A greve envolve a paralisação das várias formas de atividades docentes: ensino, pesquisa, extensão, pós-graduação, atividades administrativas, entre outras. Condições especiais, que não podem ser paralisadas, devem ser remetidas à Comissão de Ética do Comando Local de Greve (CLG).
As bolsas dos estudantes, contudo, não devem ser interrompidas, visto que, para muitos, se constituem em fonte de sustento e permanência na universidade.
Dessa forma, o CLG orienta às/aos docentes e reivindica à reitoria:
– Que, mesmo com a paralisação das disciplinas, as bolsas monitoria sejam mantidas, conforme o cronograma, sem prejuízo aos estudantes monitores;
– Que mesmo com a paralisação das atividades de extensão, as bolsas do edital atual sejam implementadas, para que os estudantes possam recebê-las segundo o cronograma previsto (8 meses);
Docentes que assim desejarem, podem propor aos estudantes monitores e extensionistas atividades relacionadas à pauta da greve da educação federal, como: organização de debates e atividades sobre a importância e as condições atuais das universidades públicas; divulgação de informações a respeito da greve e suas reivindicações; estudos sobre as condições do ensino superior público e seus desafios (financiamento; condições de trabalho e estudo; permanência estudantil, evasão, etc.) participação nas atividades do calendário de greve; entre outros.
Após o fim da greve, o cronograma de reposição, como costuma ocorrer, envolverá as várias atividades paralisadas.
Fonte: Apufpr