Em reunião mensal do segmento, docentes aposentados debatem importância da poesia

1 de novembro de 2018

tamanho para site-3Se o mundo ficar pesado, eu vou pedir emprestado a palavra “poesia” […]/ E se acontecer afinal, de entrar em nosso quintal a palavra “tirania” / Pegue o tambor e o ganzá, vamos para a rua gritar a palavra “utopia”. Foi com esse trecho da peça Ledores no Breu, inspirada na obra de Paulo Freire, que começou a reunião de docentes aposentados do dia 30 de outubro. O encontro proporcionou um debate sobre a importância social da poesia.

Intitulada Que tal um pouco de poesia?, a atividade teve a participação da professora Graziela de Lamartine Barbosa, ocupante da cadeira número 32 da Academia Paranaense da Poesia. A convidada recitou versos de grandes autores, como Luís Guimarães Júnior e a paranaense Helena Kolody, além de falar um pouco sobre sua própria experiência como poetisa.

A discussão tratou da importância da linguagem poética como ferramenta de resistência, já que a arte – sobretudo a produção literária – existe como um espaço em que é possível provocar reflexões, expandir horizontes e pensar sobre as relações entre o eu e o outro no mundo, em um exercício de alteridade.

tamanho para facebookDocentes aproveitaram a oportunidade para compartilhar seus talentos

Graziela usou sua experiência no Centro de Letras do Paraná – entidade que promove ações de fomento ao trabalho de escritores do estado – para convidar os docentes a lerem poemas que escreveram.

Muitos professores já estavam preparados, com seus cadernos de poesia a postos. Outros, se sentindo inspirados pelo debate da tarde, redigiram alguns versos durante a reunião e decidiram compartilhar com os colegas.

Para Graziela, os aposentados que gostam de literatura devem continuar colocando seus pensamentos no papel e, acima de tudo, trocando experiências poéticas com os companheiros de luta. “Quando as palavras vêm do coração, o texto sai. E o texto é um retrato dos nossos tempos que fica como mensagem de esperança para os póstumos”, pontuou.

Fonte: APUFPR-SSind

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