Reorganização da classe é debatida em reunião no Rio de Janeiro

Seguindo deliberações de seu 36º Congresso e de seu 62º Conad, o ANDES-SN organizou, na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense, uma “Reunião nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis, para debater a reorganização da classe”. O evento aconteceu no último sábado (11).

A primeira mesa, de manhã, foi composta por algumas organizações políticas: a Nova Organização Socialista (NOS), o Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS), o Movimento Esquerda Socialista (MES), o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

À tarde, participaram da mesa de debates representantes de centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis. Foram eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a CSP-Conlutas, a Intersindical, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) e a Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes (OE-UNE).

Luis Eduardo Acosta, 1º vice-presidente do ANDES-SN e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do Sindicato Nacional, avaliou positivamente a reunião. “Para o ANDES-SN, o resultado foi muito positivo porque queríamos justamente poder ampliar o debate sobre a reorganização da classe com outros lutadores e lutadoras com os quais estamos juntos nas lutas cotidianas. Nesse sentido, o objetivo traçado pelo Conad e Congresso do ANDES-SN foi cumprido, dando o primeiro passo, que foi fazer essa reunião. E, em 2018, realizando uma segunda reunião, daremos continuidade a esse processo, em meio à essa nova conjuntura política de crise do Projeto Democrático Popular”, disse.

Como resultado da reunião, foi constituída uma comissão integrada tanto por partidos como pelos movimentos, para dar continuidade aos debates sobre a reorganização da classe, para articular uma nova reunião nacional e promover reuniões e atividades nos estados.

“Há um consenso na análise de que temos que superar a fragmentação da classe, o apassivamento da classe e de que se está fechando um ciclo da vida política no Brasil. Aquele ciclo que começou com as lutas contra a Ditadura Empresarial-Militar está acabando, e isso coloca os sindicatos e os trabalhadores em uma nova situação. Infelizmente, o ciclo está acabando com um brutal ataque aos trabalhadores. Devemos trabalhar para construir a resistência e a luta em esse novo período”, concluiu Acosta.

Fonte: ANDES-SN


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