Plenária Final para III ENE alinha resoluções para evento nacional

A preparação para o III Encontro Nacional de Educação (ENE) entrou na reta final. O evento, que irá discutir a construção de um projeto democrático para a educação brasileira, irá acontecer de 12 a 14 de abril, na Universidade de Brasília (UnB).

No dia 30 de março, docentes e estudantes de várias regiões do Paraná lotaram o auditório do Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT) da UFPR para a plenária final da etapa estadual dos debates.

Os principais desafios da atual conjuntura para a educação foram apresentados pela professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Olinda Evangelista, que integrou a diretoria da APUFPR-SSind entre 1989 e 1991.

Os participantes da Plenária debateram algumas questões emergenciais, como o cerceamento à livre manifestação e as ameaças à liberdade de cátedra.

“O encontro está organizado para a elaboração de um projeto de educação classista da sociedade brasileira, assim como aconteceu na época da elaboração da Constituição Federal.  Refletimos sobre todos os ataques à educação pública e também estamos debatendo nossas resoluções para levar ao Encontro Nacional de Educação”, explicou a secretária-geral da APUFPR-SSind, Sandra Mara Alessi, que participou da organização da atividade.

Participantes redigiram resolução para o evento nacional

Durante toda a tarde, os presentes discutiram a redação das resoluções que serão levadas para o III ENE, de acordo com os oito eixos que serão debatidos no evento nacional. Os temas passam por questões como a universalização do acesso à educação, o financiamento das universidades e as condições de trabalho dos docentes.

O movimento estudantil também foi atuante nas discussões. A aluna Gabriele Borinelle, do curso de Geografia da UFPR, explicou que os estudantes não estão lutando apenas por esta geração, mas também pelas futuras.

“A gente precisa discutir aquilo que afeta diretamente a gente enquanto aluno e qual é a concepção de universidade que a gente espera, tanto para nós como para os que ocuparão esse espaço depois da gente”, salientou Gabriele, que também é bolsista de iniciação científica do Observatório do Ensino Médio.

Fonte: APUFPR-SSind

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