O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 15 de setembro a lei que confirma o reajuste de 9% para todos os servidores federais civis do Poder Executivo, autarquias (incluindo as universidades) e fundações, tanto para quem está na ativa como para aposentados e pensionistas.
O reajuste, que foi implementado em maio deste ano por uma Medida Provisória, foi aprovado de forma definitiva em agosto pelo Congresso Nacional, fruto da negociação entre o governo e o grupo formado por mais de 20 entidades sindicais que representam diferentes categorias do funcionalismo federal e 10 centrais sindicais.
Foi o primeiro reajuste linear após os 6 anos em que os servidores federais ficaram sem negociação, durante os governos do golpista de Michel Temer e do negacionista Jair “homem das joias” Bolsonaro.
Aumento do auxílio-alimentação
Outro fruto da negociação foi o aumento no valore do auxílio-alimentação dos servidores federais, com reajuste de 43,6%, equivalente a R$ 200. O benefício passou de R$ 458 para R$ 658, depois de sete anos sem correção.
Negociações em andamento
O reajuste de 2024 continua em disputa e ainda não há previsão orçamentária para garantir a reposição das perdas inflacionárias dos servidores públicos federais ocorridas no governo Bolsonaro. As entidades nacionais estão organizando uma agenda de atividades em outubro, como parte das ações da Campanha Salarial de 2024.
