Vai afetar você? Veja 9 ameaças da Reforma Administrativa às universidades públicas

10 de março de 2021
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A Reforma Administrativa (PEC 32/2020), de autoria do governo Bolsonaro, pretende implementar a maior mudança nas bases dos serviços públicos da história recente do Brasil. A aprovação da proposta irá destruir direitos básicos dos docentes das universidades federais e de quase todas as categorias, em todas as esferas.

 

9 ameaças da Reforma Administrativa às universidades públicas:

1 – A própria existência. Com poderes autoritários (beirando ditatoriais), o presidente da República terá autonomia para extinguir órgãos públicos, como as universidades e todos os demais que o “incomodam” (como Ibama, IBGE, Funai, Incra, Inpe, COAF, etc), a partir de uma simples canetada.
2 – Fragiliza a estabilidade dos atuais servidores e praticamente acaba com a dos futuros.
3 – Freará progressões, desestruturando carreiras de servidores.
4 – Acaba com o Regime Jurídico Único (RJU) e praticamente extingue a realização de concursos, pois quase todos os cargos (e não só os de gestão) poderão ser ocupados por indicações políticas de pessoas sem conhecimento na área, fomentando trocas de favores, corrupção, clientelismo e rachadinhas de salários.
5 – As férias dos trabalhadores da educação serão diminuídas.
6 – Estimulará o assédio moral e a perseguição aos servidores públicos.
7 – Diminui o quadro de servidores em atividade e afeta o sistema previdenciário, inclusive o valor recebido por quem já se aposentou.
8 – As vagas de docentes que se aposentarem serão ocupadas por apadrinhados sem concurso. Com menos servidores concursados, nossa luta coletiva por direitos será enfraquecida.
9 – Transfere à iniciativa privada serviços básicos, estimulando que empresários gerem lucros em serviços que deveriam ser direito de todas as pessoas.

 

 

O que fazer?

O primeiro passo é conhecer as ameaças. Para explicar os principais impactos da proposta e seus perigos, a APUFPR lançou a campanha “Não é Reforma, é destruição”. Conheça aqui.
Entre os materiais, está uma série que já conta com 12 vídeos. Clique aqui para assistir.
Mesmo em meio à pandemia, temos que agir. O próximo passo é compartilhar com sua rede de contatos para que tenhamos mais voz e mais apoio. E depois, precisamos pressionar, principalmente pelas redes sociais, os parlamentares para que eles não aprovem a PEC.
Essa é uma tarefa que cabe a todos os docentes e demais servidores.

 

Fonte: APUFPR


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