Estudantes indígenas são acolhidos na UFPR com ajuda de projeto de extensão

“Mudanças e novas perspectivas” é o tema episódio de hoje da série Universidade Além dos Muros – elaborada pela APUFPR-SSind para mostrar como docentes da Universidade Federal do Paraná usam a tríade pesquisa, ensino e extensão para melhorar a sociedade.
O Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná existe desde 2001 e foi o segundo de seu tipo no Brasil. A Lei de Cotas também reserva vagas para estudantes de origem indígena desde 2012. Por meio desses incentivos, muitos jovens que não imaginavam ingressar na universidade hoje em dia estão planejando seu futuro com ela em mente. Mas enquanto estudantes que vêm de outros estados para estudar nos campi da UFPR já passam por um período de adaptação, para os estudantes indígenas esse processo costuma ser ainda mais difícil.
Os estudantes oriundos de povos indígenas têm variados perfis e origens. Enquanto alguns estão acostumados com computadores e hábitos urbanos, outros vivem em aldeias e comunidades pequenas, com menos comunicação com o restante da sociedade. Para abarcar todas essas diferenças e ajudar na transição e no acolhimento desses estudantes, a Coordenação de Estudos e Pesquisas Inovadoras na Graduação (CEPIGRAD) coordena, por meio da pedagoga e técnica administrativa Kelvy Kadge de Oliveira Nogueira e da docente do Setor Litoral Ana Elisa de Castro Freitas, o Projeto AMEI: Acolhimento e Monitoria de Estudantes Indígenas.
Com uma sigla acolhedora criada pelos próprios estudantes, o Projeto AMEI usa a experiência dos estudantes indígenas que já estão na UFPR e a compartilha ao receber os calouros, acompanhando-os durante todo o período de curso deles. A iniciativa também faz divulgação dos métodos de entrada na universidade em aldeias e escolas públicas com grande número de estudantes indígenas, fomentando assim uma nova geração de estudantes que trocam os conhecimentos entre sua comunidade com a universidade, e vice-versa. Quer conhecer um pouco mais também? É só assistir ao nosso vídeo!

Fonte: APUFPR-SSind


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