Trabalhadores terceirizados dos restaurante universitários da UFPR fazem greve

20 de outubro de 2017

PARALISAÇÃOOs trabalhadores terceirizados dos quatro restaurantes universitários da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão em greve, por tempo indeterminado, desde segunda-feira (16) devido a redução, sem nenhuma negociação, no valor do vale alimentação. A nova empregadora, que acaba de assumir o contrato, pagou R$ 150 a menos do que recebiam os trabalhadores até o último mês.

Em nota, a Frente de Luta em Apoio às Trabalhadoras e Trabalhadores Terceirizados da UFPR aponta que “o valor do vale alimentação, que era de R$ 330 passou para R$ 180, sendo um golpe brutal para o salário dos trabalhadores, que alimentam mais de 5 mil estudantes por dia. Além disso, para as trabalhadoras da limpeza têm sido sistemáticos os descontos absurdos, atrasos e erros nos pagamentos de insalubridade. Mesmo não faltando ou atrasando no trabalho, as trabalhadoras recebem descontos sem qualquer explicação, em todos os meses, sendo exaustivo e muitas vezes impossível resolver esses problemas com a empresa. Em ambos os casos, trata-se de exploração desenfreada dos trabalhadores, com a finalidade única de aumentar o lucro das empresas. É necessário que o sindicato SIEMACO [Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba] cumpra seu papel de representar os interesses dos trabalhadores, e que convoque IMEDIATAMENTE uma assembleia em que se realizem os Acordos Coletivos que estão sendo exigidos pelos trabalhadores”.

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFPR (Sinditest) divulgou nota de solidariedade e apoio à greve da categoria. “A precarização das condições de trabalho e os baixos salários são reflexo da terceirização, que permite que novas empresas assumam contratos cada vez piores para os(as) trabalhadores(as)”, denuncia o Sinditest.

*Com informações Sinditest e imagem APUFPR-SSind

Fonte: ANDES-SN

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