Os técnico-administrativos em educação (TAEs) das universidades federais entraram em greve na última sexta-feira (10). A paralisação por tempo indeterminado foi aprovada em uma plenária nacional da Fasubra, realizada no Rio de Janeiro (RJ) em 22 de outubro. Entre as pautas da categoria estão a defesa da educação e dos serviços públicos, o combate ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), e ao aumento da contribuição previdenciária para servidores e a luta para barrar a contrarreforma da Previdência.
Segundo quadro de greve divulgado pela Fasubra, no dia da deflagração nacional da greve, TAEs de 29 universidades federais já haviam deliberado favoravelmente ao movimento paredista, e em 8 universidades havia sido aprovado o estado de greve.
Em nota, a Fasubra afirma que “a classe trabalhadora nunca presenciou tamanho retrocesso na retirada de direitos. O governo do presidente ilegítimo de Michel Temer tem como objetivo aprofundar e acelerar o ajuste fiscal. Com a aprovação da PEC do Fim do Mundo (EC 95/16), a ampliação da terceirização, a reforma trabalhista, a reforma do ensino e o decreto que fortalece o trabalho escravo no país, o governo federal impõe mais sacrifícios aos trabalhadores”.
A Fasubra também ressalta os ataques à educação pública e aos serviços e servidores públicos. “O pacote de medidas, anunciado nos últimos dias, envolve o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, a reestruturação das carreiras do serviço público, destruindo conquistas e vitórias acumuladas pelos trabalhadores técnico-administrativos em educação nos últimos anos, com muitas lutas e greves”, completa a nota.
A plenária nacional da Fasubra também deliberou pela participação da categoria na Caravana Nacional à Brasília, no dia 28 de novembro.
Confira os eixos da Greve:
Defesa da Carreira dos TAEs!
Negociação Salarial Já! Nenhum direito a menos!
Contra o aumento da contribuição previdenciária! Não à Reforma da Previdência!
Revogação do PDV!
Em defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade!
Em defesa dos serviços públicos!
Contra o PLS 116/17 – demissão por avaliação negativa (fim da estabilidade)
Em defesa dos hospitais universitários.
Com informações e imagem de Fasubra.
Fonte: ANDES-SN