As universidades federais já têm suas ações de inovação, pesquisa e extensão beneficiadas pelo investimento público para manterem a excelência na produção de conhecimento. Ainda assim, elas também já recebem investimento em parcerias firmadas com a iniciativa privada.
Mas o mercado, de forma geral, é voltado para o lucro, e busca investir em busca de resultados que atendam a essa premissa. No ambiente das universidades federais com o Future-se, isso deixaria de ser exceção para virar regra. Com o tempo, as instituições deixariam de servir como motor para o desenvolvimento econômico e social e passariam a ser instrumento de interesses particulares.
De aplicações não imediatas, mas indispensáveis para a independência do futuro brasileiro, áreas como Ciências Humanas, bem como as pesquisas básicas realizadas nas universidades, dificilmente serão alcançadas nessas parcerias.
Ou seja, nesse aspecto, o Future-se não traz novidade alguma.
O Future-se parece muito bom para ser verdade. E não é: nem bom, nem VERDADE.