Paim diz que base do governo está 'constrangida' com reformas

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse nesta quarta-feira (21) que os senadores que compõem a base do governo estão “constrangidos” a votar as reformas trabalhista (PLC 38/2017) e da Previdência. Para Paim, as propostas são “violentas” e mesmo as lideranças governistas não estão confortáveis com elas.

— Eu vejo os senadores votando constrangidos. Não tem um senador, na minha avaliação, que defenda essas duas reformas. O relator [Ricardo Ferraço (PSDB-ES)] já não defende. O próprio líder do governo [Romero Jucá (PMDB-RR)] diz que é obrigado a encaminhar por obrigação de ofício, mas você vê na fala dele que não há alma, não há sentimento.

Paim lembrou que Ferraço criticou pontos da reforma trabalhista e sugeriu que o presidente da República, Michel Temer, os solucionasse com vetos. Paim, porém, avalia essa ideia como inviável porque não se sabe “quem será o presidente no próximo mês”, devido à crise política. Paim pediu que o Senado “assuma sua responsabilidade” e modifique o projeto.

O senador afirmou que apresentará um voto em separado pela rejeição da reforma na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que a colocará em pauta na semana que vem. O texto, segundo ele, está sendo elaborado em parceria com juízes e procuradores do Trabalho. Ele também fez um apelo ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, para que reúna os líderes e relatores e costure um acordo.

— Esse ‘tudo ou nada’ não é bom para ninguém — argumentou.

Fonte: Agência Senado

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