Reforma Administrativa permite o fim da universidade pública na canetada

19 de outubro de 2020
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Em um de seus trechos mais perversos, a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro daria poderes ao presidente da República para que ele possa extinguir órgãos públicos com uma canetada.

Com poderes absolutos, ele poderia acabar com órgãos que protegem o meio ambiente (Ibama e ICMBio), por exemplo. Vale lembrar que o presidente tem se empenhado para impedir que esses órgãos fiscalizem o desmatamento e a destruição da biodiversidade brasileira.

Ele poderia acabar com o COAF, que é o órgão que fiscaliza as movimentações financeiras e identificou situações atípicas que revelaram o esquema das “rachadinhas” de salários nos gabinetes da família presidencial (conveniente, né?).

Também com uma canetada, o presidente poderia extinguir as universidades federais (que estão sempre entre as primeiras colocadas nos rankings de qualidade).

O governo sabe que as instituições federais de ensino são espaços democráticos de produção de conhecimento crítico e do livre pensamento (por isso, são tão atacadas pelos governistas e por seus apoiadores).

Esses são apenas alguns exemplos.

Na real, a Reforma Administrativa daria poderes ditatoriais ao presidente.

Barrar esse projeto é evitar que dinamitem os pilares da democracia no Brasil.

#ReformaAdministrativaNão #ServiçoPúblico #ValorizeOServidor #DocenteDizNãoàReforma

 

 

Fonte: Apufpr


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