Docentes da UFPR participam do Dia Nacional de Mobilização

3 de abril de 2017

IMG_2233Sexta-feira (31), foi o Dia Nacional de Mobilização, com atos e atividades por todo o país. Os docentes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) participaram das mobilizações contra as reformas trabalhista e previdenciária e a Lei de Terceirização – sancionada por Michel Temer no mesmo dia, apesar da posição contrária da população.

Na parte da manhã, foi realizada uma audiência pública, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para debater a Reforma da Previdência. Estiveram presentes os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Paulo Paim (PT-RS) e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Centenas de pessoas estiveram na audiência e se posicionaram contra a Reforma, com gritos de “Não aceitaremos nenhum direito a menos” e “Fora Temer!” – que ecoavam pelos corredores da Alep – dando o recado aos deputados estaduais do Paraná.

Além dos senadores, diversos líderes sindicais e representantes de entidades estiveram presentes para apoiar o movimento de resistência à Reforma.

Audiência

De acordo com a senadora Gleisi Hoffmann, a Reforma da Previdência afeta todos os trabalhadores. Mas para as mulheres, os impactos serão ainda mais devastadores. “Eles [o governo federal e o Congresso Nacional] não conhecem a realidade deste país”, criticou a senadora.

Gleisi lembrou de estudos que comprovam que as mulheres trabalham até 7,5 horas a mais do que os homens. Para ela, enquanto o país não for igualitário na prática, não se pode falar em igualar regras para concessão de benefícios, como a aposentadoria.

IMG_2354A senadora também enfatizou como os trabalhadores rurais serão afetados, já que todos os membros da família precisarão contribuir mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para ter direito à aposentadoria – mesmo sem um salário fixo, e com as condições precárias de trabalho as quais estão sujeitos.

Sob muitos aplausos, o senador Paulo Paim criticou a Reforma da Previdência e defendeu a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, que irá investigar as contas da Seguridade Social.

O senador foi o responsável por instalar a CPI no Senado Federal, após conseguir 62 assinaturas. O requerimento para a criação da CPI foi apresentado no parlamento, em 21 de março.

“O parlamentar não é bobo. Eles sabem que o povo disse não a esta Reforma. Ele precisa ter um olho no parlamento e outro na rua. Nós somos empregados do povo”, defendeu Paim.

Ato

No final da tarde, os trabalhadores realizaram um ato na praça Carlos Gomes, no centro de Curitiba. Com cartazes, os manifestantes pediam a saída de Michel Temer, a defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e das leis trabalhistas, da Previdência Social e da Petrobrás como bens e direitos da população brasileira.

Fonte: APUFPR-SSind

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