MPT-PR e sindicatos lançam o Fórum Estadual em Defesa da Liberdade Sindical em Curitiba

13 de março de 2018

IMG_9865-30Nesta segunda-feira (12), o Fórum Estadual em Defesa da Liberdade Sindical foi lançado no Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), em Curitiba.

Mais de 250 representantes de sindicatos lotaram o auditório, entre eles o diretor administrativo da APUFPR-SSind, Claudir José Daltoé. Também estiveram presentes as principais centrais sindicais do país, procuradores do MPT-PR, advogados e autoridades que contribuíram para a construção do Fórum e de seu Manifesto.

A reunião foi dividida em duas mesas, uma de abertura, com a participação dos presidentes das maiores centrais sindicais; na outra, o representante das assessorias jurídicas das entidades sindicais, Sandro Lunardi, professor de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explicou que o Manifesto resume a pauta de atuação do Fórum: negociações coletivas, atos antissindicais e custeio das atividades. Para ele, esse documento é o início dos debates sobre a liberdade sindical, envolvendo os principais afetados pela Reforma Trabalhista: os trabalhadores.

“Não queremos que esse documento seja uma carta de boas intenções, mas que avancemos na institucionalidade e estabelecimento de consensos entre os atores sociais”, salientou Lunardi.

IMG_9729-11O procurador-geral do MPT no Brasil, Ronaldo Fleury, elogiou a iniciativa do Fórum e ressaltou que a Reforma é uma das piores práticas antissindicais. “Somente as propostas dos empresários foram acolhidas na Câmara dos Deputados. Cabe ao MPT-PR criar o espaço e dar os instrumentos para que o debate da liberdade sindical seja feito”, afirmou.

O procurador do Trabalho Alberto Emiliano de Oliveira Neto, vice-coordenador nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis) do MPT, fez questão de destacar que a iniciativa não foi dele ou do órgão, mas das entidades sindicais em conjunto com o MPT-PR. “O Fórum é um esforço conjunto de articulações. Vocês estão fazendo a história do movimento sindical”, afirmou.

Fonte: APUFPR-SSind


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