Em assembleia, docentes da UFPR aprovam adesão à paralisação do dia 30 de maio em defesa da educação

28 de maio de 2019

Na tarde desta segunda-feira (27), docentes da UFPR se reuniram em uma assembleia geral extraordinária convocada pela APUFPR-SSind e aprovaram a adesão à paralisação em defesa da educação pública convocada para a próxima quinta-feira (30).

A mobilização está sendo construída pelo movimento estudantil em todo o Brasil, como uma resposta aos cortes orçamentários instituídos e mantidos pelo Governo Federal. Por ampla maioria, os professores decidiram que a mobilização na UFPR também será em defesa da Previdência e da seguridade social, parte do enfrentamento à proposta de Reforma da Previdência do Governo Federal.

A APUFPR-SSind também está construindo o movimento em conjunto junto com coletivos e sindicatos que representam outras categorias.

Em Curitiba, ato está marcado para o fim da tarde

Na capital do estado, a manifestação unificada está marcada para as 18h. O ato irá acontecer na Praça Santos Andrade, em frente ao Prédio Histórico da UFPR.

O local é um palco histórico de luta e símbolo da educação pública no estado. Para além desses fatores, a concentração nesse espaço no dia 30 de maio ganha um novo significado desde o último domingo (26), quando um grupo arrancou uma faixa com os dizeres Em defesa da educação pública, que foi providenciada pela APUFPR.

Por isso, os docentes aprovaram que a faixa seja recolocada no Prédio Histórico da UFPR uma hora antes da manifestação, às 17h.

Durante a assembleia, os docentes decidiram por unanimidade que um dos responsáveis pela ação, que foi protagonista em um vídeo viral nas redes sociais declarando que a faixa simbolizava um ato ideológico e atacando a organização sindical, será responsabilizado pelas declarações.

A mobilização da próxima quinta-feira irá mostrar que faixas e cartazes são apenas uma consequência do poder de mobilização da comunidade acadêmica e de todos aqueles que defendem a universidade pública, e que ataques antidemocráticos não enfraquecem a luta histórica em defesa do conhecimento, da liberdade e da autonomia.

Fonte: APUFPR-SSind


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