O que vamos fazer? Lutar!

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De tempos em tempos, o autoritarismo se manifesta contra a as universidades federais.

Emerge de profundezas tiranas, carregado de ódio, violência e fake news. Seu desejo é perseguir docentes, calar a democracia, desestabilizar toda a categoria. Esse é o terror que tem se espalhado contra as universidades.

Defender as instituições é a única forma de impedir o domínio desse mal.

Não se deixe enganar: o Future-se não trará eficiência econômica às universidades federais. Tampouco manterá a essência das instituições, cuja produção acadêmica é voltada ao desenvolvimento social.

O projeto roubará as oportunidades de uma parcela significativa da população brasileira, que se beneficia das pesquisas e do conhecimento produzido pelas universidades federais.

O intuito do Future-se é favorecer setores econômicos. Quem depende de políticas públicas para ter qualidade de vida e dignidade será negligenciado.

As Organizações Sociais (OS) chegarão de mansinho e tomarão conta da gestão das universidades federais.

Dizem que levarão as instituições para o “caminho do sucesso”. Mentira!

Quem embarcar nessa proposta, colocará o país em risco.

O real objetivo é devorar toda a produção de conhecimento acadêmico de caráter social e explorar os docentes, tirando deles a liberdade, o tempo, o futuro.

Tudo para satisfazer a fome por lucro e ganância, e impedir o desenvolvimento do pensamento crítico.

Esse terror precisa ser combatido. E nós chamamos você, docente, porque está na hora de lutar.

Se não gera lucro imediato, o Future-se esmaga

Além de ignorar a extensão (que forma o tripé educacional das universidades federais junto com o ensino e a pesquisa), o Future-se não se interessa por cursos que têm menos potencial de gerar lucro imediato aos investidores.

Por isso, cursos que são essenciais para a sociedade por sua função social serão abandonados.

É impossível exercer autonomia universitária sob tais condições.

O Future-se vai proporcionar uma espécie de terror seletivo. Alguns sofrerão diretamente mais do que outros. Mas no final, quem sai perdendo é a sociedade. Ele eliminará controles institucionais internos, externos e coletivos sobre as decisões universitárias. Haverá perda das decisões dos Conselhos.

As universidades federais não poderão representar a si mesmas. Serão imersas na insegurança econômica e terão seus patrimônios esvaziados.

A produção de conhecimento será espremida para gerar, basicamente, lucro para determinados investidores. Enquanto isso, a comunidade acadêmica continuará sendo alvo de fake news.

Este projeto promoverá o fim da universidade federal como espaço democrático de produção de conhecimento voltado ao desenvolvimento econômico e social do país.


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