Vacinação de adultos é foco de projeto de extensão na UFPR

EXTENSAO_KARINDesde 1942, não há registro de casos de febre amarela em áreas urbanas no Brasil. Contudo houve um aumento de casos da doença em regiões rurais e de mata, o que ocasionou 14 mortes no interior de Minas Gerais apenas neste ano.

A preocupação dos especialistas é que a febre amarela gere um surto também nas áreas urbanas. Por causa dessa possibilidade, faltam doses da vacina em diversas regiões do país, inclusive no sistema privado.

Para evitar as contaminações massivas por falta de prevenção, uma docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem se dedicado a mostrar a importância do acompanhamento da carteira de vacinação – inclusive na fase adulta.

De acordo com a docente do departamento de Saúde Comunitária da UFPR Karin Regina Luhm, a maior parte dos adultos não toma os reforços das vacinas, ficando, assim, desprotegidos. Como consequência, quando há casos de surtos de algumas doenças, como a febre amarela, as pessoas saem desesperadas atrás da imunização – que já deveria ter sido realizada.

A situação é ainda mais grave para aqueles que trabalham em hospitais e mantêm contato diário com pacientes infectados. Por isso, a docente criou um projeto de extensão que incentiva os estudantes do curso de Medicina da UFPR a atualizarem a carteira de vacinação.

Dessa forma, tanto os estudantes como os próprios pacientes – que podem ser facilmente contaminados por microrganismos – estarão desprotegidos. O objetivo é que os estudantes estejam vacinados já no início do curso.

O projeto de extensão está dando os primeiros passos, mas deve aumentar suas ações ainda neste ano. O serviço de epidemiologia do Hospital de Clínicas (HC) é um dos colaborados da iniciativa da docente Karin Luhm.

Para entender como funciona o projeto de extensão, confira a reportagem realizada pela APUFPR-SSind.

Fonte: APUFPR-SSind


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