Ato reúne 10 mil em São Paulo na Assembleia da Classe Trabalhadora

21 de fevereiro de 2019

Com a presença de trabalhadoras e trabalhadores de várias partes do país, as centrais sindicais brasileiras realizaram nesta quarta-feira (20) um forte ato político. A Assembleia da Classe Trabalhadora reuniu cerca de 10 mil pessoas na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Na pauta, a organização da luta contra a Reforma da Previdência, apresentada hoje pelo governo federal no Congresso Nacional.

“Hoje é um dia histórico para nossa classe. O ANDES-SN esteve presente com seus diretores e diversas seções sindicais também participaram nesse grande dia de mobilização nacional. Compareceram milhares de pessoas com intervenções de entidades, movimentos sociais e também das centrais sindicais no carro de som. Foi um ato muito importante para impulsionar a luta contra a contrarreforma da previdência”, ressaltou. Ele lembrou que ontem (19), o Sindicato Nacional também participou do lançamento do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas.

Gonçalves afirmou ainda que o ato em São Paulo não é uma manifestação isolada e marca o início de uma grande luta em defesa dos direitos de aposentadoria. “Hoje, vários estados também estão replicando, estão realizando atos semelhantes e ao final do dia que teremos um balanço também em outras cidades de outros estados Brasil afora. Nós sairemos vitoriosos e vitoriosas derrotando essa contrarreforma da Previdência”, concluiu.

Centrais organizarão outros dias de luta unificada
A Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora neste dia 20 lançou o Manifesto unificado das centrais sindicais contra Reforma da Previdência. O documento afirma o início de um processo de mobilização nacional, com atos públicos e protestos nos locais de trabalho. Além de propor uma ampla campanha de conscientização da população sobre a gravidade da proposta.
O documento antecipa que será definido um dia nacional de lutas e mobilizações em defesas das aposentadorias e da Previdência. Afirma que os dias 8 de Março – Dia Internacional da Mulher e 1° de Maio – Dia Internacional do Trabalhador também serão datas de mobilizações unificadas contra a reforma.
As centrais sindicais se reúnem novamente na próxima terça-feira (26) para avançar na construção do calendário de lutas.
Fonte: ANDES-SN


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