Docentes da UFPR aprovam condicionantes para o retorno às atividades presenciais

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Docentes da UFPR aprovam condicionantes para o retorno às atividades presenciaisOs docentes da UFPR se reuniram ontem (18) em Assembleia e aprovaram uma série de fatores condicionantes para o retorno às atividades presenciais na instituição.

Com base em uma proposta inicial apresentada pela APUFPR (e que englobava também os elementos reivindicados pelo CRAPUFPR), os docentes puderam debater sobre cada ponto, apresentar sugestões de acréscimos e modificações, em um processo democrático que proporcionou um amplo debate sobre a realidade da instituição.

Um documento com todos os pontos aprovados será apresentado hoje (19) ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), em sessão já que havia sido convocada para debater o tema (motivo pelo qual a Assembleia foi convocada em caráter emergencial).

A proposta da APUFPR partiu do princípio de que a pandemia de Covid-19 tem caráter bastante dinâmico e vem exigindo enormes esforços por parte das comunidades científicas e acadêmicas. Mesmo em meio às crises (sanitária, econômica, social e humana) pelas quais passa nosso país, a universidade e a ciência têm dado respostas importantíssimas em favor de seu enfrentamento. Respostas tais que precisam ser sempre renovadas e atualizadas.

‌Sabemos que são essas respostas e também nossas perguntas que reforçam a relevância social de nossa existência como instituição pública, bem como nossos fazeres múltiplos, com destaque especial para as nossas contribuições no ensino, na pesquisa e na extensão.

No que concerne às atividades de ensino, as ações adotadas pelas universidades, desde 2020, incluíram a utilização das atividades didáticas em sistema remoto, enquanto uma medida emergencial que cumpriu seu papel, apesar do ônus compartilhado de diferentes formas por todos os atores envolvidos.

Temos urgência de continuarmos, como universidade, defendendo nossa existência, nossa forma de organização autônoma e um orçamento digno, em um cenário de caos político, econômico, cultural e sanitário, bem como de fazer tal defesa junto com a nossa comunidade e com a sociedade de forma mais ampla.

A APUFPR compreende as grandes demandas sociais pelo retorno presencial, e que parte de nosso reconhecimento social dependa dele, tal retorno presencial não pode de forma nenhuma ocorrer sem considerar as questões de biossegurança de docentes, servidores técnico-administrativos e discentes, e também as questões laborais que dizem respeito aos profissionais da educação superior.

Fonte: APUFPR


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