Tag: Saúde

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12 de maio de 2022

 

⚠ A Constituição brasileira estabelece como um dos deveres de empregadores (privados e públicos) a garantia de condições dignas de trabalho a seus funcionários.

👀 É de responsabilidade dos empregadores proporcionar um ambiente que não gere riscos à saúde física ou psicológica dos trabalhadores e nem os exponha a riscos de acidentes.

Esse seria o cenário ideal.

💲Mas há casos em que os riscos são inerentes à função e, por isso, não podem ser evitados por completo. Para situações como essas foi criado o adicional de insalubridade.

🧐 Na prática, é uma compensação para quem precisa se expor a riscos frequentes no ambiente laboral. Por isso, lutamos para que ele seja concedido aos professores que têm direito.

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11 de novembro de 2021

Atenção: renovação do seguro de vida Bradesco

O seguro de vida operado pelo Bradesco é um dos benefícios oferecidos pela APUFPR aos docentes filiados.
O último período de vigência encerrou-se em 31 de outubro.
Para a renovação, que abrange o período de 1º de novembro de 2021 a 31 de dezembro de 2022, será preciso a anuência por escrito de cada segurado titular.
Por conta da antiguidade do contrato e dos impactos da pandemia de Covid-19, houve a necessidade de um reajuste de 25%.
Assim, a partir de 27 de outubro, a Alper Consultoria em Seguros, que atende a APUFPR, está enviando mensageiro Marcos Rodrigues à casa dos filiados em busca de suas assinaturas.
Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações, é possível entrar em contato com a corretora Alper Seguros pelo telefone (41) 3219-5900, com Zilda Pereira e Raquel Kloster.

 

Fonte: APUFPR

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20 de setembro de 2021

Reconhecido mundialmente, Paulo Freire faria 100 anos. Por que extremistas o atacam sem conhecê-lo?

Em setembro de 2021, o Brasil e o mundo celebram o centenário de Paulo Freire, um dos pensadores mais citados, respeitados e influentes do planeta. Ele só não é valorizado pelo governo de Jair Bolsonaro que, em suas “guerras culturais”, espalha informações distorcidas sobre o educador, como parte de sua estratégia de incitar paranoias infantilizadas para tentar estancar a crescente perda de apoiadores.

Apesar de sua importância, o legado de Paulo Freire é atacado tanto por aqueles que o desconhecem como por extremistas que tentam construir um mundo baseado no autoritarismo, na violência e na imposição de ideias prontas e formatadas.

Criador e divulgador de uma pedagogia baseada na liberdade e no diálogo, na construção coletiva do conhecimento e no respeito ao saber dos educandos, Paulo Freire tornou-se referência por sua proposta de construção democrática do conhecimento.

Sua metodologia de ensino, desenvolvida a partir dos anos 1960 quando trabalhou com alfabetização de adultos, foi e ainda é responsável pela alfabetização de milhões de pessoas, no Brasil e no resto do mundo, e influencia reflexões e inovações até hoje.

 

Extremistas têm ódio ou medo de Paulo Freire?

A obra de Paulo Freire incentiva o questionamento e a ação social. É por isso que extremistas e totalitaristas atacam tanto seu legado.

Enquanto Paulo Freire estimulava a autonomia e a construção de uma sociedade com esperança e alegria, o extremismo, especialmente da vertente bolsonarista, estimula o medo, o fatalismo e uma visão única de mundo (o que é contrário à autonomia).

Extremistas também odeiam pessoas que se expressam diferente deles e, por isso, repetem tanto as mesmas expressões dos ‘líderes’ que costumam seguir, quase como mantras, assim como os apelidos que facilitam a repetição. Hitler chamava-se, na verdade, Alois Schicklgruber, mas aos 40 anos adotou o sobrenome do padrasto, Hiedler, e ainda assim adaptou-o para uma pronúncia mais facilitada (seria bem mais difícil pronunciar ‘Heil, Shicklgruber’ em vez de ‘Heil, Hitler’ – repetição que significa, ‘Salve, Hitler’ – nome com duas sílabas). O ditador espanhol Franco teve mais facilidade, pois as pessoas repetiam Fran-co (duas sílabas). Já o italiano Benito Mussolini percebeu que as pessoas teriam dificuldades com as quatro sílabas de seu sobrenome e bolou o grito “Dulce” (líder), igualmente com apenas duas sílabas. E temos Bolsonaro, com quatro sílabas, que cunhou para si o termo ‘mito’ que, assim como o de seus pares anteriores, tem apenas duas sílabas (mi-to) que podem ser facilmente repetidas à exaustão.

A repetição facilita a reprodução sem reflexão. Não por acaso que muitos de seus seguidores defendem a ideia ultrapassada de que o aluno deve reproduzir e repetir a informação passada pelo professor, sem reflexão.

Já para Paulo Freire, se a pessoa for capaz de aprender a própria palavra a partir de sua realidade, terá a capacidade de ler o mundo (sem precisar reproduzir a visão de alguém) e de se expressar diante dele. É aquilo que ficou conhecido como pedagogia da autonomia, da esperança.

Ele também propunha a chamada “pedagogia do afeto’. Para ele, o professor deveria ser sensível à situação do aluno, especialmente às suas dificuldades, mazelas e sofrimentos. O conhecimento seria construído coletivamente a partir dessas trocas, com muita empatia. Com isso, o estudante descobriria mais sobre sua própria identidade e ficaria mais interessado e criativo. Como o extremismo é baseado no ódio, ele é o oposto ao afeto, além de ser uma das expressões mais nítidas da falta de empatia (basta lembrar do presidente Bolsonaro falando que lamentar pelas centenas de milhares de mortes por Covid-19 era “mimimi”).

Tudo isso é a antítese do extremismo, expresso pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua base de sustentação política também no desprezo pela ciência, pela educação e pelo pensamento livre e crítico. Bolsonaro e seu “gabinete do ódio” (investigado pela Polícia Federal) disseminam mentiras para que seus apoiadores reproduzam (novamente sem reflexão) os ataques nas redes sociais, mesmo que não conheçam as teorias freirianas ou sequer tenham lido suas obras.

 

Mas e as ‘elites’, que o odeiam mas se aproveitam de seus ensinamentos?

Como o extremismo é ligado às pautas voltadas ao benefício das elites (que toleram o extremismo em troca), a pedagogia de Paulo Freire também representaria uma espécie de ameaça ao domínio daqueles que desejam evitar qualquer tipo de mudança estrutural na sociedade que possa abalar o centro do poder e questionar a concentração de riquezas por parte de uma pequena parcela da população.

Nisso, extremistas e as elites se unem para compartilhar o ódio a Paulo Freire. Ambos só conseguem se manter no poder se a população não for capaz de questionar a realidade em que se encontra.

Por isso preferem uma educação na qual o papel do professor deve ser apenas o de transmissor do conhecimento previamente aceito, seja para os anos iniciais como para pessoas que sofrem com o analfabetismo em idade mais avançada.

Um exemplo bem prático: se a alfabetização ocorrer a partir do diálogo sobre algo simples do cotidiano de uma comunidade como, por exemplo, a palavra ‘tijolo’, a conversa pode gerar questionamentos como “quem produz o tijolo?”, “quem é o dono da fábrica que produz o tijolo?”, “os direitos dos trabalhadores dessa fábrica de tijolos são respeitados?”, “quem ganha com a venda do tijolo?, “o salário do trabalhador que produz o tijolo é digno?”, “por que algumas pessoas não conseguem construir suas casas com tijolos?”.

Pronto, aí está aquilo que as elites consideram “ameaça”: trabalhadores cobrando seus direitos e conversando sobre a realidade. A partir daí, eles começam a questionar sobre as condições a que estão sendo submetidos e o empregador terá que se adequar e cumprir com as obrigações legais e trabalhistas, garantir condições seguras e salubres no ambiente de trabalho etc. Tudo isso vai reduzir seus lucros. Como o Brasil possui uma das ‘elites’ mais mesquinhas do mundo, não é de se estranhar que elas odeiem tanto a ideia de reduzir seus privilégios.

Se a alfabetização fosse apenas pela repetição de fonemas, não haveria questionamentos e tudo continuaria como estava antes: pessoas sem consciência, trabalhando em situações precárias ou análogas à escravidão. É daí que vem a chamada “Pedagogia do oprimido”, de caráter libertador, porque ele defendia que cada pessoa deve ter condições de se libertar das opressões que buscam calá-las.

O curioso é que enquanto membros das elites brasileiras se unem aos extremistas para espalhar ódio contra Paulo Freire, eles gastam fortunas com a educação de seus filhos em caras escolas privadas que aplicam os métodos freirianos no ambiente escolar.

Grande parte dos filhos das camadas mais ricas do país estudam em ambientes menos rígidos, com menos hierarquia na relação aluno-professor, onde ambos falam e ouvem, aprendem na prática e ao ar livre os conceitos que estão nos materiais didáticos para depois debater em círculo sobre essas experiências e vivências, dialogando sobre os acertos e erros e, a partir dessa troca, produzem o conhecimento. São escolas que investem em metodologias ativas, tecnologias que permitem o aprendizado de forma lúdica.

E por mais que esses colégios de ricos digam que estão adotando metodologias importadas de instituições internacionais, eles sempre escondem que essas tais metodologias, em seus países sede, foram criadas, muitas vezes, com base nas propostas de Paulo Freire (como veremos adiante neste texto).

Na outra ponta, estudantes uniformizados prestam continência a policiais, são obrigados a chamá-los de “senhor” e “senhora”, convivem com soldados armados, usam os mesmos cortes de cabelo (ou precisam mantê-los presos, no caso das meninas), sentam em fileiras de carteiras na sala de aula, um atrás do outro, sem contato entre si enquanto o professor fala. Silêncio absoluto para evitar advertências e expulsões. Essa é a realidade das escolas militarizadas, onde os filhos das camadas mais pobres são jogados para sofrerem adestramento e padronização do comportamento. No fundo, a ideia é criar indivíduos que não questionem a realidade em que vivem.

 

Reconhecimento internacional

Reconhecido mundialmente, Paulo Freire faria 100 anos. Por que extremistas o atacam sem conhecê-lo?

No dia que em que Freire completaria cem anos, até a página inicial do Google amanheceu com seu rosto estampado – o site tem cerca de 3,5 bilhões de acessos diários. Seu livro Pedagogia do Oprimido, de 1968, é a terceira obra mais citada entre todos os trabalhos acadêmicos na área de humanidades no mundo inteiro e já vendeu mais de um milhão de exemplares.

Há um Centro Paulo Freire na Finlândia, e outros semelhantes na África do Sul, Áustria, Alemanha, Holanda, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e em outros países.

Em Estocolmo, na Suécia, há até uma estátua do brasileiro, que ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa em universidades prestigiadas como Harvard, Cambridge e Oxford. Ele é o autor de língua portuguesa mais estudado nas prestigiadas universidades de países de língua inglesa, muitas das quais utilizam suas obras para elaborar propostas educacionais que são posteriormente exportadas para colégios brasileiros, como anteriormente neste texto, Recebeu também premiações importantes, como o Prêmio Unesco da Educação para a Paz, além de uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz.

 

Então quem é responsável pelos problemas da educação?

Além da incompatibilidade ideológica entre o extremismo e a obra de Freire, outro aspecto importante para entender tantos ataques que ele recebe é a já bem conhecida estratégia de Bolsonaro, que inventa inimigos para manter sua base coesa e distantes da realidade, principalmente para esconder o fracasso de seu governo em todos os âmbitos – inclusive, na Educação.

Espalhando desinformação, mentem dizendo que os problemas educacionais do Brasil seriam culpa de Paulo Freire. Porém, isso não faz sentido, porque o educador não produziu um “manual de instruções” para ser seguido e aplicado pelos governantes. São propostas e teorias que podem ou não ser aplicadas.

Embora parte de suas propostas tenha sido usada para combater o analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos no Brasil (nesse caso, com bastante sucesso, já que a taxa despencou de 25,5% nos anos 1980 para 6,6% em 2019), não houve uma aplicação efetiva das propostas freirianas porque isso sempre dependeu dos políticos (sendo que a maioria deles nunca elencou a educação como prioridade).

Mas para atacar Paulo Freire os extremistas costumam citar a posição do Brasil na avaliação anual PISA, que monta uma espécie de ranking internacional (não, o Brasil não ocupa o último lugar, como mentem os extremistas). Só que eles esquecem/não sabem/fingem não saber que, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 1996), a estrutura educacional pública brasileira ficou dividida entre a educação básica e a educação superior e cada ente é responsável por um segmento.

A educação básica é composta por educação infantil e ensino fundamental (que são responsabilidades dos municípios) e ensino médio (que é responsabilidade dos estados). Esse é o fator principal que comprova que Paulo Freire nunca foi responsável pelos problemas educacionais, já que as cidades e os estados brasileiros sempre foram (e ainda são) majoritariamente administrados por políticos de partidos de centro e de direita. Ou seja, são eles os principais responsáveis pelos problemas na educação básica.

Já o ensino superior é responsabilidade dos estados e da União, sendo que as universidades públicas estaduais e federais lideram todos os rankings de qualidade no Brasil e na América Latina. O QS World University Rankings, inclusive, elencou 33 cursos daqui entre os 100 melhores do mundo.

Em meio a cortes de verbas e péssimas gestões no Ministério da Educação, que é dirigido por um ministro altamente ligado ao lobby da educação privada, o governo tenta pintar um pensador morto em 1997 como o responsável pelas dificuldades da educação brasileira atual, que só têm piorado depois que Bolsonaro chegou ao poder.

Em 2018, 6% do gasto total do Governo Federal foi na educação. Em 2020, a educação caiu para 5,2% dos gastos totais. É o menor patamar dos últimos 10 anos. A porcentagem de matrículas em tempo integral na educação básica caiu de 18%, em 2015, para 13% em 2020. O Enem teve seu menor número de inscritos na história, enquanto ProUni e Fies tiveram forte redução e o orçamento para a ciência é o menor desde o início deste século.

E depois a culpa ainda é de Paulo Freire?

 

Fonte: APUFPR

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6 de agosto de 2021

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Diante da maior crise de saúde pública global da história, seria normal supor que todas as atenções e ferramentas de um governo estivessem voltadas para solucionar o problema e ajudar sua população.

No caso da pandemia do novo Coronavírus, a solução efetiva é a vacinação. Mas nunca foi esse o entendimento do Ministério da Saúde e dos membros do governo de Jair Bolsonaro, mesmo diante do acúmulo de contaminações e mortes por Covid-19 que levaram o Brasil ao segundo pior quadro do planeta.

Um levantamento da agência Fique sabendo, por meio de dados fornecidos pela Lei de Acesso à Informação, demonstra que, em um ano e meio de pandemia, o Ministério da Saúde promoveu apenas uma publicação paga sobre vacinação nas redes sociais. Isso mesmo, só uma postagem foi considerada importante o suficiente para que a pasta investisse recursos para alcançar mais pessoas.

Por outro lado, o governo gastou milhares de reais para comprar uma imagem, em um banco de dados (espera-se que tenha agido na legalidade), de um caçador armado para produzir uma postagem em “homenagem” ao Dia do Agricultor (peça que, vergonhosamente, ficou conhecida como Dia do Jagunço, e que depois foi apagada).

 

Dia do Jagunço - Dia do Agricultor - Bolsonaro
Imagem produzida pela Secretaria de Comunicação do Governo Federal

 

Tratamento ineficaz teve mais postagens  

O Ministério da Saúde fez mais de 4.800 publicações no período da pandemia, iniciado em março de 2020 aqui no Brasil. Destas, 85 foram promovidas, ou seja, receberam investimentos. Algumas até falavam de vacinas, mas não daquelas para o combate à Covid-19, e a maioria tratava de doenças como gripe, sarampo e febre amarela.

Nesse período, também houve duas postagens pagas sobre tratamentos ineficazes (os tais medicamentos propagandeados como um tipo de “elixir” milagroso). Para Bolsonaro e sua turma, essas questões eram mais urgentes do que as médias diárias que, em alguns momentos, superavam três mil mortes.

Uma análise dos termos utilizados em todas as postagens feitas durante a pandemia também demonstra que, inacreditavelmente, os termos “Coronavírus”, “Covid” ou “pandemia” não estão entre os mais utilizados. Um país que rapidamente chegou à segunda posição em quantidade de mortes não deveria tratar o tema como prioridade nos canais de comunicação do Ministério da Saúde?

Não foi isso que os governos de outros países fizeram?

O que o Brasil descobriu nos dois últimos meses é que a prioridade do governo de Jair Bolsonaro era outra: esquemas para compras superfaturadas de vacinas e outros itens.

 

Sem estratégia ou com estratégia de morte?

Como tem provado a CPI da Covid-19 no Senado e outras investigações, a posição do Governo Federal contra vacinas não era apenas uma postura ideológica com base no negacionismo charlatão (certamente, a maioria dos membros do governo não acreditam nas próprias mentiras), mas uma oportunidade de corrupção nas negociações dos imunizantes e de outros itens, como máscaras, que estão sendo investigadas.

O negacionismo, que tanto levantou dúvidas durante a pandemia, revelou-se apenas uma estratégia para prolongar a crise sanitária e manter uma base de apoio extremista constantemente radicalizada, alimentada por fake news, teorias conspiratórias e muitas paranoias.

Mas essa estratégia não poupou nem seguidores mais fanáticos, já que muitos morreram por acreditar nas mentiras do governo e de seus seguidores. Estudos indicam que, dependendo da proporção de votos que Bolsonaro teve para presidente, morar em algumas cidades representava riscos até 500% maiores de morte na pandemia, já que havia maior propensão da população local a seguir as ideias negacionistas e, com isso, adotar comportamentos que ajudaram a disseminar o vírus com mais rapidez.

 

Poderia ser diferente

É inegável a importância de boas estratégias de comunicação em políticas de saúde, como as campanhas de imunização sempre tiveram após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a Constituição de 1988. O Brasil, inclusive, tem larga experiência com iniciativas no caso de outras doenças, como sarampo, gripe e dengue, e já chegou a ser, em 2012, um dos países com maior parte da população vacinada, atingindo uma média de até 95% em algumas vacinas infantis.

Há muito tempo não se questionava a necessidade da vacinação em massa. Por isso, conseguimos erradicar a maioria das doenças infectocontagiosas.

Já na atual gestão a situação é tão absurda que levou a Justiça Federal do Rio Grande do Sul a proferir uma sentença obrigando o governo Bolsonaro a elaborar um plano de comunicação para combate à Covid-19.

Diferentemente das mentiras do presidente, que tenta jogar para o STF a culpa da inação de seu próprio governo, nesse caso vemos o contrário: o poder Judiciário tendo que “avisar” o governo de suas obrigações mais óbvias.

Se Bolsonaro e sua equipe tivessem se esforçado para cumprir essas obrigações, certamente o Brasil não estaria próximo de chegar às 600 mil mortes por Covid-19.

 

Fonte: APUFPR

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16 de junho de 2021

A APUFPR informa que enviou na última terça-feira (15), por e-mail, os boletos referentes aos planos de saúde conveniados. O vencimento está programado para o dia 23 de junho.

Para aqueles que optaram pelo débito automático, o débito irá ocorrer na próxima sexta-feira (18).
Importante: se a mensagem não estiver na sua caixa de entrada, verifique sua caixa de spam.

Se precisar de mais informações, pode falar conosco.

 

 

Fonte: APUFPR

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9 de junho de 2021

Após negociações entre a APUFPR e a Unimed, foi definido reajuste de 7% no valor das mensalidades dos planos de saúde da operadora para os docentes. Os novos valores passam a valer a partir de junho.

As negociações envolveram a empresa, a comissão dos planos de saúde (composta por delegados eleitos no Conselho de Representantes da APUFPR, CRAPUFPR) e a diretoria da APUFPR.

O reajuste anual se baseia na taxa de sinistralidade do plano e/ou pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), definida pela relação percentual entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações da operadora.

Inicialmente, a Unimed havia comunicado à APUFPR a necessidade de um reajuste de 12% e uma taxa de sinistralidade de 62,48%, valor abaixo do “ponto de equilíbrio” (principalmente pela redução do uso por causa da pandemia).

A primeira proposta da comissão foi fixar o aumento em 5%, mas a proposta foi recusada pela Unimed. As negociações seguiram e o valor final foi definido em 7%.

Apesar de ocorrer em um momento complicado devido à pandemia de Covid-19 e do congelamento salarial da categoria, o reajuste foi o melhor índice possível, atingido após as negociações.

A tabela com os valores reajustados pode ser consultado aqui.

 

Fonte: APUFPR


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