Força da greve faz governo liberar mais verbas para universidades, contudo valor é insuficiente

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Fala midiática e desrespeitosa expressa espanto com vigor da greve

A greve de mais de 50 universidades e 80 institutos federais vem, aos poucos, obtendo conquistas, embora estas ainda estejam muito aquém das necessidades da educação federal.
Hoje, o Governo se comprometeu a liberar mais recursos para a recomposição orçamentária das Ifes: R$ 279 milhões para custeio (funcionamento); e R$ 2,8 bilhões para investimentos/obras.
A Andifes, contudo, aponta que, só para conseguirem terminar este ano, as universidades precisam de, no mínimo, mais R$ 2,5 bi para custeio.
O governo realizou um evento midiático para anunciar um valor bastante abaixo do mínimo necessário. Ao mesmo tempo, a fala de Lula foi desrespeitosa com o movimento grevista, minimizando a importância das reivindicações.
Não, presidente, não é “por 3%” que permanecemos em greve. Não é nosso desejo ficar “a vida inteira em greve”. Nossa intenção é que o governo, que se diz aberto ao diálogo, cumpra o que anuncia: a valorização da educação. A valorização das Universidades e dos Institutos Federais.
As perdas salariais acumuladas somam mais de 22%, já considerados os 9% em 2023. Diante dos reajustes a servidores de outras áreas, consideramos legítimo reivindicar algo acima de 0% em 2024.
Ao invés de atender às justas necessidades das Ifes, o Governo vem se utilizando de vários subterfúgios para tentar encerrar a greve. O último havia sido o golpe do proifes. Contudo, a força do movimento tem superado, um a um, esses artifícios.
A greve segue firme, para que o Governo melhore suas propostas e se comprometa com condições dignas para as universidades.

 

Comando Local de Greve Docente – UFPR


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