Assembleia no dia 9 decidirá sobre a deflagração da greve dos professores da UFPR no dia 15

2 de abril de 2024
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Chamada Assembleia Apufpr

 

 

Seguindo orientação da reunião do setor das federais do ANDES, a APUFPR está convocando uma assembleia para que os professores da UFPR possam deliberar, no dia 9 de abril, sobre a deflagração da greve da base do Sindicato Nacional no dia 15 de abril. A primeira chamada será às 13h30, e a segunda chamada, às 14h.

Em Curitiba a Assembleia será realizada no auditório da Administração, no campus Centro Politécnico (Jardim das Américas)

Haverá transmissão também para a multicampia:
Toledo: na sede da APUFPR (sala 92, no BioPark)
Palotina: Auditório da UFPR — Setor Palotina, prédio do antigo Seminário.
Litoral: sala 25A do Bloco Didático, na Rua Jaguariaíva, 512, Matinhos
Jandaia do Sul: auditório – Bloco A – Setor Jandaia do Sul

É importante ressaltar que o movimento é nacional, mas a decisão de adesão à greve é local, ou seja, feita pelos docentes em suas respectivas Assembleias nas universidades. Nesta reunião, os professores da UFPR terão a oportunidade de deliberar sobre a adesão ao movimento grevista na data indicada ou avaliar outras possibilidades. Por isso, é muito importante a participação do conjunto da categoria.

O resultado será levado a próxima reunião do Setor das Ifes do ANDES, agendada para o dia 10 de abril, que avaliará o resultado dessa nova rodada de assembleias.

Caso se confirme a paralisação nacional, haverá um prazo de 72 horas para que sejam formalmente comunicados o Governo Federal e as reitorias sobre a decisão de deflagrar a greve a partir do dia 15 de abril.

Reivindicações

O conjunto do funcionalismo federal vem defendendo uma proposta de reajuste salarial de três parcelas de 7,06% (em 2024, 2025 e 2026) para o grupo de servidores no qual se enquadram os docentes das Ifes. Os valores seriam suficientes para repor as perdas desde o governo Temer até o final do atual governo. A proposta do governo até agora é de 0% em 2024 e duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026.

Outra reivindicação não atendida até o momento é o “revogaço” de medidas do governo Bolsonaro que atacam os servidores e os serviços públicos, incluindo o projeto de Reforma Administrativa (PEC 32), que ainda tramita no Congresso Nacional.

Há também a necessidade de recuperar o orçamento das universidades federais, pois todas receberam valores inferiores ao necessário para manter o patamar de despesas por matrícula (2010 a 2022). Além disso, as negociações específicas sobre a reestruturação da carreira dos docentes federais não avançaram, assim como as pautas específicas, que ainda não começaram a ser debatidas (o MEC não atendeu as solicitações de reunião com o ANDES).

Outra reivindicação não atendida é a equiparação dos benefícios com os demais Poderes. O aumento de R$ 658,00 para R$ 1 mil no vale-alimentação não contempla aposentados e pensionistas. O mesmo acontece com o auxílio-creche, que passaria de R$ 321 para R$ 484,90.


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