Caros (as) colegas Professores (as) da UFPR,

Prancheta 6

A chapa 2 – Autonomia e Luta, que concorre às eleições para diretoria da APUFPR-Ssind no biênio 2021-2023 é formada por jovens professores e por colegas com importante trajetória na luta pela educação pública.

Defendemos a Universidade Pública, Gratuita, Democrática, Autônoma, Laica, e de Qualidade. Seu objetivo deve ser o enriquecimento científico e cultural e a construção de uma sociedade justa e sem desigualdades sociais.

Nunca isso foi tão necessário. A crise econômico-sanitária, com responsabilidade decisiva do governo federal, resulta em milhares de mortes diárias, em aumento do desemprego, da desigualdade social e da miséria.

Os serviços públicos, fundamentais no combate às desigualdades e na proteção social, sofrem com desfinanciamento, suspensões de concursos, privatizações e intervenções autoritárias.

As Universidades Públicas, assim como os órgãos de fomento à ciência e tecnologia, sentem os efeitos dramáticos desses ataques.

Perante estes desafios, é preciso uma gestão da APUFPR-SSind presente e participativa, autônoma e comprometida com os reais interesses dos professores e da maioria da população brasileira.

Diante da incapacidade da atual diretoria da APUFPR-SSind, nos propomos a contribuir na organização dos docentes para a luta, tão necessária atualmente.

Conheça melhor nossas ideias e propostas aqui

 

Presidente: Rogério Miranda Gomes, Saúde Coletiva

Vice-presidente: Cássio Alves, Centro de Estudos do Mar

Secretário Geral: Bruno Peixoto Carvalho, Psicologia

1º Secretário: Rafael Germano Dal Molin Filho, Engenharia de Produção, Campus Jandaia do Sul

Tesoureira Geral: Sandra Mara Alessi, Enfermagem

1º Tesoureiro: Eduardo Chemas Hindi, Geologia

Diretor Administrativo: Allan Kardec de Lima, Farmácia

Diretor Cultural: Roberto G. Barbosa  Educação do Campo, Setor Litoral

Diretor de Esportes: Marco Aurélio de Mello Machado, Solos e Engenharia Agrícola

Diretora de Imprensa: Claudia Mendes Campos, Literatura e Linguística

Diretor Jurídico: Geraldo Balduino Horn, Teoria e Prática de Ensino

Diretora Social: Elizabeth Garzuze da Silva Araújo, professora aposentada, Saúde Coletiva

 

A chapa 2 – Autonomia e Luta, defende que os/as docentes possam dedicar-se ao ensino, pesquisa e extensão de modo independente aos interesses políticos e econômicos. Defendemos o regime de dedicação exclusiva (DE) para todos docentes MS e EBTT. Esse regime estabelece na prática, não somente uma composição salarial, mas um modo de expressão da carreira na efetivação da Educação, da Pesquisa e Inovações Públicas socialmente referenciadas.

A carreira que temos é diversa da que defendemos, principalmente quanto à progressão e valorização salarial. Nossa última correção foi estabelecida pela lei 13.325/2016 que junto a lei n° 12.772/2012 transformaram a carreira em uma tabela salarial, desvinculando o vencimento básico do piso. Esta tabela desvinculou o salário, dos diferentes regimes e níveis, do piso remuneratório, que deveria ser o regime de 20h para o professor com aperfeiçoamento no primeiro nível. Essa mudança provocou uma distorção nos vencimentos básicos, de modo que o valor da hora de trabalho para o regime de 20h é maior do que o de 40h.

Quanto à aposentadoria, os novos docentes já sabem que não poderão usufruir da integralidade e da paridade salarial. Se atingirem o último nível da carreira, sabem que no momento da aposentadoria terão uma redução nos vencimentos de 75%. Por outro lado, para os atuais aposentados, o fantasma da PEC 32/2020 (reforma administrativa) continua a assombrar. A aprovação desta reforma vai inviabilizar, em alguns anos, os pagamentos dos vencimentos aos aposentados pelo Regime Próprio de Previdência.

Nossas perdas salariais se acumulam há anos. De março de 2015 a março de 2021, a inflação acumulada (IPCA) foi de 36,4%, mas a tabela salarial do docente no regime DE e com doutorado teve reajustes entre 10,1% e 17,5 %. Ou seja, os/as docentes estão com os salários defasados em média 15%, a contar somente os últimos 6 anos. Em Outubro de 2018 a reivindicação da recomposição salarial dos servidores públicos foi de 25,63%. Por isso é urgente recuperar a valorização da nossa carreira docente, que pressupõe a valorização salarial.

Precisamos nos unir para defender a Educação pública e valorizar nossa carreira!

Acesse aqui a versão integral de nosso texto sobre a Carreira Docente e siga nossas redes sociais!

 


BOLETIM ELETRÔNICO


REDES SOCIAIS