Os trabalhadores terceirizados dos quatro restaurantes universitários da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão em greve, por tempo indeterminado, desde segunda-feira (16) devido a redução, sem nenhuma negociação, no valor do vale alimentação. A nova empregadora, que acaba de assumir o contrato, pagou R$ 150 a menos do que recebiam os trabalhadores até o último mês.
Em nota, a Frente de Luta em Apoio às Trabalhadoras e Trabalhadores Terceirizados da UFPR aponta que “o valor do vale alimentação, que era de R$ 330 passou para R$ 180, sendo um golpe brutal para o salário dos trabalhadores, que alimentam mais de 5 mil estudantes por dia. Além disso, para as trabalhadoras da limpeza têm sido sistemáticos os descontos absurdos, atrasos e erros nos pagamentos de insalubridade. Mesmo não faltando ou atrasando no trabalho, as trabalhadoras recebem descontos sem qualquer explicação, em todos os meses, sendo exaustivo e muitas vezes impossível resolver esses problemas com a empresa. Em ambos os casos, trata-se de exploração desenfreada dos trabalhadores, com a finalidade única de aumentar o lucro das empresas. É necessário que o sindicato SIEMACO [Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba] cumpra seu papel de representar os interesses dos trabalhadores, e que convoque IMEDIATAMENTE uma assembleia em que se realizem os Acordos Coletivos que estão sendo exigidos pelos trabalhadores”.
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFPR (Sinditest) divulgou nota de solidariedade e apoio à greve da categoria. “A precarização das condições de trabalho e os baixos salários são reflexo da terceirização, que permite que novas empresas assumam contratos cada vez piores para os(as) trabalhadores(as)”, denuncia o Sinditest.
*Com informações Sinditest e imagem APUFPR-SSind
Fonte: ANDES-SN
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