Na noite de ontem (19) aconteceu a reunião de setembro do Conselho de Representantes da APUFPR (CRAPUFPR), no auditório do sindicato. Dado o afastamento de seu então presidente, Alexandre Luis Trovon de Carvalho, anunciado no encontro de agosto (21), o primeiro ponto da reunião foi a eleição para a recomposição da presidência do conselho (gestão 2019-2021).
Também ficou decidido que não seria necessária uma votação em separado para a recomposição da secretaria do órgão.
Na fase de indicações para a presidência, o professor do Departamento de Saúde Coletiva, Rogerio Miranda Gomes, foi o único apresentado. Seguindo o Regimento, a contagem de votos ocorreu. O professor foi eleito e imediatamente tomou parte na composição da mesa administrativa, conduzindo o encontro ao lado da secretária do CRAPUFPR, Elizabeth de Araújo Schwarz.
Participações online e presenciais
De Palotina e de Jandaia do Sul, docentes participaram ativamente do conselho através de um link online, contribuindo com os pontos de pauta e interagindo com os presentes no auditório.
Transmitidas ao vivo pela internet, as reuniões receberão aprimoramentos técnicos futuramente, para refinar ainda mais a comunicação entre os conselheiros. Segundo o presidente da APUFPR, Paulo Vieira Neto, há tempos são estudadas medidas para a melhor inclusão dos docentes não apenas aos conselhos, mas também às assembleias e reuniões em geral.
Os participantes também consideraram importante a participação presencial dos conselheiros dos campi do interior. Por isso, serão estudadas formas de possibilitar essas presenças nas reuniões.
Importância das paralisações
Os conselheiros ressaltaram a importância de aumentar o engajamento ativo dos docentes às mobilizações.
O presidente da APUFPR solicitou que os conselheiros conversem mais com seus pares sobre a importância de se envolverem com a luta em defesa da universidade: “De forma geral, as mobilizações das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) ainda estão lentas. É preciso chamar nossos colegas”, ressaltou.
Fechando a reunião, Paulo Vieira Neto reforçou a importância da Greve Nacional da Educação dos dias 2 e 3 de outubro: “Não é uma paralisação exclusiva da UFPR. Temos que produzir esse efeito nas Ifes. Temos uma responsabilidade especial nesse movimento, não nos esqueçamos da importância de nossas vozes”, concluiu.