Debate da APUFPR-SSind discute acesso físico à universidade

tamanho para site-2Problemas de segurança não são uma novidade dentro da UFPR. Há anos, a comunidade acadêmica debate maneiras de garantir a integridade física de todos que circulam pela universidade.

Alguns setores da instituição solicitam que catracas sejam instaladas nos campi, limitando o acesso. No entanto, essa possível solução implica em subverter o caráter agregador do espaço público, criando um distanciamento entre a UFPR e a comunidade.

Diante dessa situação, a APUFPR-SSind promoveu o debate A universidade como um espaço público e livre ou com acesso restrito? No dia 20 de novembro, alunos e professores se reuniram no salão nobre da faculdade de direito para discutir o problema.

O tema foi debatido pela docente do curso de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP) Mônica Junqueira de Camargo, que pesquisa arquitetura brasileira e patrimônio histórico; pelo docente José Ricardo Vargas de Faria, do programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano (PPU) da UFPR; e pelodocente aposentado do setor de Ciências Sociais Aplicadas da UFPRLafaiete Neves.

Caminhos que vão além da barreira físicatamanho para site-3

O debate foi além da mera questão de segurança e discutiu a inserção de catracas em um viés político. Para o diretor de imprensa da APUFPR-SSind, Cássio Alves, criar um obstáculo físico para o acesso à universidade dificultaria o diálogo da comunidade acadêmica com a sociedade.

“A arquitetura da nossa universidade tem um espaço majoritário de salas de aula e corredores. Não há um local para convivência e debate. Hoje nós discutimos a existência de vários espaços públicos que não têm portas e nenhuma barreira de acesso. Isso proporciona uma vida comunitária muito diferente da que estamos acostumados. Uma catraca física é também uma catraca simbólica”, explicou Cássio.

Durante a discussão, foram sugeridos outros encaminhamentos, como melhorar a iluminação nos campi e criar formas de aumentar a circulação de pessoas na UFPR.

“A universidade com que os estudantes sonham é uma universidade de portas abertas, integrada com a comunidade. Acreditamos que vamos conseguir um espaço seguro não por meio de medidas restritivas de uso, mas sim por abri-lo cada vez mais”, afirmou a estudante Bárbara Nogueira, do curso de História, que também participou do debate.

Fonte: APUFPR-SSind

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