Categoria: Notícias

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23 de maio de 2023

O Conselho de Representantes da APUFPR (CRAPUFPR) é uma instância importante para fazer a ponte entre o movimento docente organizado e os diversos departamentos que compõem a estrutura acadêmica da UFPR.

Com membros eleitos em cada unidade departamental ou equivalente, o CRAPUFPR é um espaço democrático onde são realizados debates sobre pautas da categoria, tanto nacionais como locais, que devem ser posteriormente sociabilizadas com os demais docentes. 

Por isso, é fundamental que todos os departamentos elejam seus representantes para a nova gestão do Conselho. 

Acesse aqui o edital de convocação e neste link o regimento eleitoral.

 

Prazos

O Conselho deliberou por uma simplificação do processo eleitoral, permitindo que os departamentos ou instâncias correspondentes escolham o método da escolha de seus representantes (um titular e um suplente sindicalizados): por meio de urna no local ou eleição em plenária departamental.

Os nomes devem ser enviados à APUFPR até 13 de junho para o e-mail [email protected]. Vale o extrato da ata ou, em caso de chapa única, uma comunicação ad referendum. 

Cada departamento (instância correspondente) deve divulgar a todos os docentes o processo de eleição, para que qualquer sindicalizado tenha o direito de se candidatar e votar na escolha dos representantes. 


Aposentados

A eleição dos docentes aposentados para o Conselho de Representantes acontecerá no dia 30 de maio, no mesmo dia da reunião do Coletivo de Aposentados, com urna na sede da APUFPR.

Fonte: APUFPR

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19 de maio de 2023

Desde o início do governo Lula, a imprensa tem debatido o que é chamado de “arcabouço fiscal”. Mas afinal, o que isso significa e qual a sua relação com as universidades públicas?

O termo “arcabouço fiscal” refere-se a um novo conjunto de normas legais que tem como objetivo deixar claro para investidores, a sociedade em geral e agentes internacionais como o governo irá equilibrar e controlar as contas públicas, ao mesmo tempo em que realizará investimentos nos próximos anos.

Em termos simples, o arcabouço fiscal serve como uma forma de garantir aos indivíduos e instituições com recursos financeiros (bancos, investidores, empresários, entre outros) que receberão seus pagamentos em dia. Ao mesmo tempo, permite que o governo faça investimentos sociais para desenvolver o país e proporcionar uma mais qualidade de vida para a população.

A necessidade do novo arcabouço fiscal surge em decorrência da Emenda Constitucional 126, conhecida como PEC da Transição, que revogará a Emenda Constitucional (EC) 95, criada pelo governo golpista de Michel Temer e mantida por Bolsonaro, que impôs um teto de gastos que congelou os investimentos sociais por 20 anos.

Desde que entrou em vigor, a EC 95 mostrou-se inviável. O teto de gastos foi burlado várias vezes pelo governo Bolsonaro através de mudanças constitucionais.

No entanto, alcançar as metas do novo arcabouço fiscal não será uma tarefa fácil para o novo Governo Federal, pois dependerá de fatores externos e do aumento das receitas. Por exemplo, se o crescimento das receitas ficar abaixo do esperado, como em 0,6% em vez de 2,5%, os gastos do governo podem ser reduzidos em 50%.

Existem aspectos positivos no novo arcabouço fiscal. Por exemplo, ele exclui os gastos essenciais e as transferências constitucionais para estados e municípios, o que representa um grande avanço em relação à EC 95. Além disso, retoma a determinação de patamares mínimos de investimento em saúde e educação.

 

Olha a cilada!

Como o Brasil ainda vive tempos de instabilidade e acirradas disputas sobre os rumos do país, setores ligados aos interesses das (sempre mesquinhas) elites tentam aproveitar a necessidade de mudanças no marco fiscal para fragilizar os serviços públicos.

O deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto, apresentou uma versão que modifica o texto original apresentado pelo governo Lula e coloca dentro do limite de gasto áreas sociais, como os mínimos constitucionais da educação e da saúde (exceto o salário educação), além da complementação federal ao Fundeb, que atingirá o percentual de 23% do Fundo até 2026. 

Para os serviços públicos, a manobra traria um risco ainda maior: caso o Governo Federal não atinja as metas de arrecadação, ficará impedido de abrir concurso para novos servidores e conceder reajuste salarial.

Sem conseguir aprovar a nefasta proposta de Reforma Administrativa para destruir os serviços públicos e inverter a lógica da administração estatal, os representantes das elites tentam se aproveitar do novo arcabouço fiscal para enfraquecer o Estado e prejudicar os servidores federais.

Além disso, ao incluir outras áreas dentro dos limites de gastos, invariavelmente forçaria o governo a reduzir os investimentos nos setores nos quais não há mínimos constitucionais de gastos. 

A APUFPR reforça a necessidade de todos pressão sobre o Congresso para que essas mudanças propostas pelo relator não sejam aprovadas. Caso contrário, nosso país irá reeditar os trágicos resultados causados pela EC 95.

Fonte: APUFPR

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18 de maio de 2023

Você já conhece o Bar da APUFPR, um espaço criado para fortalecer os laços de companheirismo e união entre os docentes da UFPR?

Aberto todas as sextas-feiras (excetos feriados e emendas de feriados), é um espaço acolhedor, onde você pode saborear petiscos e deliciosas comidas de bar com preço justo, preparadas com todo o cuidado e carinho. Há opções para todos os gostos e apetites.

O Bar da APUFPR oferece uma ampla variedade de bebidas, desde cervejas geladas e drinks refrescantes até uma seleção de vinhos e destilados. Você poderá brindar ao final de uma semana produtiva ou simplesmente relaxar enquanto aproveita o ambiente acolhedor e agradável.

Com música envolvente e um ambiente descontraído, é o cenário perfeito para se conectar com seus colegas e amigos, compartilhar histórias inspiradoras, trocar experiências e até mesmo trazer a família para desfrutar de momentos especiais juntos.

Venha desfrutar de boa comida, bebidas variadas e um ambiente acolhedor, repleto de companheirismo e camaradagem. Seja para relaxar após um dia intenso de trabalho ou para celebrar as conquistas da semana, estamos prontos para receber você de braços abertos. 

Venha fazer parte dessa experiência única no Bar da APUFPR!

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17 de maio de 2023

A APUFPR realizará a próxima reunião do Coletivo de Aposentados no dia 30 de maio, às 15h, no auditório do sindicato.

Com o intuito de fortalecer os laços e promover um espaço de diálogo entre os aposentados, a reunião será um importante momento para discutir questões relacionadas aos direitos da categoria e formas de organização das atividades dos docentes.

A pauta da reunião abordará os seguintes pontos:

Apresentação da nova diretoria da APUFPR – Gestão 2023-2025: Será um momento especial para conhecer a nova diretoria do sindicato, eleita para o período de 2023 a 2025. Serão compartilhados os objetivos, projetos e ações planejadas pela gestão.

Organização das reuniões do Coletivo de Aposentados e atividades para o segmento: Serão discutidas estratégias para a organização das reuniões futuras do Coletivo de Aposentados, bem como a definição de atividades e projetos voltados para o segmento. Haverá espaço para sugestões e ideias dos participantes sobre temas a serem debatidos e também sobre iniciativas, como viagens, cursos e outras propostas.

É muito importante fortalecer a atuação do Coletivo de Aposentados, que é um espaço de troca de experiências e construção conjunta de soluções para as questões enfrentadas pela categoria.

 

SERVIÇO:

Reunião do Coletivo de Aposentados da APUFPR

Data: 30 de maio de 2023

Horário: 15h

Local: Auditório da APUFPR, Curitiba

Fonte: APUFPR

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15 de maio de 2023

resultado-eleicao-andes-2023-bolsonarismo-de-esquerdaPara vencer as eleições de 2018 e manter um gigantesco séquito de apoiadores durante os quatro anos de seu nefasto governo (e até hoje), Jair Bolsonaro e seus apoiadores de extrema-direita espalharam medo, em larga escala, contra uma inexistente “ameaça comunista”.

Agora, troque a palavra “comunista” por “governista” e repita insistentemente nas universidades a mesma estratégia de espalhar medo contra adversários. Foi exatamente isso que a Chapa 1 – ANDES Pela Base fez para conquistar voto dos docentes na eleição para a diretoria do Sindicato Nacional, ocorrida nos dias 10 e 11 de maio.

Com dificuldades para convencer seus eleitores de que faria agora o que não fez nos últimos 20 anos, a chapa formada por grupos que comandam o ANDES há tanto tempo espalhou o medo de algo imaginário. Em vez do fantasma do “comunismo”, usaram o espectro de um pretenso “governismo”.

Eles aprenderam com o bolsonarismo que o medo é um sentimento muito mais motivador do que a racionalidade (mesmo no ambiente acadêmico). E foi esse medo que a Chapa 1 espalhou insistentemente para vencer as eleições do ANDES.

 

Derrotados 2 vezes na UFPR (#AquiNão!)

Em abril deste ano, na eleição local para a diretoria da APUFPR, os grupos dominantes do ANDES compunham a chapa de oposição e usaram absolutamente o mesmo mantra da “autonomia frente a reitorias, partidos e governos” que a Chapa 1 – ANDES Pela Base usou na disputa do Sindicato Nacional.

Não colou. Foram derrotados pela terceira vez seguida na eleição do nosso sindicato local porque nossa categoria, por aqui, não cai facilmente nesse tipo de discurso demagógico, fantasioso e oportunista (afinal, enfrentamos desde o começo o germe da nefasta “República de Curitiba” e também impedimos o golpe bolsonarista na eleição da reitoria em 2020).

Só que em 3 de maio, durante o debate realizado pela nossa seção sindical entre as três chapas que disputavam o ANDES, o candidato a presidente do Sindicato Nacional pela Chapa 1 atacou grosseiramente nossa diretoria e, de forma sectária, pediu votos exclusivamente para os eleitores da nossa oposição.

Resultado: a chapa dele teve só 81 votos (vencendo em apenas 3 urnas das 21 urnas e empatando em 2). Já a Chapa 3 Renova ANDES recebeu 241 votos dos docentes da UFPR (vencendo em 13 e empatando em 2 urnas). A Chapa 2, que teve 128 votos, venceu em 6 urnas e empatou em 2.

 

Autonomia, “pero no mucho”

Em vez do mantra “pátria, família e religião” adotado hipocritamente pela extrema-direita no Brasil, os grupos dominantes do ANDES adotaram o mantra “autonomia frente a reitorias, partidos e governos”, para estimular o pânico, enganar os docentes e conseguir votos. Mas como diria Marx, “a prática é o critério da verdade”. E a prática deles no processo eleitoral foi bastante reveladora…

 

Frente a reitorias? #SQN

Curiosamente, aqui na UFPR a chapa de oposição à diretoria da APUFPR, derrotada no final de abril, foi montada com uma aliança entre grupos políticos que já estiveram à frente da nossa seção sindical por vinte anos e um grupo que foi derrotado em eleição para a Reitoria em 2016 e queria usar nosso sindicato desta vez como trampolim para a eleição da Reitoria em 2024.

Para esconder essa manobra, tentam criar no imaginário acadêmico a ideia de que todas as reitorias são braços de governos (ou “patrões) com quem não seria possível dialogar, esquecendo-se que as gestões são eleitas pelas próprias comunidades universitárias (exceto nas instituições onde Bolsonaro impôs reitores-interventores – algo que o ANDES pouco fez para combater nos últimos 4 anos de governo).

 

Frente a partidos? #SQN

A demonização da política sempre foi uma tática usada pela direita para despolitizar as pessoas. A extrema-direita elevou isso a níveis catastróficos ao se apresentar como única solução para todos os males, como se fossem “paladinos da justiça e do bem”. Já os “bolsonaristas de esquerda” que dominaram o ANDES repetem essa mesma tática de esconder suas filiações político-partidárias.

É como se membros da Chapa 1 do ANDES não fossem filiados a partidos e a outras organizações políticas (que funcionam como partidos, mas não disputam eleições para governos), não privilegiassem, no âmbito do Sindicato Nacional e de suas entidades locais, a presença de lideranças e políticos de seus partidos e correntes e nem tivessem usado o ANDES para tentar fazer suas organizações crescer.

Balela.

A direção do ANDES é movida por interesses pessoais e dos grupos que o comandam há tempos. Não pelas pautas e necessidades da categoria docente.

Por exemplo, quando adotaram o lema do “fora todos” para derrubar o governo Dilma, se uniram em discurso à extrema-direita que começava a colocar as garras de fora no Brasil. Dizendo que tudo na política era “uma coisa só” (sempre ruim), o objetivo deles era fazer como que seus partidos e organizações políticas “mais à esquerda” crescessem e ocupassem o espaço na sociedade que sempre foi ocupado pela força política que estava no governo. Não deu muito certo, como a história provou depois. Em vez de se tornarem a “força hegemônica da esquerda”, ajudaram a extrema-direita a crescer.

Nós acreditamos que é absolutamente legítimo e necessário que a militância política e partidária esteja presente nas entidades sindicais porque as lutas sociais precisam estar conectadas. Mas consideramos profundamente antiético e desrespeitoso que escondam essa militância com o mantra da “autonomia frente a partidos”.

É uma farsa que despolitizou bases de diversas categorias e gerou graves prejuízos à luta social, porque em vez de levar docentes, outros servidores públicos e trabalhadores em geral para organizações “mais à esquerda”, jogaram multidões nos braços da extrema-direita, cujos militantes se apresentavam como “salvadores da pátria contra tudo de ruim que estava ali”.

Esse é um exemplo que mostra como a ultra-esquerda se conecta com a extrema-direita nos discursos demagógicos e na prática, com uma frequência tenebrosa.

 

Frente a governos?

Outro casuísmo caiu como uma luva para o discurso demagógico dos grupos dominantes do ANDES: ao prorrogar o mandato da atual diretoria do Sindical nacional e atrasar por um ano o processo eleitoral, eles conseguiram colar a mentira de que a Chapa 3 Renova ANDES, de oposição, seria governista (em relação ao novo governo Lula) e não lutaria pelos docentes. Se a eleição fosse no ano passado, ainda durante o governo Bolsonaro, essa mentira não colaria porque seria uma suposição ainda mais abstrata do que é hoje.

Convenientemente, foi justamente essa a tática mais aplicada pela Chapa 1: espalhar medo quanto à possibilidade de um suposto “governismo”. Com isso, eles conseguem também esconder a incapacidade de dialogar e articular com diferentes setores da sociedade.

Para eles, funciona muito mais a ideia do “quanto pior, melhor”, que sempre usaram no movimento sindical. Querem crescer nos escombros dos direitos e no sofrimento dos servidores. Só assim conseguirão “fazer a revolução” ou se manter eternamente no poder (enquanto a “revolução não vem”). Por esse mesmo motivo, muitos militantes dos grupos dominantes do ANDES tentaram convencer as bases de suas seções sindicais a rejeitar as negociações que resultaram no reajuste salarial de 9% neste ano.

 

E fake news, podia?

Teve fake news na eleição, como fazem os bolsonaristas? Teve sim. Nas vésperas da votação, a Chapa 1 publicou uma postagem repleta de fake news contra diversas diretorias de seções sindicais que fazem oposição aos grupos dominantes do ANDES. Por exemplo, disseram que nós, da APUFPR, teríamos feito propaganda em nosso jornal (oi?) para a Chapa 3.

Só que há muito tempo não temos jornal na APUFR, porque investimos pesadamente na inclusão digital de nossa categoria. A única publicação impressa nos últimos tempos foi o balanço da gestão passada, que não faz nenhuma menção à eleição do Sindicato Nacional.

Pior: ainda tentaram referendar a mentira dizendo que foi atestada pela Comissão Eleitoral Central (CEC) do ANDES. Só que a Chapa 1 tinha maioria na Comissão Eleitoral e decidia tudo a favor de si mesma. Portanto, se a Chapa 1 disse à CEC que o céu tem gosto de baunilha e as nuvens são feitas algodão-doce, ninguém conseguiria contestar, pois a CEC/Chapa 1 derrubava todas as contestações das outras chapas (como ocorreu em várias ocasiões) e “confirmava” qualquer argumento de seu próprio grupo político.

 

Autonomia x censura

Mesmo usando o mantra da “autonomia”, a Chapa 1 usou a Comissão Eleitoral Central para impor censura à APUFPR em uma informação que dizia como eram compostas as 3 chapas que disputavam a eleição do Sindicato Nacional.

Detalhe: impuseram censura pós e prévia a nossa seção sindical, que tem autonomia política e de gestão e é a segunda maior em quantidade de filiados dentro do Sindicato Nacional.

Pior: com medo de perder votos para concorrentes do mesmo “campo” político (já que há 20 anos dirigem juntos o ANDES), deixaram a Chapa 2 sem poder fazer campanha durante 5 dias e tentaram impugná-la depois do prazo formal de impugnação.

Isso prova que o discurso dos grupos dominantes do ANDES sobre autonomia só serve para ganhar votos. Na prática, são autoritários e profundamente apegados ao poder. Fizeram de tudo para não perder a entidade que dá sustentação à sua militância política e partidária.

 

Igual à PRF bolsonarista?

Lembra como Bolsonaro usou a parcela bolsonarista da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fazer bloqueios nas estradas no segundo turno das eleições de 2020, na tentativa de impedir o voto da população de regiões onde o governo sabia que o então candidato Lula havia conquistado mais votos no primeiro turno? A Chapa 1 aplicou a mesma lógica em universidades onde potencialmente seria derrotada e usou a Comissão Eleitoral (composta, em sua maioria, por seus apoiadores) para retirar os docentes da UFMG, da UFSCAR e de outras instituições do colégio eleitoral.

Detalhe: o candidato a presidente pela Chapa 1 é docente da UFMG, as três chapas tinham candidatos dessa mesma universidade e as chapas 1 e 3 tinham candidatos da UFSCAR. Ou seja, era possível compor a diretoria, mas as bases não puderam votar…

Segundo detalhe: a mesma lógica não se aplicou à UFRN, UFG, e UFBA, todas sem seção do ANDES-SN mas locais onde a Chapa 1 sabia que teria mais votos, além da ADUFPE, que há tempos não contribui financeiramente com o ANDES.

 

E o resultado?

O “bolsonarismo de esquerda” venceu apertado. Mesmo com todas as manobras, intervenções, autoritarismo e exclusões, a Chapa 1 ANDES pela Base teve 7.056 votos (43,16%) e foi anunciada vencedora pela Comissão Eleitoral Central. A Chapa 3 Renova ANDES teve 6.763 votos (41,37%), uma diferença de apenas 293 votos. Já a Chapa 2 – Andes-SN Classista e de Luta recebeu 2.253 votos (13,78%).

Nas 21 maiores seções sindicais (com mais de 1 mil eleitores), a Chapa 3 Renova ANDES, foi vitoriosa em 10. A Chapa 1 venceu em 7 e a Chapa 2 foi vitoriosa em 4.

No país, o ANDES tem uma base potencial composta por cerca de 300 mil pessoas. Destas, em torno de 65 mil são filiadas, sendo que pouco mais de 16 mil participaram do processo eleitoral. Há uma evidente crise de representatividade do Sindicato Nacional diante da categoria docente em todo o país.

Diante do sectarismo e do autoritarismo que vimos nas eleições, da desfaçatez com que a Chapa 1 mostrou controle absoluto sobre as decisões da Comissão Eleitoral Central, que agiu abertamente como mera despachante de seus interesses, e do resultado apertado das eleições, tudo indica que o futuro do ANDES será de mais instabilidade e maior enfraquecimento do nosso Sindicato Nacional.

E não se trata de considerar ou não o resultado legítimo. É preciso fazer uma reflexão profunda sobre tudo o que aconteceu nesse processo eleitoral nacional e pensar os próximos passos do movimento docente.

A história nos mostrou que é possível derrotar o bolsonarismo de extrema-direita. Agora, cabe aos docentes do país se organizar para impedir que o “bolsonarismo de esquerda”, que dominou o ANDES, continue trazendo mais derrotas para as professoras e para os professores das universidades públicas de todo o país.

Caso contrário, enquanto eles continuarem priorizando cada vez mais para seus próprios interesses enquanto brincam de “fazer revolução”, não restará nada além de escombros dos nossos direitos.

Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR)

15 de maio de 2023

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8 de maio de 2023

A Comissão Eleitoral Local (CEL) divulgou hoje (8) os locais onde os docentes da UFPR poderão votar nas eleições para a diretoria do ANDES-SN, biênio 2023/2025. O pleito acontecerá nesta semana, nos dias 10 e 11 de maio, em todo o país com.

Neste ano, os votos serão em urnas físicas, que estarão distribuídas nos diferentes setores e campi da nossa universidade.

Conheça aqui as nominatas das três chapas que estão na disputa.

IMPORTANTE: cada urna possui um horário diferente de votação, que pode ser conferido aqui:



 

Fonte: APUFPR

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5 de maio de 2023

A Comissão Eleitoral Local (CEL) divulgou hoje (8) os locais onde os docentes da UFPR poderão votar nas eleições para a diretoria do ANDES-SN, biênio 2023/2025. O pleito acontecerá nesta semana, nos dias 10 e 11 de maio, em todo o país com., representantes de entidades sindicais e estudantis, parlamentares e representantes de mandatos e instituições, oficializou o início da gestão da chapa “Unidade, Democracia e Luta”, que estará à frente da direção da entidade até 2025. 

Em seu discurso de despedida, o presidente da gestão 2021-2023, Paulinho Vieira Neto, agradeceu a categoria pela ativa participação na vida sindical e parabenizou a nova diretoria. “Acompanhei o desenvolvimento desta chapa e digo, com toda a certeza, que os docentes da universidade estão muito bem representados”, afirmou, antes de finalizar a transmissão dos cargos.

A nova presidente da APUFPR, Andréa Stinghen, saudou a categoria e afirmou que o sindicato seguirá construindo as lutas em defesa dos docentes, com uma gestão plural, democrática e participativa. “Assumimos a gestão 2023-2025 com o compromisso de cuidar das questões que afetam o cotidiano da universidade pública, a atividade docente, as condições de trabalho e a dignidade da categoria. (…) Vamos ouvir as pessoas, construir juntos novos caminhos, sem ferir princípios ou ideais, com diálogo e com muita disposição para avançar nas conquistas.” 

E finalizou: “que possamos, unidos, trabalhar em prol de uma universidade pública forte, democrática e inclusiva, valorizando sempre os docentes e as conquistas alcançadas e que contribua para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”.

Além da presidente Andréa Stinghen, a nova diretoria da APUFPR será composta por Marco Aurélio Serau Junior (vice-presidente), Maytê Gouvêa Coleto Bezerra (secretária-geral), Rodrigo Rossi Horochovski (primeiro secretário), José Marcelo Rocha Aranha (tesoureiro-geral), Carolina dos Anjos de Borba (primeira-tesoureira), Francielle Brustolin de Lima Simch (diretora administrativa), Paulo Afonso Bracarense Costa (diretor cultural), Valeria Veronica Quiroga (diretora de esportes), Renato Silva de Sousa (diretor de imprensa), André Peixoto de Souza (diretor jurídico) e Daniela Resende Archanjo (diretora social).

Os participantes ainda puderam apreciar um coquetel e a apresentação musical do grupo Novo Mistura Fina, para celebrar o início da nova gestão.

 

Veja aqui a galeria de fotos.

 

Vitória da democracia

A chapa “Unidade, Democracia e Luta” foi eleita em no último dia 26 de abril. O pleito teve, ao todo, 1.184 votos dos docentes, dos quais 634 foram destinados à chapa vencedora. O processo transcorreu de forma democrática e transparente, fortalecendo o poder de representação das professoras e professores da UFPR.

 

Fonte: APUFPR

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3 de maio de 2023

Em abril, a APUFPR entrevistou representantes das 3 chapas que disputam as eleições para a diretoria do ANDES-SN. As perguntas foram iguais e todos tiveram o mesmo tempo para respondê-las.

Pela “Chapa 1 – ANDES pela base: ousadia para sonhar, coragem para luta”, composta por apoiadores do grupo que comanda o ANDES-SN há 24 anos, o entrevistado foi Gustavo Seferian, candidato a presidente. Veja aqui.

Já pela “Chapa 2 – ANDES-SN Classista e de Luta”, que é um racha do grupo que dirige o ANDES-SN há mais de duas décadas, a entrevista foi Celeste Pereira, candidata à secretária geral. Veja aqui.

Pela “Chapa 3 – Renova Andes”, que é o maior coletivo de oposição à direção do ANDES-SN, o entrevistado foi o candidato a presidente Luís Antonio Pasquetti. Veja aqui.

 

 

Fonte: APUFPR

 

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2 de maio de 2023

A APUFPR está convidando todos os docentes da UFPR para a posse da sua nova diretoria, gestão 2023-2025, na cerimônia que será realizada nesta quinta-feira (4), às 19h, no auditório da sede do sindicato. Em seguida, haverá coquetel com música para os participantes.

Neste momento de retomada democrática do país, é importante celebrar a renovação da liderança do sindicato que representa os professores da UFPR. Por isso, participe conosco deste momento histórico para nossa entidade e para nossa categoria.

O endereço da APUFPR é rua Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1193, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba.

A nova diretoria terá a seguinte composição:

Presidente: Andréa Emília Marques Stinghen

Vice-Presidente: Marco Aurélio Serau Junior

Secretária Geral: Maytê Gouvêa Coleto Bezerra

Primeiro Secretário: Rodrigo Rossi Horochovski

Tesoureiro Geral: José Marcelo Rocha Aranha

Primeira Tesoureira: Carolina dos Anjos de Borba

Diretora Administrativa: Francielle Brustolin de Lima Simch

Diretor Cultural: Paulo Afonso Bracarense Costa

Diretora de Esportes: Valeria Veronica Quiroga

Diretor de Imprensa: Renato Silva de Sousa

Diretor Jurídico: André Peixoto de Souza

Diretora Social: Daniela Resende Archanjo

Fonte: APUFPR

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1 de maio de 2023

Neste 1º de maio, celebramos o Dia do Trabalhador reafirmando o compromisso da nossa categoria com a produção do conhecimento científico, tecnológico e cultural, e com a busca de soluções para os desafios que a sociedade contemporânea enfrenta diariamente em nosso país.

Com as atividades de pesquisas, ensino e extensão, os docentes federais contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Neste momento tão importante para a retomada democrática do nosso país, seguimos unidos na luta para que o conhecimento e a educação sejam um direito de todos e de todas, e não um privilégio de poucos.

Viva o Dia do Trabalhador!

Viva a educação superior pública e de qualidade!

Viva a luta da classe trabalhadora!

Fonte: APUFPR


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