Mobilização contra ataques do governo reúne categorias e entidades em Curitiba

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Na última sexta-feira (10), foi realizado o Dia Nacional de Lutas, Mobilizações e Paralisações com atos em todo o país contra as Reformas Trabalhista e da Previdência e outros ataques feitos à população pelo governo de Michel Temer. Os professores da APUFPR-SSind aderiram ao movimento, que teve a participação de diversas categorias e entidades em uma mobilização na Boca Maldita, no Centro de Curitiba.

Os docentes foram à rua mostrar indignação em relação à Medida Provisória (MP) 805/2017, que altera as tabelas de vencimento básico de 25 grupos de servidores, afetando diretamente a categoria docente ao adiar para 2019 os reajustes salariais previstos para agosto de 2018. O documento também aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14% sobre a parcela do salário que ultrapassar o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para o presidente da APUFPR-SSind, Herrmann Vinícius de Oliveira Muller, os ataques aos servidores públicos atingem toda a sociedade. “Esse espaço de mobilização é importante para mostrar os prejuízos que essas medidas terão em todas as esferas. Não estamos defendendo apenas questões meramente corporativistas, porque o serviço público tem funções sociais fundamentais para toda a população”, ressaltou.

A união entre as categorias, envolvendo servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, é essencial, pois as Reformas terão consequências diretas para ambos os setores. Segundo o professor Rogério Miranda Gomes, do Departamento de Saúde Comunitária, os ataques tendem a precarizar os vínculos de trabalho e as condições da classe trabalhadora.

“Teremos uma queda salarial considerável, uma grande rotatividade nas empresas e aumento do desemprego. Além disso, a Reforma da Previdência vai causar retrocessos sem precedentes nos direitos dos funcionários públicos e privados”, destacou o docente.

Outros protestos

A socióloga Lígia Cardieri, aposentada da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, reforçou que na próxima segunda-feira (13) haverá um protesto contra a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto-base que pretende incluir na Constituição Federal a garantia do direito à vida “desde a concepção”.

Isso, na prática, proíbe qualquer tipo de aborto, inclusive em casos de risco de vida para a mulher ou gravidez decorrente de estupro, que já são legalizados no Código Penal brasileiro.

Fonte: APUFPR-SSind

Fonte: APUFPR-SSind

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