Docentes da UFPR não aprovam deflagração da greve, mas manterão a mobilização

17 de maio de 2022
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Realizada de forma online na tarde desta segunda-feira, 16 de maio, a assembleia geral da APUFPR não aprovou a deflagração imediata de greve da categoria a partir do dia 23, mas pela continuidade da construção desta mobilização.

A votação na assembleia atendeu a um chamado do ANDES-SN, que está consultando todas suas sessões sindicais para saber se adere ou não à greve unificada dos servidores públicos federais.

Com a votação, os professores da UFPR optaram por seguir mobilizados e construindo o calendário de atividades para uma possível deflagração da greve, a depender do avanço da mobilização nacional da categoria.

Durante toda a reunião, o presidente da APUFPR, Paulinho Vieira Neto, e a vice-presidente, Andréa Stinghen, tiraram dúvidas de professoras e professores e expuseram o quadro das mobilizações do funcionalismo federal pela reposição inflacionária de 19,9%, índice de perdas calculadas desde o começo do governo Bolsonaro.

 

Informes sobre outros temas

Vice-presidente da APUFPR, Andréa Stinghen inaugurou os trabalhos da assembleia com um informe sobre atividades recentes do sindicato.

Um dos pontos destacados foi o ingresso da APUFPR no Observatório do Conhecimento, como forma de integrar as lutas sindicais locais aos temas da política nacional, neste caso, com maior foco na defesa da ciência e tecnologia.

Como lembrou Andréa, o Observatório tem tido boa interlocução com parlamentares e também ocupado espaço midiático, com denúncias que pautaram veículos como TV Globo, Globo News e no UOL na última semana.

Ela também informou sobre a participação da APUFPR em um evento organizado pelo ANDES-SN, que debateu a democracia nas instituições federais de ensino e a luta contra intervenções naquelas que estão sendo geridas por reitores que não foram escolhidas por suas comunidades. Além disso, Andréa ainda deu um panorama sobre os processos jurídicos referentes à insalubridade, que estão sendo levados a cabo na Justiça.

A dirigente também lembrou do ganho judicial do adicional noturno, salientando que os professores que trabalham à noite precisam atentar para esse benefício, e que as progressões vencidas judicialmente já estão sendo pagas, começando a constar nas folhas de pagamento.

 

Fonte: APUFPR

 


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