Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso entram em greve

Os docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso decidiram, na segunda-feira (13), entrar em greve até que os seus salários do mês de outubro sejam pagos. 

Nas assembleias realizadas nos campi da universidade, a categoria aprovou alguns encaminhamentos. Entre eles, solicitar uma audiência com o governador do estado e cobrar o pagamento dos salários; publicizar a situação dos salários atrasados com a imprensa local e estadual, para divulgar os motivos da paralisação; judicializar o atraso no pagamento dos salários e solicitar providências ao Ministério Público; avaliar com a assessoria jurídica a possibilidade de fazer uma campanha de ações judicias individuais contra o Estado pelo atraso.

Os docentes deliberaram também por realizar atividades de discussão com os estudantes da Unemat sobre os motivos da paralisação, sobre as consequências da Emenda Constitucional 95/16 para a universidade, juntamente com atividades de divulgação da paralisação para a população, com aulas em praça pública, cafés da manhã, entre outras ações, e, ainda, propor ao Fórum Sindical – que reúne entidades sindicais do Mato Grosso – que sejam feitas ações para a realização de uma auditoria nas finanças do Estado, com o objetivo de obter um quadro real situação das mesmas.

Caso o salário de novembro também atrase, será realizada uma assembleia geral nos campi no dia 8 dezembro e participação na assembleia geral conjunta dos servidores do estado, no Fórum Sindical, no dia 11 de dezembro, em Cuiabá (MT).

“É muito importante que, em cada campus, sejam compostos comitês de mobilização para dar encaminhamento às propostas aprovadas, principalmente aquelas relativas ao diálogo com os/as estudantes e com a comunidade”, diz a nota da diretoria da Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat-Seção Sindical do ANDES-SN).

Os profissionais técnicos da Educação Superior (PTES) se reúnem na quinta-feira (16) para discutir a questão do atraso no pagamento dos salários e decidir se aderem ao movimento grevista ou não.

Imagem de Unemat.

Fonte: ANDES-SN


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