Servidores públicos voltarão a negociar com o Governo Federal, depois de 4 anos

27 de janeiro de 2023
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servidoresCom o fim do governo de Jair Bolsonaro e o fracasso de suas tentativas de golpe de Estado, o Brasil começa a caminhar rumo à normalidade, dentro da Democracia. No caso dos servidores públicos federais, isso se evidencia pela retomada do diálogo e das negociações, paralisados completamente durante o último mandato. 

Ao tomar posse, a nova ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, já havia anunciado a criação de uma mesa permanente de negociação com o funcionalismo federal, que agora já tem data para iniciar: 7 de fevereiro. 

Com isso, abre-se espaço para o diálogo sobre a urgente reposição salarial das perdas causadas pela inflação nos últimos anos.

A APUFPR está acompanhando atentamente essas movimentações e trabalhando, junto com as entidades nacionais e parlamentares do Congresso para que a categoria docente volte a ser valorizada.

 

“Granada no bolso”

A perspectiva de início da mesa de negociações traz esperanças ao conjunto dos servidores públicos federais, que estão sem reajuste desde o golpe que levou Michel Temer ao poder. Considerados apenas os últimos quatro anos de gestão Bolsonaro, as perdas acumuladas são de aproximadamente 27%. 

Além dos salários, benefícios também estão defasados: o auxílio alimentação, por exemplo, não tem qualquer reajuste desde 2016.

Durante uma reunião ministerial do governo Bolsonaro, que se tornou um marco na história do país pelo deboche com que o então presidente e os membros de sua equipe se referiram aos servidores. O então ministro da Economia Paulo Guedes vangloriou-se ao dizer que deixar os servidores sem reposição salarial seria “uma granada no bolso do inimigo”. 

Graças a muita luta e mobilização social, vivemos outros tempos. Só por não estarmos mais sob um governo que nos ameaça diuturnamente já garante que possamos trabalhar focando em nossas responsabilidades enquanto servidores.

Mas temos consciência de que os rumos do país continuarão em disputa, e que teremos que manter nossa mobilização e nosso engajamento para buscar conquistas para nossa categoria, defender a Democracia e os serviços públicos e construir um país mais justo e menos desigual.

 

Fonte: APUFPR


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