Na UFPR, seminário nacional sobre o golpe reafirma defesa das universidades

Nos dias 14 e 15 de maio, foi realizado no Campus Reitoria da UFPR o Seminário Nacional O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil: Em Defesa da Universidade Pública Brasileira. O evento contou com a participação de pesquisadores de todas as regiões do país, que vêm desenvolvendo cursos locais sobre o golpe desde fevereiro de 2018, para estabelecer diálogo com a população, na busca de soluções para os grandes e atuais problemas do país.

Em repúdio às perseguições, tentativas de censuras e demais ofensivas de facções reacionárias e órgãos de controle que estão sendo enfrentadas na realização dos cursos sobre o golpe de 2016 em todo o país, os docentes mantiveram uma posição firme em defesa da liberdade de cátedra, prevista na Constituição Federal.

Durante a análise do enfraquecimento da democracia no Brasil contemporâneo, foram abordados desde seus impactos sociais, populares e eleitorais, até o seu desdobramento por meio do uso político do Judiciário, além da aliança com os meios de comunicação que participaram ativamente do golpe.

Uma análise necessária sobre os impactos econômicos do golpe em diversos setores também foi realizada, abordando o congelamento dos orçamentos da saúde pública e da educação. Essa medida – apoiada por diversos patrocinadores do golpe –vem sendo responsável pelo aumento da precarização dos serviços públicos.

Além de proporcionar a análise das consequências do golpe de 2016 em diferentes perspectivas, o seminário trouxe perspectivas para a continuidade das lutas em defesa do estado democrático de direito no país. “Entender o que está acontecendo no Brasil é fundamental para que qualquer pessoa possa ser um agente na construção de propostas para a retomada da democracia brasileira”, comentou a diretora social da APUFPR-SSind, Maria Suely Soares.

Fonte: APUFPR-SSind


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