Em Curitiba, milhares voltaram às ruas no sábado (2) contra as atrocidades do governo Bolsonaro

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Sem precisar pagar para manifestantes comparecerem, sem usar dinheiro público, sem usar os canais oficiais do governo, sem apoio de ruralistas e empresários bilionários fretando ônibus e pagando hotéis, sem apoio de veículos de mídia reacionária, sem marcar com meses de antecipação e sem cometer nenhum crime contra a Constituição, multidões de pessoas voltaram às ruas no sábado (2) em Curitiba, em centenas de cidades de todos os estados do Brasil e em diversos países do mundo contra as atrocidades do presidente Jair Bolsonaro, cujo negacionismo anticientífico foi responsável pela imensa maioria das mais de 600 mil mortes por Covid-19 no país, e que vem implementando um governo de morte voltado exclusivamente para as camadas mais ricas da sociedade.

Os atos foram convocados por diversos setores da sociedade civil organizada, incluindo entidades sindicais, movimentos sociais e 23 partidos políticos (de todos os campos, desde a esquerda até a ‘direta democrática’ e liberais).

 

Fome, miséria, morte e destruição

Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Gudes, (que deve ser investigado por manter empresas off-shore em paraísos ficais mesmo estando no governo, o que é proibido pela lei) conduzem uma política que está causando o esfacelamento da estrutura social e a economia do Brasil.

As escolhas do governo levaram milhões de famílias brasileiras à fome e à miséria. Hoje, pessoas fazem filas para ganhar restos de ossos porque não podem mais pagar pela carne e se arriscam cozinhando com álcool porque não podem pagar pelo gás de cozinha. A inflação em alta afeta a cesta básica, com recordes também dos preços dos combustíveis.

Com um congelamento salarial imposto pelos governos Temer e Bolsonaro, os professores federais também sofrem o impacto do aumento do custo e da redução da qualidade de vida e vive a instabilidade diante dos ataques e dos cortes na educação.

Enquanto o governo tenta sobreviver, entregando o comando do país e as chaves dos cofres públicos ao Centrão, tenta comprar apoio dos parlamentares para aprovar a Reforma Administrativa, com o objetivo de destruir os serviços públicos, as universidades e os nossos direitos, e segue espalhando fake news para tentar manter o apoio que ainda lhe resta nos setores mais radicalizados e violentos da sociedade (mas que cai a cada dia).

É preciso acabar urgentemente com essa política de mortes, mentiras, distorções e destruição que estão levando o Brasil para um abismo do qual terá muito dificuldades para sair.

A APUFPR e os professores da UFPR seguem lutando pela, pela universidade pública, pela ciência, pela Democracia e pelos direitos de todos.

 

Fonte: APUFPR


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