Camarões geram renda sustentável para pequenos aquicultores graças à UFPR

No episódio de hoje da série Universidade Além dos Muros – criada pela APUFPR-SSind para destacar a influência positiva de trabalhos dos docentes da Universidade Federal do Paraná na sociedade, por meio da tríade pesquisa, ensino e extensão – vamos conhecer o Laboratório de Carcinicultura da UFPR.
Quando pensamos em camarão, em geral é nas espécies de água salgada e criadas no litoral. Mas outras espécies menos conhecidas habitam a água doce e são mais próximas biologicamente das lagostas. Esse aspecto, e seu sabor suave, fazem do camarão-de-água-doce uma variação considerada sofisticada por especialistas em culinária. Apesar de esse produto ter grande potencial de vendas, ainda não é encontrado com facilidade por chefs de cozinha, pois o cultivo não é muito difundido.
Para promover a carcinicultura (cultivo de camarões) das espécies de água doce no oeste do Paraná,  o docente Eduardo Ballester, do Departamento de Zootecnia do Setor Palotina da UFPR, iniciou há cerca de sete anos o projeto Carcinicultura no Oeste do Paraná. De lá para cá, a criação de camarões, antes algo que nenhum aquicultor da região fazia, tornou-se um hábito e uma opção economicamente viável de criação. Isso porque, aliada ao já popular cultivo regional da tilápia (as espécies podem dividir o mesmo tanque, com benefícios mútuos), a criação do camarão-de-água-doce fica econômica e sustentável, sendo um subproduto dos peixes.
Quer saber mais sobre esses camarões e o trabalho feito pela UFPR para difundir essa produção? Assista ao nosso vídeo!

Fonte: APUFPR-SSind


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