Valorização e segurança sanitária serão desafios para professores em 2022

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Valorização e segurança sanitária serão desafios para professores em 2022

O retorno às atividades presenciais na UFPR demandará o compromisso de toda a comunidade acadêmica para garantir mais segurança à saúde de todos. A APUFPR estará acompanhando de perto para que os protocolos sanitários sejam cumpridos pela instituição.

Com o aumento expressivo de casos de Covid-19 (pelo avanço da variante Ômicron, que é mais contagiosa e se tornou predominante em várias cidades brasileiras) e de gripe Influenza H3N2, o reinício do ano letivo ficou mantido para 31 de janeiro, porém com aulas híbridas até 12 de fevereiro (data que pode ser alterada), que é quando a comissão de especialistas prevê que a curva casos ativos estará em descendência.

A decisão aconteceu em uma reunião entre a Reitoria, a APUFPR e o Sinditest-PR e é amparada pelas alterações realizadas na Resolução 22-21 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), que prevê a oferta do ensino híbrido ou remoto em casos excepcionais.

O prolongamento da pandemia vem criando desafios para o funcionamento das universidades, bem como para a comunidade acadêmica. Há, na UFPR, um rigoroso protocolo de biossegurança estabelecido para contingência, prevenção, monitoramento e combate à Covid-19.

Em novembro do ano passado, em Assembleia Geral, os docentes deliberaram por um rol de condicionantes da categoria para o retorno às atividades presenciais na instituição. Entre eles, estava a exigência de que as atividades presenciais nos campi da UFPR somente sejam realizadas por pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19, cujo procedimento de controle será regulado por ato próprio da Administração Central, medida esta acatada pelo Conselho Universitário (COUN).

Na UFPR, a Pró-Reitoria de Administração, juntamente com a Comissão de Retomada as atividades presenciais, estabeleceu um rigoroso protocolo de biossegurança a fim de conter, prevenir e combater o desenvolvimento de novos casos da doença

É importante que os docentes estejam atentos ao protocolo de biossegurança e, sempre que houver problemas, entrem em contato com a APUFPR.

 

Melhores condições de trabalho

Além de enfrentar os desafios impostos pela pandemia, os docentes federais terão que lutar por condições de trabalho e pela carreira.

Apesar de terem sofrido com a sobrecarga de trabalho durante o ensino remoto (e ainda serem atingidos por fake news de extremistas, que diziam que os professores não estavam trabalhando), os mais de 150 mil docentes federais continuam amargando um congelamento salarial que já dura 5 anos e causou uma defasagem salarial de 32,9% (segundo o Dieese).

Os cortes no orçamento das universidades federais e das instituições de fomento também aumentarão as dificuldades para o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem e para a realização de pesquisas. Por isso, os docentes precisarão participar ativamente das mobilizações e das ações de resistência e de enfrentamento, ajudando a denunciar publicamente todos os ataques contra a educação.

 

Fonte: APUFPR


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