O Future-se instituirá uma dupla gestão nas universidades federais: a que já existe no modelo atual, e a realizada pelas organizações sociais (OS). Mas qual será a fronteira entre ambas?

Além de impactar a produção acadêmica, as OS comprometerão a autonomia, o caráter público e inclusivo das instituições, bem como inviabilizarão a ciência, a tecnologia e a inovação voltadas ao desenvolvimento social.

O projeto não informa os mecanismos a serem adotados pelas OS quanto à contratação para as atividades fins (docência e pesquisa), por exemplo. Além disso, OS são fontes quase inesgotáveis de nepotismo e corrupção.

Não é possível saber qual será o limite das organizações – se houver.

O Future-se parece muito bom para ser verdade. E não é: nem bom, nem VERDADE.