Docentes universitários argentinos realizam paralisação de três dias

Os docentes universitários argentinos realizam, desde a segunda-feira (28), uma paralisação de três dias para lutar por reajuste salarial e em defesa das universidades públicas. De acordo com o sindicato Conadu Histórica, há grande adesão nas universidades e nos colégios pré-universitários de todo o país.

Foram realizadas atividades como a instalação de acampamentos, coletivas de imprensa e aulas públicas em diversas universidades, como a Nacional do Litoral (Santa Fé), a Nacional do Sul (Bahía Blanca) e a Nacional do Nordeste (Corrientes). A paralisação é uma resposta dos docentes à falta de propostas do governo argentino frente à reivindicação de reajuste salarial de 25%.

Luis Tiscornia, secretário-geral da Conadu Histórica, afirmou que o início da paralisação de 72h coincide com a continuidade das lutas dos trabalhadores do Metrô de Buenos Aires e com o começo da Marcha Federal dos Movimentos Sociais que, partindo de todos os cantos do país, chegará a Buenos Aires no dia 1º de junho. “Nós vamos defender nosso salário. Diante do crescimento da inflação convocamos a maior unidade possível e a firmeza para defender a educação pública”, afirmou.

Na terça-feira (29), as atividades da paralisação lembraram o 49º aniversário do Cordobazo, revolta popular que aconteceu na segunda maior cidade do país, em 1969. Na quarta-feira (30), serão realizadas uma série de atividades em frente ao Ministério da Educação da Argentina, como uma partida de futebol entre os docentes e uma equipe que representará o Fundo Monetário Internacional (FMI) – recentemente chamado pelo presidente multimilionário Mauricio Macri para ajudar na aplicação do ajuste fiscal no país.

Com informações e imagem de Conadu Histórica.

Fonte: ANDES-SN

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