APUFPR vai a Brasília para aumentar a pressão contra a Reforma Administrativa

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Nesta semana, a APUFPR esteve em Brasília para pressionar parlamentares contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020).

Durante toda a quarta-feira (29), o presidente do sindicato, Paulinho Vieira, o secretário-geral, Paulo Opuszka, e o tesoureiro-geral, Roberto Portz, se reuniram com diversas lideranças do Congresso, inclusive da base do governo, para mostrar os prejuízos que a Reforma traria para os docentes federais, para as universidades públicas e para todo o conjunto dos servidores.

Os dirigentes também se reuniram com parlamentares da oposição, articulando esforços para que a Reforma Administrativa não seja colocada em votação, e participaram de atividades externas em conjunto com servidores de diversas categorias, vindos de várias regiões do país.

Corre em Brasília que o governo de Jair Bolsonaro não tem certeza de que possui os 308 votos suficientes para aprovar a PEC 32/2020 na Câmara dos Deputados e, por isso, está postergando a votação no plenário.

 

É certo que o governo vai utilizar esse tempo para tentar comprar o máximo de apoio possível, assim como fez com a Reforma da Previdência, quando liberou mais de R$ 5 bilhões em emendas para que deputados e senadores utilizassem eleitoralmente.

Para conseguir maioria na Comissão Especial, o governo articulou com os líderes de partidos da base a substituição de vários parlamentares que não haviam garantido voto favorável. Só na véspera da votação foram trocados 8 deles, o que garantiu ao governo maioria para aprovar uma versão piorada do texto produzido pelo relator. Isso vem gerando grandes crises dentro de vários partidos, com críticas e questionamentos às manobras dos líderes.

 

Reforçar a resistência

 

Nas próximas semanas, os diretores da APUFPR se reunirão com senadores e outros deputados. A movimentação é urgente, o governo tem o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que, em troca de benefícios, está empenhado em conseguir a aprovação do projeto.

Em virtude da proximidade com o período eleitoral e a ampla campanha feita por entidades e movimentos sindicais contra os deputados que votassem a favor da reforma que destrói os serviços públicos no Brasil, parlamentarem que inicialmente apoiavam a proposta, não querem que ela seja votada agora.

 

A pressão de servidores e de diversos setores da sociedade está surtindo efeito. Por isso, é preciso manter a mobilização, seja nas ruas (como no ato do dia 2 de outubro – ainda com limitações por causa da pandemia de Covid-19), no parlamento ou nas redes sociais.

 

Fonte:APUFPR


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