Coletivo debate documento para que o ANDES encampe a luta pelo reposicionamento dos professores aposentados

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Na sede da APUFPR e também pela plataforma Zoom, docentes aposentados debateram na reunião desta quarta-feira (25) o documento-base que será remetido ao ANDES-SN para balizar a negociação, junto ao Governo Federal, sobre os direitos do segmento. 

O texto, construído pelos professores que atuam no Coletivo de Aposentados da APUFPR, demanda que o Sindicato Nacional insira nas negociações com o Governo Federal a reivindicação do reposicionamento dos docentes que ficaram represados quando foi criada a classe de Associados na carreira do magistério, em 2006.

Naquela época, foi criada uma nova classe de Professor Associado acima da classe de Adjunto nível IV, que era o topo da carreira (na época, o cargo de Titular era como uma espécie de carreira “paralela”). Os aposentados não foram incluídos na mudança e ficaram impossibilitados de permanecer na posição relativa ao novo topo da carreira.

O texto do Coletivo tem como base a defesa do princípio da isonomia e foi amplamente discutido, com muitas contribuições dos participantes. O documento será encaminhado ao ANDES-SN. Confira aqui o documento.

 

Outro tema debatido na reunião foi a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 555/2006, que acaba com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados. 

A PEC, de autoria do deputado federal Carlos Mota (PSB-MG), que tramita há 17 anos, já pode ir à votação na Câmara dos Deputados, mas, seu avanço depende da mobilização social. Por isso, a APUFPR está retomando essa pauta e incentivando a categoria a se engajar nessa luta.

 

Ações de outubro 

A presidente Andréa Stinghen fez um breve relato sobre as atividades promovidas pela APUFPR durante o mês. Entre elas, estão o ato em defesa do serviço público; live sobre ciência; workshops gastronômicos; retomada dos grupos de trabalho e as celebrações em homenagem ao Dia dos Professores. 

Além disso, ela ressaltou o impacto do processo aberto contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro por comparar professores a traficantes. A ação virou notícia nacional nos principais veículos de comunicação do país. O sindicato pediu reparação por danos morais homogêneos individuais, no valor de no mínimo R$ 20 mil por cada um dos mais de 3.100 docentes filiados, além de retratação pública.

Confira aqui a galeria de fotos.

Fonte: Apufpr  

 


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