de fevereiro de 2022

APUFPR enfatiza cuidados com possíveis golpes sobre ações judiciais

Com certa frequência, docentes filiados à APUFPR são abordados por pretensos advogados, por telefone, com promessas de que poderão receber valores (ou proventos) em ações judiciais (que muitas vezes nem existem).

Tratam-se de tentativas de golpe, prática infelizmente recorrente em nosso país. Por isso, é preciso muita atenção. Geralmente, quem liga solicita a antecipação de uma parte do dinheiro prometido (muitas vezes falam que seria para ‘custas judiciais’). É aí que o golpe é feito.

A APUFPR recomenda que seus filiados tenham máximo cuidado com chamadas de números telefônicos desconhecidos – muitas vezes de fora do Paraná -, e-mails que não venham dos canais oficiais de nossa entidade e boletos bancários que contenham dados equivocados, e indica também que não sejam fornecidos dados pessoais a contatos desconhecidos.

É muito importante que, em caso de qualquer abordagem sobre ações judiciais, os filiados procurem a APUFPR para fazer a verificação, pelos contatos [email protected] e (41) 3151-9107 / (41) 99824-0243.

 

Fonte: APUFPR

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24 de janeiro de 2022

Em virtude do aumento de casos de Covid-19 e H3N2, APUFPR altera o atendimento presencial

Diante do aumento de casos de Covid-19 e também a confirmação da epidemia da gripe ocasionada por uma nova cepa da Influenza (H3N2) no Paraná, a direção da APUFPR comunica a todos que foi alterada a forma de atendimento presencial nas sedes, de forma a garantir mais segurança sanitária para funcionários e para docentes.

Os atendimentos presenciais deverão ser previamente agendados e será obrigatório apresentar comprovante de esquema de vacinação completo.

A situação é bastante crítica e por isso exige responsabilidade com a saúde coletiva. O Paraná ultrapassou a marca de 1,8 milhão de casos de Covid-19, neste domingo (23), conforme boletim publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Segundo o levantamento, o estado somou mais seis mortes e 11.811 novos diagnósticos.

Dos novos casos divulgados, apenas 49 são antigos e foram registrados em 2021 e 2020. A Sesa também confirmou na sexta-feira (21) mais 203 casos e oito mortes em decorrência da H3N2 no Paraná. Agora, já são 1.516 confirmações e 48 mortes em 201 municípios. Cidades onde a Universidade Federal do Paraná está presente, como Curitiba, Palotina, Matinhos, Pontal do Paraná, Toledo e Jandaia do Sul, seguem a mesma tendência de aumento contínuo de casos.

Por respeito à vida e como forma de ajudar a conter a disseminação dos vírus, a APUFPR adotará novo modelo de atendimento por tempo indeterminado. Os funcionários do sindicato iniciarão, a partir desta segunda feira (24), um sistema de rodízio para o atendimento presencial. Os professores deverão fazer o agendamento por telefone, das 9h às 18h, com o setor para o qual deseja o atendimento presencial.

No dia marcado, a apresentação do comprovante de esquema vacinal completo será obrigatório, além do uso de máscara.

Veja aqui a lista de contatos dos departamentos da sede de Curitiba e das demais sedes para fazer o seu agendamento.

 

Fonte: APUFPR

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18 de janeiro de 2022

Recomposição salarial do que foi “engolido” pela inflação nos últimos e a valorização da atuação dos professores na sociedade brasileira: essas devem ser as prioridades do movimento docente nas importantes lutas que serão travadas em 2022.

Estas também serão algumas das propostas e ideias que levaremos ao congresso do ANDES-SN, que acontecerá no final de março, em Porto Alegre.

Confira nosso primeiro vídeo deste que será um ano tão decisivo para as lutas que deveremos travar pelo futuro da educação e do nosso país.

 

 

Fonte: APUFPR

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17 de janeiro de 2022

Atenção, filiados da APUFPR: mudança nos boletos

Para aprimorar o atendimento aos nossos filiados, a APUFPR está realizando alterações no sistema de cobrança dos planos de saúde.

A partir de agora, os boletos serão gerados pelo sistema Sindicalizi e serão enviados em anexo por e-mail, não mais por links.

Os boletos também serão encaminhados por correio.

Quem optou por fazer os pagamentos por boleto, a data do próximo vencimento será 24 de janeiro. Já para quem escolhe a comodidade do débito automático, o vencimento no Banco do Brasil será 17 de janeiro, e na Caixa será 18 de janeiro.

Importante: conferir sempre o banco favorecido

A APUFPR solicita que seus filiados confiram os dados antes de fazer o pagamento:

  • No boleto, deve aparecer como beneficiário o nome da APUFPR.
  • Na hora de fazer o pagamento no sistema do banco, deve aparecer como GREENCRED
  • A instituição financeira favorecida é o Banco do Brasil.

 

Os e-mails foram enviados por meio do endereço [email protected]

Caso haja outro banco ou algum nome diferente trata-se de um erro. Se isso acontecer, você deve procurar nosso sindicato. Veja aqui nossos contatos: https://apufpr.org.br/contatos

 

FONTE: APUFPR

 


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