Em assembleia geral, docentes debatem programação para mobilização nacional em defesa da educação

No fim da tarde da última quarta (28), a categoria se reuniu no auditório da APUFPR-SSind para atender à convocatória de Assembleia Geral Extraordinária feita pela seção sindical e debater a programação para os dias 4 e 5 de dezembro, que serão datas de mobilização nacional em defesa da educação pública.

A mobilização foi convocada pelo ANDES-SN. As datas foram escolhidas porque, inicialmente, eram os dias previstos para a votação do Projeto de Lei (PL) 7.180/2014, mais conhecido como Escola sem Partido – ou Escola com Mordaça, como é chamado pelos movimentos da educação. A intenção das bancadas reacionárias da Câmara dos Deputados é votar a proposta até o dia 22 de dezembro para não deixar o ônus com o próximo governo.

Universidades públicas em todo o Brasil farão atos locais em defesa da liberdade de cátedra e do direito à livre manifestação de pensamento. Na UFPR, os docentes decidiram realizar atividades e debates que fortaleçam a resistência unificada contra a violência política e em favor da pluralidade de ideias.

A dinâmica se dará por meio do fortalecimento de comitês que trabalham essas questões, com os quais a seção sindical vem atuando nos últimos meses.

“Além de ser um dia de luta, também será uma data para apresentarmos o Comitê contra a Violência e Intolerância Política. O coletivo é formado por várias entidades que defendem a educação, incluindo a APUFPR-SSind”, explicou a primeira secretária da seção sindical, Sandra Mara Alessi.

Docentes indicaram delegados para congresso do sindicato nacional

Os professores também definiram os delegados que representarão os docentes da UFPR no 38º Congresso Nacional do ANDES-SN. O evento acontecerá de 28 de janeiro a 2 de fevereiro, na cidade de Belém do Pará.

Os docentes decidiram pela possibilidade de indicar alguns nomes de colegas que não estavam presentes, para compor a delegação. A deliberação foi motivada pelo entendimento de que as discussões desenvolvidas terão uma importância primordial para a luta no próximo ano – que promete ser cheio de desafios.

O grupo que participará dos debates no Pará será composto por 12 delegados da base, um delegado da diretoria, três observadores e um suplente.

A homologação da lista final de professores que irão ao Congresso será realizada assim que todos os nomes indicados em Assembleia confirmarem a possibilidade de participar das atividades.

Para o docente do Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT) João Negrão, que participou da assembleia, o evento será estratégico para o enfrentamento das ameaças que surgirão nos próximos 4 anos. “Acredito que será um congresso com temas bastante fortes. Vai ser um espaço de preparação, com muitas propostas, muitas resoluções e definição de um calendário de lutas já no primeiro ano do governo para que a gente possa resistir”, afirmou.

Fonte: APUFPR-SSind

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