Os docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram, por unanimidade, em assembleia realizada na terça-feira (14), pela manutenção da greve da categoria. A assembleia foi realizada em meio à operação policial que prendeu a cúpula do PMDB, partido que governa o Rio de Janeiro.
Entre as deliberações da assembleia, está a intensificação da campanha com o mote “Não é crise, é roubo”. Decidiu-se ainda por ações internas que mobilizem a universidade, com panfletagens e manifestações.
Na manhã dessa quinta-feira (16), os docentes se somaram à vigília dos servidores estaduais, durante a reunião com o governador Pezão. Nesta sexta (17), irão ao Conselho Universitário na sexta (17), para leitura de carta do Comando de Greve. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 22 de novembro, às 14h.
Reunião com o governador
Deborah Fontenelle, vice-presidente da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj – Seção Sindical do ANDES-SN), avaliou, por meio de um vídeo divulgado pela Seção Sindical, a reunião realizada nessa quinta com o governador Luis Fernando Pezão. De acordo com a docente, o governador ouviu as reclamações sobre o atraso de salários das categorias e disse que espera pagar os salários atrasados até o dia 27. Sobre as promoções e progressões na carreira, Pezão disse que só tratará do tema após a regularização do pagamento dos salários.
“Nós temos que permanecer alertas, em luta, para cobrar todas as promessas que foram feitas”, disse a docente após a reunião. Uma nova agenda com o governador fluminense foi marcada para 14 de dezembro.
Com informações e imagem de Asduerj-SSind.
Fonte: ANDES-SN
