Comando de Greve da UEPB faz seminário sobre dívida pública e orçamento do estado

Com o tema ‘O Lugar da UEPB e da Dívida Pública no Orçamento Geral do Estado da Paraíba’, o Comado de Greve dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizou na manhã dessa quinta-feira (4) um seminário que discutiu a realidade orçamentária da instituição. O evento ocorreu no auditório do Curso de Psicologia do Campus I da UEPB, que fica no bairro de Bodocongó, em Campina Grande.

Participaram como palestrantes do evento o presidente do Sindifisco da Paraíba, Manoel Isidro, que apresentou as receitas estaduais adquiridas ao longo dos últimos anos, bem como o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), José Menezes, que fez uma relação entre as dívidas públicas estaduais e os serviços que precisam ser direcionamos para a população.

O presidente do Sindifisco destacou que as receitas estaduais cresceram nos últimos tempos, o que não justifica os cortes nos orçamentos para os serviços púbicos estaduais, a exemplo da própria UEPB. Já o professor José Menezes enfatizou em sua fala a importância do fortalecimento da luta em defesa da universidade, o que consequentemente beneficia a sociedade como um todo.

De acordo com a organização do evento, o intuito desse seminário foi instrumentalizar a luta da categoria no que se refere à autonomia da própria UEPB. “Enquanto professores da UEPB, precisamos conhecer mais de perto qual é o orçamento estadual e qual é o lugar que a dívida pública e que a UEPB ocupam nesse orçamento. Não dá para reivindicar autonomia se a gente não compreende o que consiste estas receitas”, explicou a professora Jordeana Davi Pereira, integrante do Comando de Greve dos Docentes da UEPB, acrescentando que a instituição tem direito a 3% das receitas estaduais e que esse evento possibilitou à comunidade acadêmica uma melhor compreensão da distribuição desses recursos.

Greve na UEPB
Os docentes da UEPB deflagraram greve no dia 12 de abril, reivindicando a reposição de perdas salariais de 23,61%, o descongelamento das progressões de carreira, a derrubada da portaria da reitoria (246/2017) – que determinou cortes de custeio e investimentos -, o cumprimento pelo governo do estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo com a categoria sobre a crise orçamentária da universidade. No dia 25, os técnicos-administrativos também decidiram por paralisar as atividades, por tempo indeterminado.

Fonte: ANDES-SN


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