Audiência pública com a Reitoria debate direito de greve dos servidores técnico-administrativos

20171116_AudiênciacomReitor-14 (1)Na última quinta-feira (16), a APUFPR-SSind, o Comando Local de Greve dos Técnicos Administrativos da UFPR (CLG TAEs) e o Diretório Central dos Estudantes da UFPR (DCE UFPR) realizaram uma audiência pública com a Reitoria para debater o direito de greve dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs).

Os TAEs da UFPR estão em greve desde o dia 10 de novembro, em adesão à greve nacional deflagrada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), em defesa dos direitos dos servidores públicos e contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.

A paralisação é motivada também pela rejeição à Medida Provisória (MP) 805/2017, que congela os vencimentos dos servidores neste ano.

De acordo com a diretora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná (Sinditest-PR), Carla Cobalchini, a greve é uma ação de resistência para impedir a votação da Reforma da Previdência. “Entendemos que se a votação da Reforma da Previdência for adiada para 2018, as chances de aprovação serão ainda menores tanto pela resistência dos trabalhadores quanto pela perda de força política do governo federal”, explicou.

Em 12 de novembro, a Reitoria publicou uma nota dizendo que os trabalhadores podem ter os dias de greve descontados de seus salários devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Após pressão feita pelas entidades, a Reitoria recuou e afirmou que o corte do ponto não será feito sem que haja uma ampla negociação com a categoria e que as chefias dos setores e departamentos da UFPR serão orientadas a seguirem esse posicionamento.

Segundo o diretor de imprensa da APUFPR-SSind, Cássio Alves, sobre o direito de  greve não há negociação. “O direito de greve é um direito fundamental que não pode ser cerceado. Os trabalhadores têm o direito de exercer uma posição política com autonomia e as reivindicações dos TAEs são também as dos docentes. Apoiamos a mobilização dos servidores, que não pode ser impedida pelo corte do ponto ou qualquer outra medida que vise retirar esse direito”, ressaltou.

Fonte: APUFPR-SSind

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