Dezenas de pesquisas mostram há anos o crescente impacto da violência contra as mulheres no Brasil. As mudanças, no entanto, são lentas.
Hoje, já conseguimos discutir esse tema abertamente, por meio de campanhas virtuais e redes de apoio organizadas pelas próprias mulheres, mas inúmeros tipos de ataques à integridade e dignidade da mulher ainda persistem.
Retrocesso com Temer
O que o país mais precisa é de ação e políticas para combater todos os tipos de violência contra a mulher. Diferente disso, com o governo Temer, tivemos redução de 61% das verbas para o atendimento à mulher em situação de violência. Temer também reduziu de R$ 11,5 milhões para R$ 5,3 milhões o orçamento destinado às políticas de incentivo à autonomia das mulheres. Obra de um governo composto exclusivamente por homens brancos e de elites.
8M – Marcha das Mulheres em Curitiba
No dia 8 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher, a resistência e luta das mulheres negras, LGBTs, trabalhadoras do campo e de diversas áreas, ocuparam as ruas do Centro de Curitiba. A APUFPR-SSind esteve presente apoiando os protestos e o empoderamento da mulher nos cinco atos
Violência doméstica e familiar
Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres*
*Fonte: Mapa da Violência 2012: Homicídios de Mulheres no Brasil
Feminicídio
O Brasil está entre os países com maior índice de homicídios femininos: ocupa a 5ª posição em uma lista de 83 nações*
*Fonte: Mapa da Violência 2015 (Cebela/Flacso)
Entre 2009 e 2011, 61% dos feminicídios foram de mulheres negras, as principais vítimas em todas as regiões – à exceção da Sul*
*Fonte: IPEA
Violência de gênero
Uma em cada cinco brasileiras afirma já ter sofrido algum tipo de violência por um homem, conhecido ou desconhecido*
*Fonte: Fundação Perseu Abramo
Violência de gênero na internet
Em 2013, duas adolescentes, uma de Veranópolis (RS) de 16 anos e outra de 17 anos de Parnaíba (PI), se suicidaram após descobrirem que registros íntimos foram compartilhados*
*Fonte: ISTOÉ
Estupro
Em 2015, foi registrado um estupro a cada 11 minutos. Aproximadamente 70% desses estupros são de crianças e adolescentes e cometidos por homens próximos, geralmente familiares*
*Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Estupro coletivo
A cada duas horas e meia, em 2016, uma mulher sofreu estupro coletivo em algum lugar do Brasil. Foram 3.526 casos registrados*
*Fonte: Ministério da Saúde
Estupro e racismo
A maioria das vítimas de violência sexual são negras, representando 51% do total*
*Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Violência/ transviolência contra mulheres lésbicas, bis e trans
Em 2012, foram registradas pelo poder público 3.084 denúncias de 9.982 violações relacionadas à população LGBT no Brasil*
*Fonte:
A violência, porém, é muito maior, já que as pesquisas são feitas com registros oficiais, ficando de fora todas as denúncias que são caladas.
Fonte: APUFPR-SSind
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