Hoje tentam privatizar os Correios, amanhã podem ser as universidades

18 de outubro de 2017

nova-fachada-correiosTrabalhadores dos Correios de todo o país realizaram uma greve entre 19 de setembro e 6 de outubro contra a aprovação, pela diretoria da estatal, do fim dos benefícios conquistados pela categoria no Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. Essa decisão agrava ainda mais a situação que será enfrentada pelos funcionários após a Reforma Trabalhista entrar em vigor, em 11 de novembro.

A APUFPR-SSind publicou em 5 de outubro uma nota de solidariedade a essa luta, pois muitas das ameaças sofridas por esses trabalhadores também são enfrentadas por outras categorias. A precarização das condições de trabalho nos Correios, com sobrecarga de tarefas e redução no quadro de funcionários, faz parte do plano de privatização da estatal, a exemplo de outras 53 empresas que já estão à venda para o capital privado.

Outra questão presente na luta desses trabalhadores é a extinção do Banco Postal, que afetará principalmente a população de cidades pequenas, que dependem do serviço para efetuar transações bancárias e receber benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A militante da INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora Rosana Vaz Carvalho afirmou que o apoio da APUFPR-SSind e de outras categorias foi essencial para fortalecer a greve dos trabalhadores dos Correios. “Muitos dos desafios que estamos enfrentando também afetarão a educação, a saúde e outros serviços públicos. A união foi fundamental nesse momento e deve continuar mesmo após o término da greve”, destacou.

Fonte: APUFPR-SSind


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