Arte cerâmica é tema da primeira reunião de docentes aposentados de 2018

28 de março de 2018

20180327_Reuniao_Aposentados-7Ontem (28), o coletivo de docentes aposentados da APUFPR-SSind realizou o primeiro encontro do ano, proporcionando maior conhecimento sobre cerâmica e, sobretudo, incentivando os aposentados a adotarem atividades que estimulem a criatividade e ocupem o tempo livre de maneira prazerosa.

Para falar sobre o processo de produção de peças em cerâmica, nada melhor do que as experiências das colegas e docentes aposentadas Eliana Heemann e Elizabeth Garzuze Silva Araújo, que atualmente desenvolvem suas peças no ateliê próprio de Eliana.

A docente aposentada Zélia Passos, que também apresentaria o tema O Encontro da Arte Cerâmica, não pôde participar. O envolvimento com a cerâmica partiu dela, que foi apresentadora da técnica para Eliana, que a apresentou para Elizabeth.

Eliana começou contando sobre como conheceu a cerâmica em um encontro não combinado com Zélia. O interesse surgiu tão rápido que logo ela decidiu expandir sua experiência indo para um curso no Japão e, por ser grande fã da arte Ikebana, foi lá que ela se descobriu apaixonada pela cerâmica. Em seguida, enfatizou que a arte em cerâmica não tem necessidade de ter algo pré-estabelecido.

Segundo ela, as coisas simplesmente acontecem quando as mãos estão em contato com a argila. Eliana comentou que as pessoas costumam dizer para ela que não sabiam desse seu dom para a cerâmica, então ela responde divertidamente: “nem eu”.

Para Eliana, foi uma grande descoberta se ver produzindo peças lindas, que decoram, são úteis e preenchem o seu dia a dia. “Quando eu me aposentei, decidi que eu trocaria o racional por uma liberação de ideias para aproveitar o meu tempo. A vida te dá muitas possibilidades que às vezes você não conhece, mas você pode descobrir. Foi assim que eu parei de me perguntar para que serve tal coisa e passei a experimentar, porque o processo de descoberta seria prazeroso”, contou.

20180327_Reuniao_AposentadosfbElizabeth Garzuze seguiu por esse caminho quando se aposentou. Ela explicou que de início pensou em fazer tear para ter maior contato com a arte e expandir as possibilidades de se ocupar com algo de que goste e que, por ser muito ansiosa, quando experimentou a cerâmica sentiu que a argila a ajudou a ter os pés no chão e a não se preocupar em excesso. Segundo ela, além de ser uma atividade prazerosa, trabalhar com a cerâmica pode ser um grande ganho para a saúde mental.

“Testei cerâmica em um curso e amei. Ainda estou em processo de aprendizagem, não me sinto segura em certas técnicas, mas a vantagem da cerâmica é que você não perde material, é possível desmanchar e começar uma peça nova. Reciclar. Renascer”, explicou.

Elas finalizaram o compartilhamento das experiências incentivando os colegas a experimentarem novas formas de arte para descobrirem do que realmente gostam, assim como elas se descobriram com a cerâmica, pois quando estamos abertos para as possibilidades, podemos ter surpresas muito agradáveis.

Fonte: APUFPR-SSind


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